sábado, 29 de outubro de 2011

DIA DE VALORIZAÇÃO


Ao insensato não convém a vida regalada, quanto menos ao escravo dominar os príncipes! Prov. 19:10.

O texto de hoje mostra as dificuldades do insensato para valorizar o que tem. Se tem abundância, não sabe aproveitar. Desperdiça, gasta mal e, em pouco tempo, descobre que não lhe resta nada. É como o escravo que de repente vira príncipe. Como governar se nunca se preparou para isso?

Outro dia, a Polícia Federal descobriu um jovem de apenas dezoito anos, estagiário de um setor de segurança social, que criara um sistema através do qual retirava centavos de cada aposentado, sem que ninguém soubesse. A soma total era fabulosa e ia parar no seu bolso.

Nunca teriam descoberto o jovem delinqüente se ele não começasse a andar, de um dia para outro, com roupas de grifes, carros importados, esbanjando dinheiro com os amigos e vivendo um ritmo de vida incompatível com os duzentos dólares de salário.

O verso de hoje descreve esse inteligente, porém insensato, personagem. O tolo não valoriza o que tem.

Como você administra o que recebe das mãos de Deus? Não apenas as coisas materiais, mas também sentimentos, admiração, amor e o respeito que conquistou?

Quantas vezes converso com esposos tristes por terem perdido a família. Prometem um mundo de compreensão e carinho se a esposa os aceitasse de volta. A maioria delas responde: “Ele teve anos para fazer isso e não soube aproveitar.”

Por que será que os seres humanos valorizam as pessoas depois que as perdem? Você não percebe a importância de cuidar do corpo até que o médico diz que sua situação é delicada. Não valoriza o momento em que seus filhos são crianças até que chega o dia em que eles crescem e não querem mais brincar com você.

Faça de hoje um dia de valorização das pequenas ou grandes bênçãos que recebeu de Deus. Valorize pessoas. Seja grato por tudo, e seja feliz.

Não se esqueça hoje de que “ao insensato não convém a vida regalada, quanto menos ao escravo, dominar os príncipes”.
Escrito por Pastor Alejandro Bullón
Fonte: www.ministeriobullon.com


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A PRESENÇA CONSOLADORA DE DEUS

"Quando você atravessar águas profundas, eu estarei ao seu lado, e você não se afogará. Quando passar pelo meio do fogo, as chamas não o queimarão" (Isaias 43:2).

A Bíblia usa como figura o fogo e a água, para falar das aflições a que somos sujeitos, mas fala também da sua presença consoladora. "eu estarei ao seu lado".
Gostaria de partilhar com vocês, algo que me aconteceu no dia 14 de fevereiro de 1981, e que mostra a ação protetora de Deus, em nosso favor, nas nossas aflições.
Eu ainda me encontrava no serviço ativo, como policial civil, e trabalhava na Delegacia de Jacareí, Estado de São Paulo. Estava, naquele dia, de plantão, responsável pela administração da carceragem. Tudo começou às 11:00 horas; faltava uma hora para o término daquele plantão. Quando eu entrava no pátio do presídio para recolher os detentos que estavam no "banho de sol", num momento oscilante da segurança os detentos iniciaram uma rebelião, desarmando os guardas. Os presos ficaram todos soltos no pátio e demais compartimentos da carceragem.
Lembro-me que entrei no ambulatório, fechei a porta e acionei, como alarme, o interfone de todas as salas da delegacia, e orei ao Pai celestial, em nome de Jesus, pedindo a proteção que eu necessitava. Senti, naquele momento, como se a minha mente fosse anestesiada; era a presença do Senhor me trazendo paz e tranquilidade. Daí para frente eu era mais um refém, porém, sentia refrigério em minha alma.
Em cada momento que fiquei em poder dos detentos eu sentia a presença protetora de Deus.
Lembro-me quando o líder da rebelião me trancou numa cela onde estavam três detentos que não estavam participando da rebelião; dois porque aguardavam alvará de soltura e o terceiro porque os demais detentos o odeavam, tendo em vista o seu crime; ele havia assassinado uma menina de 12 anos e com um machado dividiu o corpo dela em 15 pedaços. Naquela cela senti as mãos do Senhor me protegendo.
Num outro momento, um detento forte me colocou num canto do pátio, e com revólver em punho, ia me matar, porque, dizia ele: "o senhor escondeu o molho de chaves que precisávamos para abrir os portões de acesso ao pátio externo". Este molho de chaves estava no meu bolso, e um preso chamado Sirineu impediu que eu fosse morto. Se não fosse o Senhor naquele momento eu havia morrido.
Os presos, por telefone, fizeram um acordo com o Juiz de Direito da cidade: Dois carros foram cedidos para saída deles, porém, os reféns, em número de cinco, seriam soltos.
Na realidade, quando os dois carros chegaram e os presos saíram à porta da delegacia, eu sentia uma dor, em virtude da pressão do cano de revolver na minha nuca; eu estava ali como escudo. Na frente da delegacia estavam policiais civis e militares de muitas cidades do Vale do Paraíba e inclusive de São Paulo; todos bem armados e prontos para atirar. Senti que o Senhor havia dado ordens aos seus anjos a respeito de mim, para impedir o tiroteio, na saída do primeiro carro. Os presos que ocuparam o primeiro carro me levaram consigo e me deixaram próximo da cidade de Santa Branca, de onde eu voltei são e salvo.
Na saída do segundo carro houve um tiroteio intenso, que resultou na morte de diversos presos e de um capitão da Polícia Militar. Morreu também um líder da APAC- Associação de Proteção e Assistência aos Condenados, Franz de Castro, um grande amigo; o Senhor Jesus achou por bem levá-lo consigo.
Usando a linguagem figurada da Bíblia, naquela ocasião eu passei pelo fogo e pela água da aflição, porém, o Senhor estava comigo.
Nunca mais eu fui o mesmo. A minha comunhão com Deus ficou mais aperfeiçoada; saí fortalecido e mais forte na minha fé. O desejo de servir o Senhor aumentou consideravelmente.
Hoje, devido minha idade e estado de saúde, não tenho condições de ser mais ativo na igreja, mas todos os dias faço da mesa do meu computador um púlpito, e da internet um dispositivo para que as mensagens do Senhor, através do meu ministério, cheguem às pessoas, e as famílias sejam abençoadas.
Quando passamos pelas águas e pelo fogo da aflição é sinal que o Senhor tem algo importante para nossa vida.
Escrito por: Adolpho Salgado-Ministro do Evangelho

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O CUIDADO DIVINO NA ENFERMIDADE

"O Senhor o sustentará no leito da enfermidade, e o restaurará da sua cama de doença" (Salmo 41:3).

Não existe nada mais reconfortante do que saber que o Senhor cuida de nós quando estamos enfermo. É ele que renova as nossas forças e faz a alegria voltar ao nosso rosto. "Ele é o nosso socorro bem presente na nossa angústia" (Salmo 46:1).
Tanto os cristãos (aqueles que fazem parte do Corpo de Cristo que é a Igreja), como também os não cristãos, sofrem com doenças. Os cristãos, porém, tem o privilégio de sentir a presença de Deus ao seu lado, no leito da enfermidade.
É no período de enfermidade que o Senhor mais marca a sua presença. É no leito de dor que o cristão estreita sua intimidade com Deus.
É no leito de enfermidade que o Senhor corrigi nossos caminhos. É no leito de aflição que o Senhor revela aos nossos ouvidos, e nos dá a conhecer as grandes coisas a respeito da sua Igreja e de seu Reino.
É no leito de enfermidade que descobrimos o quanto ainda somos imperfeitos. É, também, no leito de enfermidade que o Senhor cura a nossa alma e renova todo nosso ser para continuarmos a servir na sua seara. É no leito de enfermidade que somos convidados a proceguir para alcançar o alvo para o qual fomos alcançado por Cristo.
Se você é do Senhor e está passando por problemas de saúde, leve em conta esta mensagem. Se você não é do Senhor e está enfermo, lembre-se que na realidade o Senhor está perto de você. Eu o aconselho a buscar o Senhor, de todo o seu coração, enquanto há tempo. A Bíblia diz: "Busquem ao Senhor enquanto se pode achar, invoquem-no enquanto está perto" (Isaias 55:6).
Lembre-se, o Senhor quer cuidar de você no leito de sua enfermidade. Ele quer restaurar você por completo e lhe dar vida abundante.
Escrito por: Adolpho Salgado

domingo, 23 de outubro de 2011

DEUS TEM PROMESSAS PARA OS JUSTOS

"Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas. Ele lhe preserva todos os seus ossos; nem sequer um deles será quebrado" (Salmo 34:19-20).

Quem são os justos? São aqueles que foram justificados por Deus, tendo em vista o sacrifício de seu Filho Jesus Cristo. "Ele (Cristo) foi entregue por nossos pecados, e ressurgiu para a nossa justificação. Sendo pois justificados pela fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo, mediante quem obtivemos entrada pela fé a esta graça..." (Romanos 4:25; 5:1-2).
Aqueles que são justos, isto é, que foram justificados, não estão livre das aflições, pois é nas aflições que eles são provados e fortalecidos. Lembrem-se que, é nos vales de lutas, de aflições, que o Senhor, como nosso pastor amado, marca mais a sua presença protetora.
No versículo 20 há uma promessa com respeito à pessoa de Jesus na cruz; e é claro, essa promessa se cumpriu.
Deus tem promessa de livramento para aqueles que são justos, que foram justificados.
Deus tem promessas de livramento também para você, e essas promessas serão cumpridas; basta que você creia em Deus e na sua obra redentora, através de seu Filho. Pela fé, passe a gozar dos benefícios destinados aos justos, em Cristo Jesus nosso Senhor.
Escrito por: Adolpho Salgado-Ministro do Evangelho

sábado, 22 de outubro de 2011

TESTEMUNHAR, SERVIR E ADORAR

"Seis dias antes da páscoa, Jesus chegou a Betânia, onde vivia Lázaro, a quem ele ressuscitara dentre os mortos. Ofereceram-lhe ali um jantar. Marta servia, e Lázaro estava entre os que se reclinavam à mesa com ele.
Então Maria tomou uma libra de um nardo puro, um perfume muito caro, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos. E toda a casa se encheu com a fragrância do perfume" (João 12:1-3).

Nesse jantar em Betânia, a presença dos irmãos, Lázaro, Marta e Maria, nos mostra algumas atribuições da Igreja, que são importantes; como por exemplo:

TESTEMUNHAR:
Lázaro estava ali, como testemunho de Cristo, seu amigo, salvador e Senhor. Lázaro havia sido ressuscitado por Cristo, após quatro dias no sepulcro.
O Senhor nos chamou para sermos testemunha dele. Antes de ser elevado aos céus Jesus falou aos discípulos: "Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós, e serme-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra" (Atos 1:8).
Então, testemunhamos de Cristo com a nossa própria vida, e no poder do Espírito Santo. Assim, as pessoas saberão que existe em nós um amor que vem de Deus; vamos ser alegre em qualquer circunstância e carregar uma paz interior que excede todo entendimento.
A paciência, a benignidade e a bondade farão parte da nossa vida. Seremos fiéis a Cristo e perseverante em viver a sua sã doutrina, trazida pelos apóstolos, mesmo estando sujeito a morrer por essa causa.
A mansidão, como resultado de uma entrega de direito, ou seja, o negar a nós mesmo e renunciar a tudo que temos (Marcos 8:34; Lucas 14:33), passa a ser uma característica nossa, como igreja; como também o dominar-se a si mesmo, porque testemunhamos de Cristo sob a virtude do Espírito Santo.

SERVIR: "Marta servia". Se fazemos parte do Corpo de Cristo, que é a Igreja, certamente teremos a natureza de servo, pois Cristo nos deu exemplo. "(Cristo) sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas a si mesmo se esvaziou, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz" (Filipenses 2:6-8).

ADORAR: Maria estava prostrada aos pés do Senhor. Sem pronunciar uma só palavra, estava ali. Seu gesto anunciava um total desapego dos seus próprios interesses, derramando a própria vida aos pés daquele que é a vida. Ela estava reverente, em total submissão e com profunda gratidão. Seu objetivo era tão somente glorificar a Cristo. Sua adoração foi acompanhada com investimentos; o preço daquele perfume era de trezentos denários. Um empregado, naquele lugar, precisava trabalhar um ano para conseguir esse dinheiro. A Igreja precisa voltar os seus olhos a essa mulher que, com simplicidade e com o coração voluntário, nos deixou um exemplo de como adorar o Senhor.
A uma mulher samaritana, com a vida tão atrapalhada, mas com o coração disposto à adoração e querendo saber onde adorar, o Senhor Jesus disse: "Mas vem a hora, e já chegou, em que os adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, pois o Pai procura a tais que assim o adorem" (João 4:23).
Adolpho Salgado - Ministro do Evangelho
Ministério Restaurando Famílias

7 ERROS QUE UM CASAL NÃO PODE COMETER


1. NÃO LEVAR A SÉRIO OS VOTOS CONJUGAIS QUE FIZERAM NO DIA DO PACTO. “Prometo te amar em qualquer circunstância até que a morte nos separe.”

2. PERMITIR QUE A FAMILIARIDADE GERE O DESRESPEITO. Um dos desafios no casamento, é manter o espírito romântico e a gentileza como quando os dois ainda eram namorados. Você ainda faz surpresas agradáveis para o seu cônjuge?

3. NÃO RECONHECER OS PRÓPRIOS ERROS E SEMPRE TRANSFERIR A CULPA PARA OUTRO. Quando o marido e a mulher não reconhecem os próprios erros, cada um constrói um inferno para o outro. Podemos chamar isso de suicídio conjugal. Lembre-se, o desejo de mudar é uma grande prova de amor. Quem mais se esforça para que o seu casamento seja cada dia melhor?

4. NÃO TER UM CONSELHEIRO. A Bíblia diz no livro de Provérbios que na multidão de conselheiros há segurança. Um conselho sábio pode livrar o casamento de uma tragédia. Qual foi a ultima vez que você procurou alguém para pedir um conselho sobre uma questão relevante sobre o seu casamento?

5. IGNORAR O VALOR DA MESA DE JANTAR COMO LUGAR DE ENCONTRO E COMUNHNÃO. Os casais levam a sério a importância da mesa de jantar e desligam a TV, o computador e o telefone quando estão fazendo suas refeições, vivem melhor e são mais felizes. É comum na sua casa todos sentarem à mesa na hora das refeições?

6. NÃO PRÁTICAR O DIÁLOGO SEXUAL COM A FREQUÊNCIA NECESSÁRIA. Em qualquer área da vida, tudo o que é demais, não é bom. Porém, quando recebemos menos do que precisamos, é prejudicial. É um perigo quando o marido ou a esposa sempre sai de casa com uma carência crônica por falta de diálogo sexual. A frequência com que vocês praticam o diálogo sexual tem sido o suficiente?

7. VIVER UMA VIDA CONJUGAL DE FACHADA. A insatisfação pode livrar qualquer casal de um casamento sem graça. Sempre é possível melhorar, depende da atitude de cada um. O segredo não é encontrar a pessoa certa, mas ser a pessoa certa dentro do casamento. Você está vivendo o que demonstra para as pessoas?

Responda com sinceridade, qual a nota você daria para o seu casamento hoje? De 0 a 10.
Escrito por: Pastor Josué Gonçalves
www.familiaegraca.blogspot.com

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

VOCÊ TEM RAIVA REPRIMIDA?


Escrito por Dr. Cesar Vasconcellos de Souza

raivaReprimidaRaiva é um sentimento normal, que nos ajuda a nos proteger. Há maneiras ruins e boas para a saúde de a experimentarmos.


Raiva é um sentimento normal. Sentir raiva cabe em certas circunstâncias. Mas para algumas pessoas é difícil ter consciência da raiva porque elas temem senti-la, expressá-la e o que pode resultar disto? Serão rejeitadas?

Uma criança pode ter sentido raiva justa de um familiar, e pode ter decidido não verbalizá-la porque pode ter aprendido, erradamente, que sentir raiva é feio, ou é errado. Se quando ela precisava expressar raiva, seu pai ou mãe a impedia de fazer isto, mandando calar a boca, ou retirar-se para o quarto sem dar chance da criança falar, ela pode ter nutrido a ideia de que estava errada e culpada por sentir raiva, enquanto que este sentimento naquele momento era uma reação sadia e válida para o tipo de injustiça praticada pelo familiar. Ela pode crescer revoltada e baterá de frente com qualquer figura de autoridade, ou se tornará uma pessoa vítima de abusos repetidos por não saber se defender.

O que causa repressão doentia da raiva não é só devido ao fato do pai ou mãe terem castrado a expressão deste sentimento pela criança. Aquela criança pode ter nascido com um padrão de funcionamento que a fazia engolir a emoção, mais do que expressá-la. Algumas crianças enfrentam, enquanto que outras se encolhem, diante de atitudes, equilibradas ou não, dos pais.

Então, há dois fatores que contribuem para o surgimento na vida adulta de problemas emocionais: primeiro, a atitude costumeira dos pais lidarem com a criança, e, segundo, a atitude da criança em resposta ao que os pais faziam com ela. Podemos acrescentar um terceiro fator, o genético, ou seja, a criança ter nascido com predisposição para um tipo de resposta emocional, que pode ser bem diferente da do seu irmão ou irmã.

Um exemplo: um menino muito contido desde pequeno, sempre abaixava a cabeça quando confrontado pelos pais, assumia postura reconciliadora, de não conflito, de obediência cega, sem questionar nada, mesmo quando os pais eram abusivos com ele (gritando, dando castigo injusto, exigentes demais, depreciando os ganhos dele, etc.). O garoto reprimia sempre a raiva que sentia. Reprimir é diferente de suprimir. Ao reprimir, não sabemos que temos a emoção. Ela vai direto para o inconsciente, sem passar claramente pela consciência. Suprimir é diferente, pois sabemos o que sentimos, só que decidimos não expressar.Este menino se tornou uma "bomba relógio", com tanta repressão da raiva, que surge quando somos violados em algum direito nosso, quando alguém é abusivo contra nós. Ela pode nos proteger, pois colocamos limites movidos por ela. Mas como se proteger, se você sempre nega a raiva que pode estar inconsciente?

Há diferentes modos da raiva surgir, quando reprimida. Uma delas é somatizando. Somatizar significa viver uma emoção através do corpo. Pode ser hipertensão, dor nas costas, manchas vermelhas na pele, etc. Pode ser também a depressão. Em alguns casos de depressão há raiva voltada contra a própria pessoa, voltada para dentro dela. Não estou dizendo que sempre a depressão tem uma raiva por detrás. Mas a raiva reprimida produz depressão em alguns indivíduos porque a mensagem da depressão nestes casos é: “Por que fui gostar de alguém que não me ama como eu queria?” Daí a pessoa se ataca e deprime.

A raiva também pode surgir como pânico. Geralmente, a pessoa descreve este ataque assim: "Fui tomado por uma emoção que me fazia sentir que iria morrer; fiquei apavorado, nunca havia sentido este tipo de coisa!"

Uma esposa pode estar deixando a raiva inconsciente sair ao sempre queimar a roupa do marido, ao usar o ferro de passar. Outro pode viver se machucando ao bater parte do corpo em móveis em casa ou no trabalho. Uma esposa pode dizer: "Amo muito meu marido, mas não sinto desejo sexual por ele há anos. Mas não tenho raiva dele." Ela pode ter raiva reprimida que escapa no sintoma sexual.

Expressar a raiva é saudável desde que feita de maneira equilibrada. Pessoas que vivem soltando palavrões no trânsito por besteiras (ou não) que outros motoristas fazem, ainda não conseguem viver a raiva com equilíbrio. Um texto bíblico diz: "Irai-vos, e não pequeis." Efésios 4:26, e significa que o desafio é ter a emoção consciente, expressá-la adequadamente, e não ser dominado por ela.

Quando seu filho(a) sentir raiva, ajude-o(a) a falar dela. Seja humilde e não se coloque como vítima. Se a criança expressar de maneira exagerada, você pode ensiná-la a fazer isto de uma maneira melhor. Pode dizer-lhe: “Você tem o direito de sentir este sentimento, mas não tem o direito de expressar desta maneira (explique qual)!”. Seja empático para com o sentimento da criança, como você gostaria que fossem empáticos com os seus sentimentos. Ser empático significa se colocar no lugar da pessoa e imaginar como você se sentiria naquela situação. Isto pode mudar muito a maneira como você lidará com a pessoa e com a raiva.

Fonte: www.portalnatural.com.br

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

SERENIDADE EM MEIO AOS PROBLEMAS

Encare o problema como uma prova. Aceite os problemas como parte da realidade da vida - não só da sua vida, mas de todas as pessoas. Deus está usando o seu problema para provar você, e isso o ajudará a crescer na fé. Confie nas palavras de Jesus: "tende bom ânimo, eu venci o mundo". Não se sinta como se fosse o único a ter problemas na vida. Os problemas são uma oportunidade para você se aproximar mais do Senhor.
Você pode e deve ser fortalecido pelos recursos inesgotáveis de Deus para que seja capaz de passar por qualquer experiência e suportá-la com coragem. Você pode também aprender a dar graças a Deus em meio à dor e às dificuldades pelas quais está passando, enfrentando os problemas à luz da sabedoria de Jesus. Foi isso que Paulo disse em Colossenses (1:11-12). "sendo fortalecidos com todo o poder, segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e longanimidade; com alegria, dando graças ao Pai, que vos faz idôneos à parte que vos cabe da herança dos santos na luz".
Agradeça a Deus por seus problemas e aprenda a crescer na fé enfrentando a vida. Lembre-se: "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito " (Romanos 8:28). Isso inclui tanto as coisas boas como as ruins.
Fonte:www.comuna.com.br/blog-pr-carlos-alberto

domingo, 16 de outubro de 2011

A ALEGRIA VEM PELA MANHÃ

Uma palavra aos pais

"O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã" (Salmo 30:5b).

O Dicionário da Língua Portuguesa diz que noite é o período em que o sol está abaixo do horizonte, mas também diz que noite fala de período de tristeza e de sofrimento.
O Senhor permite períodos de noites, isto é, períodos de dificuldades em nossas vidas. É nas dificuldades que nos aproximamos mais de Deus; ou que, descobrimos que Deus é presente em nossas vidas. É nos períodos de dificuldades que o Senhor se revela a nós.
O choro , os sofrimentos, as dificuldades, pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.
Parece que Jesus quis mostrar estas coisas para seus discípulos, quando numa tarde despediu uma grande multidão, após o milagre da multiplicação dos pães. Jesus, também, pediu aos seus discípulos para que eles atravessassem o Mar da Galiléia, rumo à Cafarnaum, enquanto ele subiu ao monte para orar.
Assim que o sol se pôs os discípulos começaram a enfrentar grande dificuldade em alto mar, porque as águas se encapelavam por causa de um forte vento que soprava. Jesus estava no monte orando.
Esse desespero dos discípulos, em alto mar, durou até a quarta vigília da noite, quando o céu já sinalizava o amanhecer. Foi quando Cristo, andando sobre o mar revolto, aproximou-se do barco, e estando no barco com seus discípulos fez com que o vento e as águas se aquietassem. Na tarde do dia anterior, nas mãos daqueles discípulos, pães e peixes se multiplicaram, em abundância; não era para aqueles homens estarem com seus corações endurecidos e sem fé. Jesus os provou naquela noite.
Deus pode deixar muitos pais, junto dos seus filhos, atravessarem períodos noturnos, ou seja, períodos de dificuldades, para prová-los. Precisamos entender que Cristo está à direita do nosso Pai Celestial, mas ao mesmo tempo está junto de nós. Ele espera que cada um de nós, pais de família, lembre das grandes coisas que ele já fez por nós, e permaneça firme na fé. O choro pode durar uma noite, ou seja, o tempo necessário para provar a nossa fé, mas a alegria vem pela manhã.
Adolpho Salgado
Ministro do Evangelho

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

CASAR É DECIDIR ESCREVER UMA HISTÓRIA DE AMOR A DOIS

Não basta escrever uma história, o desafio para cada casal é construir uma história de amor digna de ser contada amanhã pelos filhos e netos. Estou casado a vinte e seis anos e frequentemente me pergunto, a história que estou escrevendo com a minha esposa é uma história de amor ou de indiferença? De transformação ou deformação? De alegria ou angústia? De respeito ou de desonra? De vitórias ou só de derrotas? De vida ou de anti-vida? De paz ou de guerra intermináveis?
Infelizmente, muitos casais vivem a experiência da conjugalidade sem a a consciência de que a vida poderá influenciar e muito a vida dos filhos, positiva ou negativamente.
Recentemente eu e minha esposa acompanhamos a separação conjugal de um casal muito próximo a nós. Apesar da nossa experiência de vinte anos trabalhando com restauração de famílias e de todo trabalho feito para ver aquele casal curado, ele preferiu abrir mão do casamento e da família.
Como na maioria dos casais que se separam, o comportamento dele foi de uma insensatez tão grande, que revoltou as filhas e dilacerou o coração da esposa. A pergunta que fica diante de uma situação como essa, é: "Que história os filhos terão para contar dos pais?
Meu pai morreu a vinte e seis anos atrás, minha preferiu não se casar outra vez. Um dia alguém perguntou para ela, porque a senhora decidiu não se casar novamente? O que ela respondeu. o tempo que eu passei casada com meu marido, foi tão maravilhoso, que preferi viver apenas com boa lembrança de um grande marido e me dedicar aos filhos abrindo mão do segundo casamento. Essa é uma história de amor que vale a pena ser contada pelos filhos e netos.
Lembre-se, casamento não vem pronto, cada casal constrói o seu. A vida conjugal é feita de escolhas, engana-se quem pensa que é possível fazer escolhas sem que as mesmas tenham implicações positivas ou negativas.
Pastor Josué Gonçalves
Fonte: Família, meu maior patrimônio
www.familiaegraca.blogspot.com

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

LIDÓRIO: CARTA AOS DESANIMADOS


Como resgatar sua fé durante a caminhada cristã

Durante a caminhada da vida há momentos em que as cores passam a alternar apenas entre tons opacos e sombrios. O que antes despertava paixão, agora parece um fardo. O que encantava o coração torna-se um peso. A alegria é substituída pela apatia, o ardor pela dúvida, a disposição pela desesperança.

Há diversas causas para o desânimo profundo, tanto as biológicas quanto as emocionais e espirituais. Há aqueles que perdem o sabor pela vida a partir das tragédias que se abatem sobre seus dias. A perda de um parente, o desemprego que chega, o casamento que se desfez ou o filho que parece não voltar. Outros perdem a alegria devido a gatilhos mais biológicos, de enfermidades físicas prolongadas ou crises de ansiedade, estresse, depressão e síndromes que teimam em permanecer. Há também os que se encontram desanimados pelo próprio distanciamento do Pai. A vida devocional e os assuntos do Alto já não fazem parte de sua rotina. Não há tempo para orar, ler a Palavra ou cultuar a Deus. O resultado, cedo ou tarde, é o sofrimento e o desânimo da alma.

Um dos cenários bíblicos mais angustiantes que aparenta total exaustão e profundo desânimo se passa com Davi. O desfecho foi surpreendente e o que aconteceu com ele pode acontecer conosco.

Davi é um exemplo de inscontância humana como talvez nenhum outro personagem na Palavra. Foi guerreiro implacável e na força de Deus derrotou o gigante Filisteu. Por outro lado adulterou com Bate-Seba e traiu Urias, um de seus leais soldados. Reconstruiu Jerusalém que passou a ser chamada cidade de Davi, porém magoou seus filhos e foi um desastre como pai. Era temente ao Senhor e foi chamado homem segundo o coração de Deus, entretanto, em sua família houve incesto, assassinato, mentiras e traição. Talvez a inconstância tenha sido uma das principais marcas da trajetória deste servo de Deus.

Entre montanhas e vales ele chegou a um dia, dentre tantos, que o tomou por completo e exaustivo desânimo. No retorno de uma cansativa batalha, ele encontrou Ziclague, a cidade que habitava, saqueada e destruída. Todas as mulheres e crianças haviam sido levadas cativas. A cidade era um monturo de cinzas. Seus homens e amigos leais, agora amargurados, falavam em apedrejá-lo. E ali se encontra Davi, caído, sem consolo e esperança vendo suas forças faltarem. Não apenas forças físicas, mas as forças da alma. Talvez tenha sido um dos raros momentos em sua história que ele se enxerga sem ação.

Mas algo inesperado acontece com aquele homem caído. Diz a Palavra que “Davi se reanimou no Senhor seu Deus”. Esta frase, encontrada no primeiro livro de Samuel, capítulo 30, verso 6, revela-nos uma das mais poderosas ações de Deus na vida de seus filhos: levantar-nos quando tudo parece perdido; abrir o caminho quando não sabemos para onde ir; dar-nos perseverança quando a vontade é parar.

O que mais me intriga é que este “reânimo” veio absolutamente do Senhor, pois não havia ali elementos de esperança. Seu coração fraquejou, seus amigos lhe faltaram, as forças físicas estavam consumidas. Porém, ali, ele “se reanimou no Senhor seu Deus”.

E, reanimado, se levantou. Davi perseguiu os amalequitas com alguns de seus homens, tomou de volta as mulheres e crianças e ainda o despojo que partilhou entre todos. Reconstruiu a cidade e habitou nela. Recuperou o respeito de seus homens com o brilho de quem um dia iria reinar sobre todo Israel.

O reânimo é uma experiência íntima e profunda, que se passa de forma diferente na caminhada de cada um. Se os cenários de nossas vidas são distintos, bem como aquilo que nos abate, a fonte do nosso reânimo é a mesma: o Senhor nosso Deus.

Percebo que os conflitos relacionais e a crítica interpessoal são dois frequentes causadores de profundo abatimento de espírito. Perante estes, muitos gigantes da fé já foram nocauteados e perderam o fôlego. Se é este o seu caso talvez você se sinta, de alguma forma, como Davi naquele dia. Após voltar de uma batalha em que lutou lado a lado com seus homens, e juntos prevaleceram, agora estes falam em apredrejar-lhe. A crítica possui a capacidade de gerar ansiedade crônica na alma humana. Se não for tratada, ela passa a ser o seu último pensamento ao dormir e o primeiro ao acordar. Ela faz o seu coração disparar perante a simples lembrança do comentário que foi lançado contra você. Talvez um dos instrumentos de maior abatimento nas relações humanas seja, justamente, a crítica. Perante ela há uma escolha – infeliz – de alimentar o rancor no coração e jamais se esquecer. Isto o levará a uma trilha na qual você perderá a brandura e o amor. Você não será mais o mesmo. A outra escolha – feliz – é de entregar ao Senhor aquilo que você não pode resolver, responder ou apagar... e descansar. A reação do Alto será a mesma que visitou Moisés no deserto, Elias na caverna e Davi em Ziclague: Deus o reanimará.

É preciso lembrar que o Senhor nos criou com corações ensináveis. Assim, devemos sempre nos lembrar daquilo que nos traz esperança. A esperança cura a alma e prepara o espírito para o que Deus fará. Podemos a cada dia orar pedindo que nossa vida não se torne um poço de ressentimentos, que não fiquemos para sempre caídos, que o desânimo – seja físico, emocional ou espiritual – não nos derrote. Podemos rogar que aquilo que - de forma fantástica - aconteceu com Davi em Ziclague, aconteça também conosco: sermos reanimados pelo Senhor nosso Deus!
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Ronaldo Lidório, doutor em antropologia, é missionário da Agência Presbiteriana de Missões Transculturais e da Missão AMEM.

Fonte: www.creio.com.br

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

DE TODO CORAÇÃO

"Louvar-te-ei, Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas" (Salmo 9:l).

A vitória ainda não havia chegado. Não havia aplausos, medalhas, nem reconhecimento público. O salmista ainda não podia apalpar a taça de campeão, mas podia olhá-la com os olhos da fé e louvar ao Senhor pelas maravilhas que ainda não tinham acontecido.
Se ele gastasse o tempo reclamando e queixando-se, talvez nada sucedesse. Mas o salmista é capaz de louvar pelo sol que sairá amanhã, ainda que ele esteja hoje mergulhado nas sombras.
Seu louvor não nasce do dever. Ele não cumpre apenas uma obrigação. Não se deixa levar pelo mero formalismo. louva "de todo coração". Meio coração não é coração. Um coração dividido rasga a vida pela metade e mata. Um coração dividido não consegue louvar.
Ninguém pode servir a dois senhores. Com meio coração, você cai no terreno da pantomina. Seu louvor está destituído de autenticidade. E se você não é capaz de olhar para frente com os olhos da fé, e com todo seu coração, não verá as "suas maravilhas".
Mas, segundo o verso de hoje, para Davi não era suficiente louvar. Ele acrescenta "contarei todas as tuas maravilhas". Ninguém será vigoroso na vida espiritual, a menos que conte as maravilhas de Deus a todos aqueles com quem se relaciona.
Na parábola da moeda perdida, quando a mulher achou a moeda, a primeira coisa que fez foi reunir seus amigos, vizinhos e parentes para contar-lhes a "maravilha". Só guardam silêncio as pessoas em cuja vida Deus não opera maravilhas.
O que você perdeu? Uma moeda? O lar, o emprego, o filho, a paz do coração? Vá a Deus, louve o seu nome de todo coração. Agradeça pelas maravilhas que ainda não recebeu, mas que é capaz de enxergar pela fé. E aguarde, pacientemente, porque Deus não falha com os filhos sinceros.
Louve a Deus. Não use intermediários. "Louvar-te-ei, Senhor", diz o salmista. Louve-o com todo o seu ser. Não seja espiritual pela metade. Agradeça ao Senhor as maravilhas futuras que acontecerão na sua vida.
Com este pensamento em mente saia hoje repetindo a si mesmo: "Louvar-te-ei, Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas".
Fonte: www.ministeriobullon.com