quarta-feira, 30 de novembro de 2011

LIVRAMENTO FINAL DA TRISTEZA E DA DOR

"Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor..." (Apocalipse 21:4).

Desde que o homem, por causa do pecado, separou-se de Deus, conforme o que está escrito no capítulo três do Livro de Gênesis, as lágrimas, em consequência dos sofrimentos e da morte, passou a fazer parte do dia-a-dia da humanidade. A mãe chora pela perda do filho ou filha que seguiu caminhos errados; a mulher chora pela ausência do marido que a traiu, deixando-a só com seus filhos; o homem chora a ausência da esposa; a doença e a morte ronda cada família, todos os dias, levando-a às lágrimas; o choro passou a fazer parte da vida.
Deus, porém, não está alheio às nossas lágrimas. Foi por causa disso que Cristo veio ao mundo, a fim de cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: "O Espírito do Soberano, o Senhor, está sobre mim, porque o Senhor ungiu-me para levar boas notícias aos pobres. Enviou-me para cuidar dos que estão com o coração quebrantado, (...) e dar a todos os que choram uma bela coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de pranto, e um manto de louvor em vez espírito deprimido..." (Isaias 61:1,3).
Jesus entende as nossas lágrimas, por que ele chorou com aqueles que choravam, como no caso da morte de Lázaro, o qual foi por ele ressuscitado. "Jesus chorou" (João 11:35). No Monte das Oliveiras, quando Jesus caminhava como ovelha muda indo para o matadouro, avistou Jerusalém; ali derramou suas lágrimas, vendo a ignorância dos homens, que não conseguiam perceber a preciosidade daquele momento. "Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: Ah! se tu conhecesses, ao menos neste teu dia, o que a tua paz pertence! Mas agora isso está encoberto aos teus olhos" (Lucas 19:41-42).
No Getsêmani, pouco antes de ser preso, a tristeza da humanidade caiu sobre ele, "Disse-lhes então: A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal. Fiquem aqui e vigiem comigo. (...) Estando angustiado, ele orou ainda mais intensamente; e o seu suor era como gotas de sangue que caiam no chão" (Mateus 26:38; Lucas 22:44).
Cristo foi para cruz, levando consigo a causa de tudo o que nos faz chorar. Ressuscitado, ele está à direita de nosso Pai Celestial; e assim que vencermos o último dos nossos inimigos, que é a morte, certamente ele estará nos esperando de braços abertos. Nunca mais teremos fome, nem sede, nem sofrimento algum. O Senhor enxugará dos nossos olhos toda lágrima e estaremos com ele eternamente.
Escrito por Adolpho Salgado
Ministro do Evangelho

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

MEU DEUS! QUE AMOR E ESSE?

"Há muito que o Senhor nos apareceu, dizendo: Com amor eterno te amei; com benignidade te atraí. Ainda te edificarei, e serás edificada, ó virgem de Israel. Ainda serás adornada com os teus adufes, e sairás com o coro dos que dançam. Ainda plantarás vinhas nos montes de Samaria; os plantadores plantarão e gozarão dos frutos. Haverá um dia em que gritarão os vigias sobre o monte de Efraim: Levantai-vos, e subamos a Sião, ao Senhor nosso Deus" (Jeremias 31:3-6).

No texto acima deparamos com uma declaração de amor. O imensurável amor de Deus é derramado em nossos corações trazendo-nos esperança, uma esperança isenta de qualquer dúvida. (leia Romanos 5:5). O texto traz ainda quatro promessas: Reedificação, alegria plena, prosperidade e presença acessível de Deus.
Se os pais de família levassem em conta esta declaração de amor, eterno amor de um Deus eterno, e fizessem transbordar este amor nos corações de seus filhos, o mundo seria diferente. E vejam as promessas:
* Reedificação: "Ainda te edificarei e serás edificada." As famílias pecam e atraem destruição para seus lares. Deus corrigi seus filhos e ao seu tempo, os chama para reedificação. Assim foi com as famílias dos filhos de Judá. Após setenta anos de cativeiro, por causa dos seus pecados, Deus proveu a libertação delas e suscitou Esdras para reconstruir o templo e Neemias para reedificar os muros de Jerusalém para que as famílias estivessem bem protegidas. (leia Esdras capítulos 6 e 7; e Neemias capítulos de 1 a 9).
Deus hoje está suscitando os pais de família para, em Cristo Jesus, reconstruir seus "templos e seus muros".
* Alegria plena: "Ainda serás adornada com os teus adufes, e sairás com o coro dos que dançam". No meio do povo de Deus não há lugar para tristeza; mesmo que tenhamos que passar por algum sofrimento. Quando Paulo e Silas enfrentaram a prisão na cidade de Filipos, eles estavam com seus pés no tronco e isso não roubou a alegria deles. A epístola que mais fala de alegria e suscita alegria no meio do povo de Deus, foi escrita de uma prisão em Roma, a Carta aos Filipenses. Quando Jesus nasceu houve um grande regozijo nos céus e anjos trouxeram aos pastores que estavam no campo uma mensagem de Deus: "Eu vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo. Na cidade de Davi vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Lucas 2:10-11).
* Prosperidade: "Ainda plantarás vinhas (...) os plantadores plantarão e gozarão dos frutos". O Senhor promete prosperidade santa às famílias de seu povo. "Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas (...) E o meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo a sua gloriosa riqueza em Cristo Jesus" (Mateus 6:33; Filipenses 4:19).
* Presença acessível de Deus: "Levantai-vos, e subamos a Sião, ao Senhor nosso Deus". Deus é presente nos consolando enquanto peregrinos na terra: "Estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores..." (Gênesis 28:15). Deus é presente , nos proporcionando descanso. "A minha presença irá contigo, e eu te darei descanso" (Êxodo 33:14). Deus é presente nas nossas reuniões. "Pois onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estarei eu no meio deles" (Mateus 18:20).
Meu Deus! Que amor é esse? O Deus que criou todas as coisas e que nos amou de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito para que nós crendo nele não pereçamos mas tenhamos vida eterna; Cristo que é a encarnação do seu próprio Verbo, através do qual foram criadas todas as coisas, e todas as coisas subsiste por meio dele, agora derramando em nossos corações o seu imenso amor, e nos fazendo ricas promessas! Qual deve ser a nossa atitude diante de tudo isso? Devemos amá-lo como nosso Pai Celestial, amá-lo de todo o nosso coração, com toda força da nossa alma e de todo o nosso entendimento; e ainda fazer das palavras do apóstolo dos gentios as nossas palavras: " Quem nos separará do amor de Cristo? (...) Pois estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor." (Romanos 8:35,38,39.
Escrito por Adolpho Salgado
Ministro do Evangelho

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

VENCENDO AS TENTAÇÕES

Uma palavra aos adolescentes e jovens

"Às tentações que vocês têm de enfrentar são as mesmas que os outros enfrentam; mas Deus cumpre a sua promessa e não deixará que vocês sofram tentações que vocês não têm forças para suportar. Quando uma tentação vier, Deus dará forças a vocês para suportá-la, e assim vocês poderão sair dela" (1 Coríntios 10:13).

Uma das tentações mais constantes na vida de jovens e solteiros é a sexual. O impulso sexual é tão forte, que pode até confundir os nossos pensamentos e a nossa capacidade de julgar uma situação. Ele não é mal em si mesmo. Certamente, é uma dádiva de Deus para o nosso bem-estar, mas pode tornar-se uma poderosa arma do diabo contra nós se não conseguirmos controlá-lo.
O que um cristão solteiro pode fazer para controlar os seus impulsos? Eis algumas sugestões muito práticas que podem nos ajudar a vencer as tentações:
* Tenha certeza de que Jesus Cristo é o seu Salvador e Senhor: Quando temos fé em Cristo, o Espírito Santo passa a habitar em nós e nos dá forças para vivermos um vida que agrada a Deus.
* Reconheça que você é pecador: Apesar de crermos em Jesus, nós continuamos pecadores e lutamos contra um conflito íntimo. Ao mesmo tempo em que queremos agradar a Deus prosseguimos pecando.
* Reconheça que a batalha está na sua mente: Se não pudermos controlar a nossa mente, não controlaremos os nossos impulsos. É na mente que surgem os desejos e eles são estimulados por aquilo que vemos, lemos, ouvimos. Se a nossa mente está sendo sobrecarregada de pornografia e erotismo, o nosso corpo responderá a isso. Alimente a sua mente com coisas saudáveis e puras!
* Cuidado com as amizades e com a solidão: O amigos exercem grande influência sobre nós, especialmente na adolescência e juventude.. Se nossos amigos não são cristãos e não vivem uma vida pura, eles tentarão nos levar para o mesmo caminho. Faça boas amizades. Ficar sozinho por muito tempo também não é saudável. Na solidão, os nossos impulsos sexuais se manifestam através de fantasias e podem nos levar ao pecado. Procure estar sempre bem acompanhado!
* Afaste-se de situações que podem levá-lo a pecar: Especialmente durante o namoro, é importante procurar evitar ou tomar muito cuidado quando ficarem sozinhos por períodos longos. Sejam criativos e estabeleçam regras de proteção. A vida cristã é uma contínua batalha contra o inimigo.
* Confesse os seus pecados: Se pecar, confesse o seu pecado a Deus com sinceridade e confie no seu perdão. Amargar a derrota por muito tempo pode torná-lo mais vulnerável a uma próxima tentação. Coragem! Cristo derramou seu sangue por você. Seu perdão é completo. Levante-se e siga em frente!
* Não procure justificativas: Não racionalize em relação aos seus impulsos. "Pode uma coisa boa ser má?" foi a dúvida que Satanás levantou na mente de Adão e Eva ao mostrar-lhes a fruta proibida. A mesma dúvida pode surgir na nossa mente com respeito ao sexo. Quando procuramos justificativas para fazer algo, é porque já estamos deslizando na tentação. Seja Forte: lembre-se dos ensinamentos de Deus.
* Lembre-se das providências divinas: Como o impulso sexual é algo ligado particularmente ao nosso corpo, há maneiras de "aliviar e pressão". Praticar esportes, dedicar um tempo a serviço da comunidade ou mesmo investir energia em algo que precise da nossa criatividade podem ser uma boa maneira de controlar os nossos impulsos.
* Medite na Palavra de Deus: Quanto mais próximo e íntimo você estiver de Deus, mais forte estará diante das tentações. Ore, leia e estude a Palavra de Deus todos os dias.
* Lembre-se que Deus está com você: Deus promete estar conosco sempre, em cada tentação. Nós podemos pedir a sua ajuda sempre que precisarmos.
Controlar os impulsos sexuais não é algo impossível. Deus nos deu esses desejos para que possamos usufruir de toda a nossa sexualidade. Porém ele quer e pode ajudá-lo a ser vitorioso diante das tentações. Ele se alegrará ao vê-lo desfrutar da sua sexualidade sob a sua aprovação e benção.
Escrito por Doutor Jaime Kemp
Extraído da Bíblia da Família, páginas 1188 e 1189
Sociedade Bíblica do Brasil

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

PARTICIPAÇÃO NA COMPANHIA DOS REDIMIDOS

"Então um dos anciãos me perguntou: Estes que estão vestidos de branco, quem são eles e de onde vieram? Respondi-lhe: Senhor, tu o sabes. Disse-me ele: Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro" (Apocalipse 7:13-14).

Redimidos é o mesmo que resgatados; no texto acima diz respeito a um povo que foi favorecido para ficar livre de suas aflições. A humanidade, representada pelos nossos primeiros pais, no Jardim do Edem, por causa do pecado achou-se separada de Deus e totalmente subjugada pelo poder do mal.
"...Certamente morrerás" (Gênesis 2:17); fala da separação eterna de Deus, caso o homem viesse a desobedecer; era uma sentença divina.
O Senhor, porém, nos ama com amor eterno, ("...com amor eterno te amei; com benignidadde te atraí" (Jeremias 31:3). Para não violar sua justiça o Senhor decidiu pagar o preço para nos ver de volta aos seus braços. Fomos resgatados quando Jesus entregou sua vida por nós, na cruz; "...sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata e ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, a qual por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha" (1 Pedro 1:18-19). O Senhor nos chamou para fazermos parte dos seus redimidos.
Na visão que o Apóstolo João teve, na Ilha de Patmo, onde ele estava exilado por causa do Evangelho, entre tantas outras coisas, ele também viu uma grande multidão que ninguém podia contar. Todas essas pessoas usavam vestes brancas e palmas em suas mãos, simbolizando justiça e vitória" (Leia Ap.7:9)). Aquela era a multidão dos redimidos, pessoas vinda de todas as nações, tribos, povos e linguas; pessoas que foram beneficiadas pelo sangue de Cristo, derramado na cruz. Todos nós andávamos como ovelhas desgarradas, sem paz e sem esperança de voltar ao braço amoroso de nosso Pai Celeste; o vazio da alma nos levaram à aflição e, tentávamos solucionar isso a todo custo e à nossa maneira, sem nenhum sucesso. O Senhor Jesus, porém, tomou sobre si as nossas dores; nossas aflições da alma ele levou sobre si na cruz. O castigo que hoje nos traz a paz estava sobre ele naquela cruz, e nas suas feridas nos fomos libertos e sarados, para sermos participante dessa multidão dos redimidos" (leia Isaias 53:4-6).
Faça parte desta grande multidão dos redimidos do Senhor, levando em conta essa tão grande salvação, orando de todo o seu coração, dizendo:
Amado Pai Celestial, eu sou grato porque o Senhor me amou de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito para que, crendo nele, eu não pereça mas tenha vida eterna e possa ser participante dessa grande multidão dos redimidos em Cristo. Em seu nome eu oro. Amém.
Escrito por Adolpho Salgado
Ministro do Evangelho

terça-feira, 15 de novembro de 2011

COMUNHÃO NOS SOFRIMENTOS DE CRISTO

"Meus queridos amigos, não fiquem admirados com a dura prova de aflição pela qual vocês estão passando, como se alguma coisa fora do comum estivesse acontecendo a vocês. Pelo contrário, alegrem-se por estarem tomando parte nos sofrimentos de Cristo, para que fiquem cheios de alegria quando a glória dele for revelada" (1 Pedro 4:12-13).

Aquele que aceita a Cristo como seu Salvador e Senhor é colocado por Deus na posição de seu filho. A Bíblia diz: "Porém alguns creram nele e o receberam, e a estes ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus. Eles não se tornaram filhos de Deus pelos meios naturais, isto é, não nasceram como nascem os filhos de um pai humano; o próprio Deus é quem foi o Pai deles" (João 1:12-13). Estes são os verdadeiros cristãos.
Enquanto os cristãos estiverem no mundo eles serão guardados por Deus, mas não estarão isentos dos sofrimentos, pois, embora façam parte do Reino de Deus, eles estão no mundo. (Leia João 17:14-16). Nosso Senhor nos preparou para passar por sofrimentos quando diz: "Eu digo isso para que, por estarem unidos comigo, vocês tenham paz. No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem. Eu venci o mundo" (João 16:33). Eu me refiro ao sofrimento em virtude de serem cristãos.
Jesus na última ceia com seus discípulos, para comemorar a páscoa, que seria também a última, pois naquela noite ele seria preso e conduzido ao sacrifício como ovelha muda sendo levado ao matadouro, ele se identificou com o cordeiro da páscoa, lembrando o dia em que o povo de Israel saiu do Egito. Naquela ocasião cada família havia de recolher em sua casa um cordeiro, o qual deveria ser sacrificado, e seu sangue colocado no batente das portas, em cada casa. Naquele dia, conforme Deus falou a Moisés, o anjo destruidor havia de passar por todo Egito e uma grande mortandade atingiria toda as famílias, menos aquelas cujos lares estariam protegido pelo sangue do cordeiro. Havia, também, uma ordem de Deus: O cordeiro devia ser assado e comigo por inteiro, inclusive suas entranhas; isto, com pães sem fermento e com ervas amargas, como sinal das aflições do deserto que haveriam de enfrentar. (leia Gênesis 12:1-14)
O Senhor Jesus naquela última páscoa se identificou com aquele cordeiro, e usando o pão e o vinho como sinal do seu corpo e do seu sangue, deu aos seus discípulos. Assim como o cordeiro que cada família sacrificou no Egito alimentou os israelitas, em cada um de seus lares, assim também a morte de Cristo traz vida a todas as famílias que se envolverem com o seu sacrifício. (leia Atos 16:31)
Assim como cada família dos filhos de Israel tinha que participar da morte daquele cordeiro, no Egito, comendo-o por inteiro, com pães sem fermento e ervas amargas, significando o deserto que teriam de enfrentar, antes de chegar à terra da promessa, assim também cada discípulo de Cristo precisa saber que não somos desse mundo, mas estamos no mundo (João 17:14-16), e temos que enfrentar os nossos "desertos" antes de chegarmos ao lar celestial prometido. Por isso não devemos estranhar quando enfrentarmos aflições. Se somos de Cristo vamos, sim, nos alegrar nas aflições, sabendo que estamos participando das aflições de Cristo; e com ele participaremos da alegria eterna de sua glória.
Escrito por Adolpho Salgado
Ministro do Evangelho



A SUFICIÊNCIA DA GRAÇA DIVINA

"Mas ele me disse: A minha graça te basta, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Portanto de boa vontade me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo" (2Coríntios 12:9).

A palavra graça neste versículo vem do grego "charis". A Concordância de Strong diz: "Graça: da mesma raiz de chara, que significa alegria; e chairo, que significa regozijar. Charis causa regozijo. É a palavra para a graça de Deus conforme estendida ao ser humano pecador. Significa favor e benção imerecida, um dom livre".
O Apóstolo Paulo se deleitava nesta graça abundante. Foi por isso que numa prisão na cidade de Filipos, por causa do Evangelho, depois de ter sido duramente açoitado, foi colocado no cárcere interior; com certeza um lugar sem luz e fedido, ele e Silas. Seus pés foram postos no tronco, um instrumento de tortura. Nessa situação, no meio da noite e em plena escuridão, eles se regozijavam cantando hinos de louvores a Deus. Com certeza os Céus se regozijavam com eles, pois, enquanto cantavam os alicerces daquela prisão se moveram e o tronco que segurava seus pés se romperam, deixando-os livres. A graça foi derramada abundantemente, naquela ocasião.
As palavras do Apóstolo Paulo "de boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas para que em mim habite o poder de Deus", parece indicar que Deus cuida de nós para não sermos escravos do orgulho, da soberba; e a confiança em nós mesmos não faça cócega em nosso ego e nos deixe inútil ao serviço do reino. Jesus disse certa vez: "...o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir..." (Mateus 20:28). Veja que a graça de Deus estava sobre ele,
desde a sua infância "E o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele".
Muitas vezes nos períodos de dificuldades e de aflições na vida, a tendência do ser humano é menosprezar a graça de Deus, confiando em si mesmo e nos seus recursos. A soberba, o orgulho, o egoísmo, que são estímulos das trevas, impedem a operação da graça de Deus e nos faz inúteis ao serviço do reino.
É preciso, a exemplo do Apóstolo Paulo, reconhecermos também que a graça de Deus é suficiente e apresentarmos a Deus as nossas debilidades e fraquezas, para que a graça de Deus seja abundante em nós e se aperfeiçoe nas nossas fraquezas. Façamos das palavras de Paulo as nossas, quando ele diz: "pois quando estou fraco então é que sou forte" (2 Coríntios 12:10), porque a graça de Deus é suficiente.
Escrito por Adolpho Salgado
Ministro do Evangelho

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

MONTE DAS BEM-AVENTURANÇAS

"Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus" (Mateus 5:3).

Jesus subiu ao monte das bem-aventuranças e ali ensinou uma numerosa multidão. Esse monte fica defronte do Mar da Galiléia. Esse foi o mais importante sermão de Jesus registrado pelos evangelistas. Jesus destaca as virtudes dos súditos do reino, evidenciando que seu reino é um reino de ponta cabeça, pois felizes são os humildes e não os soberbos. Felizes são os que choram e não os que rasgam a cara em gargalhas indecentes nos botecos da vida.
Felizes são os mansos e não os que prevalecem pela força. Felizes são os que tem fome e sede de justiça e não os exploradores. Felizes são os puros de coração e não os lascivos. Felizes são os pacificadores e não os violentos. Felizes são os misericordiosos e não os avarentos. Felizes são os perseguidos por causa da justiça e não os que perseguem. Depois de falar sobre os súditos do reino, Jesus passa a falar sobre a ética do reino, concluindo seu discurso com um solene alerta acerca dos falsos mestres, a falsa profissão de fé, as falsas obras e falso fundamento.

Ore: Querido Deus, assumo o compromisso de rejeitar toda forma de felicidade que busquei até hoje. Submeto-me à tua vontade e me curvo diante de Jesus, a fonte da vida. Nele eu oro. Amém.
Fonte: www.lpc.org.br/cadadia

terça-feira, 8 de novembro de 2011

TODAS AS COISAS CONCORREM PARA O BEM DAQUELES QUE AMAM A DEUS

"Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito". (Romanos 8:28).

A Bíblia nos ensina que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada; na realidade as tribulações do presente, se comparada com a nossa glória eterna, são sofrimentos momentâneos; e tudo isso contribui para o nosso bem, quando cremos e amamos o Senhor.
As Escrituras Sagradas, nos capítulos 37 e 39 à 47 de Gênesis, nos conta a história de José, filho de Jacó (Israel). Ele cria e amava a Deus, desde a sua infância.
Ele era ainda adolescente quando seus irmãos, longe de seus pais, tentou matá-lo; depois resolveram deixá-lo numa cova funda e seca. Passando, porém, por ali uma companhia de ismaelitas acharam por bem vender José como escravo.
Sendo José levado para o Egito, Potifar, oficial de Faraó e capitão da guarda, comprou-o e o levou como escravo para servir em suas propriedades. Caluniado pela mulher de Potifar José foi encarcerado numa masmorra por alguns anos.
Você já imaginou o sofrimento de um adolescente, despontando para a vida, sendo ameaçado de morte pelos próprios irmãos, depois vendido como escravo, e agora tendo a sua vida encerrada numa prisão, no Egito?
Para qualquer pessoa a oportunidade de sucesso na vida de José seria totalmente impossível. Mas José era um jovem que cria e amava a Deus. Nesse período difícil de sua vida, longe dos pais, de sua terra e sofrendo em terras estranhas, e agora trancado numa masmorra, em tudo o que José fazia tinha as mãos de Deus, fazendo-o prosperar.
Em virtude disso ele foi chamado à presença de Faraó, a fim de decifrar os sonhos daquele Rei, a respeito das sete vacas gordas e sete vacas magras, significando sete anos de grande fartura e sete anos de grande escassez. Por isso o Rei Faraó o colocou como governador de todo Egito. "Perguntou, pois, Faraó a seus oficiais: Acaso acharíamos um homem como este, em quem haja o espírito de Deus? Depois disse Faraó a José: Visto que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão entendido e sábio como tu. Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo. Somente no trono eu serei maior do que tu" (Gênesis 41:38-40).
Quando a fome alcançou Canaã, onde morava Jacó, José seu filho, agora governador da maior potência do mundo naquela época, trouxe seu pai e toda a sua família para o Egito, e a estabeleceu na melhor região daquele país. Veja o que diz José aos seus irmãos: "Mas agora não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me haverdes vendido para cá, porque para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós. (...) Pelo que Deus me enviou adiante de vós a fim de conservar vossa sucessão na terra, e para guardar-vos em vida por um grande livramento" (Gênesis 45:5,7).
Muitos sofrimentos pode estar afligindo pessoas e famílias, em nossos dias. Atente para isso: Se você crê e ama a Deus de todo o seu coração Ele está no controle de sua vida, como esteve no controle da vida de José. Suas privações, tribulações, sofrimentos, certamente contribuirão para o seu próprio bem; e Deus o recompensará abundantemente.
Escrito por Adolpho Salgado
Ministro do Evangelho

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

LAR ETERNO

"Não se turbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. Na casa do meu Pai há muitas moradas. Se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar". (João 14:1-2).

Um artista, inteligente e famoso, que trabalha na televisão, afirmou certa vez numa entrevista: "Eu não acredito na existência de Deus". Eu assistia a esse programa e sua declaração fez brotar em mim um sentimento de indignação, e ao mesmo tempo, um sentimento de compaixão por ele. Lembro-me que uma das últimas perguntas feita a ele foi: "Do que você tem medo?"; e ele respondeu: "Eu tenho medo de morrer".
O homem e a mulher foram criados para viverem eternamente, mas, ainda lá no princípio da vida, receberam de bom grado nos seus corações, a semente da soberba, e quiseram ser igual a Deus. Quando foram despertados para a realidade, cheios de aflição escondederam-se entre as árvores do jardim, onde foram encontrados pelo Senhor.
Ali, Deus falou para eles sobre as consequências do seu erro; a morte espiritual, que é a separação de Deus, e a perda da vida eterna. Em consequência da separação de Deus viria, também, a morte física,"...pois és pó, e ao pó tornarás". Falou também sobre a maldição que cairia sobre sua descendência e sobre toda a terra.
Ali, o Senhor demonstrou, também, o seu eterno amor pelo homem e pela mulher, que ele havia criado à sua imagem e semelhança; anunciou a eles a promessa de um redentor, "...Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16).
Quando cremos em Deus e cremos que na cruz "Ele estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens os seus pecados" (2 Coríntios 5:19), não precisamos ficar com nosso coração turbado e nem com medo da morte, porque sabemos que Cristo Jesus preparou para nós, um lar eterno.
Adolpho Salgado
Ministro do Evangelho