Estamos meditando sobre a “Oração do Pai-Nosso”
“E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal”
(Mateus 6:13).
Lá no princípio da vida humana o homem pecou, separou-se de
Deus e atraiu o mal sobre si e sobre toda sua descendência. Há dois mil anos
atrás o apóstolo João confirmou isto, quando disse: “Sabemos que somos de Deus
e que o mundo todo está sob o poder do maligno” (1 João 5:19).
Quando Deus enviou seu Filho ao mundo foi para desfazer as
obras do diabo e trazer bem-aventurança a cada família na face da terra. O
Espírito de Deus mostrou isto ao profeta Isaías, setecentos anos antes de Jesus
nascer. Esse texto foi lido por Jesus, por ocasião de um culto na cidade de
Nazaré. Assim diz: “O Espírito do Soberano, o Senhor, está sobre mim, porque o
Senhor ungiu-me para levar boas notícias aos pobres. Enviou-me para cuidar dos
que estão com o coração quebrantado, anunciar liberdade aos cativos e
libertação das trevas aos prisioneiros, para proclamar o ano da bondade do
Senhor, (...) para consolar todos os que andam tristes, e dar a todos os que
choram em Sião uma bela coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de
pranto, e um manto de louvor em vez de espírito deprimido” (Leia Isaías
61:1-3).
O que é preciso para que as pessoas sejam libertas das mãos
do maligno e venham gozar destas bem-aventuranças? É preciso, tão somente, colocar
suas vidas aos pés de Jesus sem reservas de domínio.
Como filhos de Deus precisamos ser livres para ele. Ele
preparou para nós um futuro magnífico, sobre esse futuro ele diz: “Eu lhes
serei Pai, e vocês serão meus filhos e minhas filhas...” (2 Coríntios 6:18); o
reino é dele, o poder é dele e a glória é dele. Termino esta série sobre a
“Oração do Pai-Nosso”, com as palavras do apóstolo Paulo, referindo-se a Deus:
Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para
sempre! Amém.
Oremos: Amado Pai celestial! Nunca nos deixe repetir
simplesmente este texto do “Pai-Nosso”, de alma vazia. Leve-nos a viver esta
oração, no nosso dia-a-dia. Oramos em nome de Jesus. Amém.
Adolpho Salgado