terça-feira, 28 de abril de 2015

FOME E SEDE DE JUSTIÇA

FOME E SEDE DE JUSTIÇA
“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos” (Mateus 5:6).

Esta também é uma das características dos cristãos; ter fome e sede de justiça. Isto significa indignar-se com a injustiça que há no mundo, e desejar ardentemente que haja justiça entre os povos.
Em nossa nação e em todas as nações do mundo, a injustiça se mostra bem presente em todos os setores: Naqueles que nos governam; naqueles a quem confiamos para nos representar no Senado, na Câmara dos deputados, nas Assembléias legislativas e nas Câmaras de vereadores.  Nas diversas jurisdições, estamos vendo a própria Justiça fazendo injustiça. E nos núcleos familiares, células da sociedade, onde deveria formar os homens e mulheres que prezam pela justiça, na verdade em muitos desses lares a injustiça impera, formando cidadãos que trilham caminhos errados.
A multidão vai ás ruas, de vez em quando, pedindo justiça; e, em alguns casos exibindo sua ira destruidora. A injustiça, porém, continua.
Os cristãos devem ser sensíveis, também, às injustiças, principalmente quando afeta os pobres e indefesos. A sua atitude, porém, devem ser diferentes. Os cristão devem saber que Deus está atento a tudo, e que ao seu tempo se manifestará contra toda impiedade e injustiça dos homens.

Os cristãos devem ter uma vida exemplar, prezando sempre pela justiça, pois está escrito: “Bem-aventurados os que perseveram na justiça...” (Salmo 106:3); e devem denunciar, sim, as injustiças, com cuidado para não fazer justiça com as suas próprias mãos, mas confiar numa ação de Deus, no tempo de Deus. Quando agimos com justiça confiando em Deus, e tendo fome e sede de justiça, então Deus agirá em nosso favor. Não podemos esquecer que, “O Senhor traz refrigério à nossa alma e nos guia pelos caminhos da justiça”. (Adolpho Salgado)

domingo, 19 de abril de 2015

HOMENS DE HONRA

“Eu vou pelo caminho de todos os mortais. Coragem, pois, e sê homem” (1 Reis 2:2)

A família, a igreja, e a sociedade precisam de homens de verdade, homens de honra. Esse foi o conselho de Davi a Salomão, seu filho, antes de morrer. Há muitos homens famosos, ricos, cultos, influentes, mas escasseiam os homens de honra.
Homem de honra é aquele cuja vida é irrepreensível, cujas palavras são irresistíveis e cujas obras são irrefutáveis. Homem de honra é aquele que teme a Deus, ama a família e serve ao próximo. Homem de honra é aquele, que, embora pobre enriquece a muitos; embora anônimo, abençoa a muitos; embora longe dos holofotes, ilumina a muitos.
Precisamos de homens de honra, homens que tenham a coragem de amar a esposa como Cristo amou a igreja. Homens que tenham o compromisso de ensinar os filhos pelo exemplo mais do que pelas palavras. Homens que não terceirizam a liderança de sua casa nem se esquivam do sacerdócio do seu lar. Precisamos de homens como Abraão, que levantou altares para adorar a Deus. Precisamos de homens como Josué, que disse para sua nação: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.
Precisamos de homens como Neemias, que teve coragem de chorar e jejuar pelo seu povo e se colocar nas mãos do Altíssimo para erguer do pó a sua cidade. Precisamos de homens com Paulo, que dispôs sua vida para servir a Cristo na saúde e na doença, na riqueza e na escassez. Precisamos de homens que não se dobrem diante da sedução dos prazeres nem das perseguições do mundo.
Homens que enaltecem a verdade e combatem a mentira. Homens cuja vida é avalista de suas palavras.
Precisamos de homens de honra na política, nos tribunais, na educação, na saúde, na igreja, no comércio, na indústria e, sobretudo, na família. Somente homens de honra inspiram os mais jovens à integridade. Chega dos discursos hipócritas daqueles que estadeiam virtude no palco e rasgam todos os códigos da decência nos bastidores.
Precisamos de exemplo e não de palavras, pois palavras sem vida são propaganda enganosa, trovão sem chuva, árvores cheias de folhas, mas desprovidas de frutos.
O conselho de Davi a Salomão nos ensina a necessidade de prepararmos nossos sucessores.
Davi está morrendo, mas Salomão precisava pegar o bastão e continuar sua obra. Davi está morrendo, mas os princípios que governaram sua vida devem continuar na vida de Salomão, seu sucessor. Os homens de honra do presente precisam se inspirar nos homens de honra do passado, pois a história deve ser nossa pedagoga e não nossa coveira. Os melhores dias do passado podem ser medidas mínimas do que Deus pode fazer no presente.
Pastor Hernandes Dias Lopes

Diretor executivo da LPC – Ministério Luz Para o Caminho.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

A SANTIDADE DO SEXO

A SANTIDADE DO SEXO
”Que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra (1 Tessalonicenses 4:4).

O sexo é bom, santo, puro e deleitoso. Deus criou o homem e a mulher e criou-os com desejos sexuais legítimos e com a capacidade de dar e receber prazer. O prazer sexual não é pecado; é santo. O casamento é a forma segura e deleitosa de se desfrutar o sexo. O sexo antes do casamento é fornicação e aqueles que se entregam a essa prática estão debaixo da ira de Deus.
O sexo fora do casamento é adultério e somente aqueles que querem se destruir cometem tal loucura. O sexo é proibido por Deus antes e fora do casamento; mas ordenado por Deus no casamento, porém, o sexo precisa ser puro. A Bíblia diz que digno de honra entre todos é o casamento e o leito sem mácula. A palavra “leito” significa relacionamento sexual. A pornografia é um pecado. Vicia e adoece a relação,
As pessoas mais felizes na vida sexual são aquelas que usufruem desse banquete do amor com santidade e pureza. São aquelas que bebem as águas de seu próprio manancial. A fidelidade conjugal é vital para um relacionamento sexual saudável. O cônjuge precisa ser um jardim fechado, uma fonte selada.
Pr. Hernandes Dias Lopes
Fonte: Devocionário Cada Dia, volume 33, nº 5, Especial Família.




quarta-feira, 8 de abril de 2015

BEM-AVENTURADOS OS QUE POSSUEM MANSIDÃO

BEM-AVENTURADOS OS QUE POSSUEM MANSIDÃO
O apóstolo Mateus, no quinto capítulo do seu livro, começa a redigir os ensinamentos de Jesus, no Sermão da Montanha. E, logo no início, ele descreve as características daqueles que deveriam participar do Reino do amado Filho de Deus.
Como primeira característica, ele aponta para a humildade; aqueles que vêm ao Senhor, sem nenhum vestígio de altivez; são os humildes, os pobres de espírito (1 Pedro 5:5). Em seguida deixa claro que estes, os humildes, são aqueles que descobrem que estão carregando na alma uma natureza pecaminosa, e por isso choram, sabendo que estão perdidos, e carece da graça de Deus para experimentar uma vida nova.
 Outra característica que vem na seqüência é a mansidão. As pessoas que vem a Cristo, humilde, em total dependência de Deus, e choram arrependidos, quando é descortinado seu coração pecaminoso, tornam-se manso.
Jesus, falando àqueles que desejavam segui-lo, dizia que todos aqueles que desejassem segui-lo como seus discípulos, deveriam primeiro negar a si mesmo e renunciar a tudo que tinham, (Marcos 8:34;  Lucas14:33); e cada um deveria tomar a sua cruz e segui-lo. Em outras palavras, ele estava dizendo que, devemos subir com ele, aquele monte chamado Calvário, e deixar a velha criatura crucificada com ele. Veja o que está escrito em (Romanos 6:3-6, 11).
Gosto de um hino que tem como última estrofe: “Para seu reino me conduz, pelo jardim e pela cruz. Lá ficou morto o velho eu; lá meu espírito reviveu. Guia-me sempre, meu Senhor. Guia meus passos, Salvador. Tu me compraste sobre a cruz; rege-me em tudo, meu Jesus”.
Mansidão é o resultado da entrega a Jesus, de todo os nossos direitos, bem como da nossa própria vida. Manso não é aquele que se esforça, lutando contra sua própria natureza ruim e egoísta. São mansos para Deus aqueles que se rendem aos pés de Jesus, sem nenhuma reserva de domínio; e por isso tornam-se, pela graça de Deus, participante da natureza divina (2 Pedro 1:4). Estes sedem ao trabalho de transformação realizado pelo Espírito de Deus, conforme (Romanos 8:29-30; 2 Coríntios 3:18; Efésios 4:11-15).
Devemos lembrar sempre das palavras de Jesus, nosso Mestre e Senhor: “Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração...” (Mateus 11:28-29).
Devemos nos lembrar, também, que Jesus esvaziou-se de si mesmo para nascer em nosso meio. E, como servo, manso e humilde de coração, aceitou ser entregue para ser crucificado. Ele morreu a nossa morte; e ressuscitou, garantindo assim, uma vida nova e eterna, a todos os que crêem.
Adolpho Salgado