sexta-feira, 4 de março de 2011

SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO

SUBSÍDIOS PARA ESTUDO BÍBLICO EM FAMÍLIA.









Leia Mateus 5:13-16





Após os discípulos terem aprendido a respeito das características próprias dos cidadãos do Reino, agora estavam preparados para ouvir esta afirmativa de Jesus.: "Vocês são o sal da terra...Vocês são a luz do mundo".


O sal tem as suas propriedades, e uma delas é o poder de preservar da corrupção (influenciar). A eficácia do sal é condicional, o texto diz: "...Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado e pisado pelos homens."


Vocês são a luz do mundo. Assim como Jesus nos admoestou a respeito do sal, agora ele nos admoesta a respeito da luz, dizendo: Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus."


Se o sal pode perder suas propriedades como sal, a luz em nós pode transformar-se em trevas. "Mas se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas. Portanto, se a luz que está dentro de você são trevas, que tremendas trevas são!" (Mateus 6:23).


A figura usada por Jesus, a respeito do sal e da luz nos ensina:


a) Há diferença fundamental entre os cristãos e os não cristãos. O Sermão da Montanha foi elaborado na pressuposição de que os cristãos são por natureza diferentes, e convoca-nos para sermos diferentes na prática. A maior de todas as tragédias da Igreja, no longo de sua história, , tem sido sua persistência em conformar-se à cultura prevalecente, em lugar de desenvolver uma contracultura cristã. Veja o que a Bíblia diz em Romanos 12:2 "Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus".


b) Temos que aceitar a responsabilidade que esta diferença coloca sobre nós; temos que ser o que somos. "Vocês são o sal" e, por isso, temos de conservar a nossa salinidade, e não podemos perder o nosso sabor cristão. "Vocês são a luz" e, por isso, devemos deixar que a nossa luz brilhe, e não devemos escondê-las de modo algum.


c) Temos que considerar a nossa responsabilidade cristã como sendo dupla: Sal e luz. O sal evita a deterioração; a luz ilumina (da vida). O sal e a luz tem uma coisa em comum: ambos se dão e se gastam.


O sal, que somos nós, não pode ficar aconchegado em confortáveis dispensas eclesiásticas; pois assim como o sal é esfregado na carne para evitar o apodrecimento, assim o nosso papel é sermos "esfregado" na sociedade secular, a fim de impedir que ela se apodreça. Alguém já disse certa vez: Ninguém pode acusar a carne fresca de deteriorar-se! Ela nada pode fazer! O que se deve é perguntar: onde está o sal?


Em Tessalônica, por ocasião do avanço do Cristianismo que já estava se estabelecendo naquela cidade, as autoridades clamavam com muito fúria: "Esses homens, que têm causado transtorno por todo mundo, agora chegaram aqui" (Atos 17:6).


Os cristãos dos primeiros tempos do cristianismo eram verdadeiros agentes de transformação. Meditemos sobre a nossa situação, hoje, como igreja.


As palavras de Jesus ainda ecoam bem forte em nossos ouvidos: "Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? (...) Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder um cidade construída sobre um monte".



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