quinta-feira, 26 de março de 2015

BEM-AVENTURADOS OS QUE CHORAM

BEM-AVENTURADOS OS QUE CHORAM
“Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados” (Mateus 5:4).

Bem-aventurado significa feliz, muito feliz. Que tipo de choro pode nos levar a tamanha felicidade?
O choro pode acontecer por vários motivos. Há até o choro por fingimento, ou por raiva. O choro, porém, que se transforma em bênçãos, e chega até nós em forma de bem-aventurança, vinda do céu, é outro.
Há um versículo na Bíblia, talvez seja o menor deles, que diz: “Jesus chorou” (João 11: 35). Isto aconteceu por ocasião da morte de Lázaro, seu grande amigo. Jesus chorou vendo as conseqüências do pecado na vida do homem. Na criação do homem (homem e mulher), ele estava com o Pai, quando foi dito: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...” (Gênesis 1:26). O homem não havia sido criado para a morte, mas para a vida eterna.
Jesus chorou naquela ocasião, diante da incredulidade do povo, que não conseguiam crer que ele era o Messias que veio para garantir a ressurreição e a vida eterna, a todos os que crêem.
Jesus chorou, também, quando do Monte das Oliveiras ele avistou Jerusalém e disse: ”Ah! Se tu conhecesses, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isso está encoberto aos teus olhos” (Lucas 19:42). Jerusalém não reconheceu o Príncipe da Paz, enviado por Deus.
O que dizer também do choro de Jesus, no Jardim do Getsêmani, um pouco antes de ser preso. No entanto, tudo isto trouxe para Jesus grande gozo, quando viu sua missão cumprida. A Bíblia diz: “olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus” (Hebreus 12:2).
Quando o apóstolo Pedro fez a sua primeira pregação, a uma multidão de judeus que estavam em Jerusalém por causa da Festa de Pentecostes, ele citou textos da Bíblia, para dizer que, aquele que eles haviam crucificados, era o Messias, esperado através dos séculos. Ouvindo isso, quase três mil pessoas, com o coração pesado de arrependimento e lágrimas, vieram aos apóstolos para dizer: O que devemos fazer para nos salvar; então foram orientados pelos apóstolos.
O choro de quem descobre que está perdido e que depende inteiramente de Deus para sua salvação, é o choro que promove festa nos céus (Lucas 15:7). É essa alegria do céu que desce ao coração daquele que se arrepende, e inunda sua alma com alegria, e faz dele uma pessoa bem-aventurada, feliz, muito feliz.

Adolpho Salgado

sexta-feira, 20 de março de 2015

POBRES DE ESPÍRITO

POBRES DE ESPÍRITO
“Bem-aventurados os pobres de espírito, pois deles é o Reino dos céus” (Mateus 5:3).

A palavra “ani”, do hebraico, significa pobre, necessitado, uma pessoa de baixa posição social. Uma pessoa que, por causa das circunstâncias da vida, é pobre e sujeita às aflições da alma. Diz respeito a alguém que, não tendo a quem recorrer, depende totalmente de Deus; e Deus lança sempre o seu olhar compassivo sobre elas.
 O Senhor convoca a todos para agirem tal qual a estes, que são chamados pobres, e dependem tão somente de Deus. Deus quer nos ver como aqueles que, tendo muito ou pouco, se apresentam diante dele despojados de qualquer vestígio de altivez. Assim, entendemos melhor, porque o Espírito de Deus ungiu a Jesus para pregar o Evangelho aos pobres (Lucas 4:18). E, também, porque o rei Davi, que era poderoso e tinha em suas mãos grandes riquezas, disse em um de seus salmos: “Eu sou pobre e necessitado; mas o Senhor cuida de mim...” (Salmo 40:17); e a Bíblia afirma que Davi era um homem segundo o coração de Deus.
Aqueles que se apresentam diante do Senhor, altivo e soberbo, Deus os despede de mãos vazias, como bem diz a profecia proferida pela mãe de Jesus, no seu cântico: “Com o seu braço, agiu valorosamente, dissipou os soberbos no pensamento do seu coração, depôs dos tronos os poderosos e elevou os humildes; encheu de bens os famintos, despediu vazios os ricos” (Lucas 1:51-53). Maria, mãe de Jesus, era um exemplo de humildade; uma mulher, segundo o coração de Deus.
Ah! Se as famílias vivessem estas verdades! Não haveria necessitados na terra, porque está escrito: “O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus. Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas” (Filipenses 4:19; Mateus 6:33). Estas coisas, realmente, nos fazem bem-aventurados, isto é, feliz muito feliz. No entanto, nosso regozijo maior está em saber que o nosso nome está escrito no Livro da Vida, e que vamos ocupar o lugar que nos foi preparado, desde a criação do mundo.

Adolpho Salgado

terça-feira, 17 de março de 2015

JESUS COMEÇA A PREGAR

JESUS COMEÇA A PREGAR
“E, depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho do Reino de Deus e dizendo: O tempo é chegado, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho” (Marcos 1: 14-15).

João Batista veio para preparar o caminho para Jesus. Pelo ministério profético de Isaías o Senhor disse: “Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti” (Marcos 1:2).
João havia cumprido a sua missão; era o momento de Cristo Jesus entrar em ação. E ele aparece na Galiléia proclamando o Evangelho do Reino de Deus.
A pregação de Jesus enfatizava quatro coisas. Veja:
- O tempo é chegado. Todos os livros do Velho Testamento  apontavam para a vinda do Messias. As profecias se cumpriram, e ali estava o Messias (Cristo), anunciando que o tempo havia chegado. Em Nazaré, quando certa vez Jesus participava de um culto, ele abriu o Livro do profeta Isaías (Lucas 4:14-21), e leu o texto que falava da vinda do Messias (Isaías 61:1-3), para libertar a todos das prisões da alma, das doenças físicas, e também para anunciar o tempo da graça. Jesus fechou o livro e começou a pregar: Hoje está se cumprindo essas coisas. Aquele texto falava dele mesmo, e ele estava ali. Em outras palavras ele estava dizendo: O tempo é chegado.
Nós ainda estamos vivendo este tempo; é o tempo da graça. As famílias precisam ter consciência disto, porque o tempo da Graça, anunciado por Cristo naquela ocasião, está chegando ao seu fim.
- O Reino de Deus está próximo. Fala de um tempo futuro, quando estaremos com o Senhor, com um corpo glorioso e eterno. No entanto, aqueles que se ligam ao Senhor, são transportados do reino deste mundo para o Reino do amado Filho de Deus (Leia Colossenses1:13). Assim, embora estejamos sujeitos ao sistema do mundo, sabemos que já fomos contados como cidadãos do Reino de Deus; e o próprio Espírito de Deus nos prepara para o encontro com o Senhor. Devemos nos lembrar, também, que o objetivo de Deus, na pregação do Evangelho é salvação de cada família. (Atos 16:31).
- Arrependam-se. Conforme o vocábulo no grego trata-se de uma decisão que resulta em uma mudança de idéia, que, sucessivamente, leva à mudança de objetivo e ação. Quando há em nós verdadeiro arrependimento nosso modo de pensar muda, nosso objetivo é outro. Este tipo de arrependimento nos leva a tomar uma atitude; deixamos de ser o mesmo.
- Creiam no Evangelho. Evangelho diz respeito às boas novas, as boas notícias, (do grego euangelion), que afirma a vinda do Messias prometido, que é Cristo. E, como está escrito, ele nasceu e viveu entre nós, e pela sua morte, ressurreição e ascensão, nos garante salvação, isto é: libertação, cura, restauração total e vida eterna. Este é o grande projeto de Deus, em Cristo Jesus. Nós e nossa família não podemos ficar de fora. Como está escrito: “... será salvo você e toda a sua família” (Atos 16:31).
As famílias precisam estar cientes dessas coisas, ditas pelo Senhor: Os tempos estão chegados; o Reino de Deus está próximo; arrependam-se e creiam no Evangelho.

Adolpho Salgado

sábado, 7 de março de 2015

OS TRÊS MOMENTOS DE MARIA

OS TRÊS MOMENTOS DE MARIA
Neste Dia Internacional da Mulher, queremos trazer à lembrança, três momentos de Maria, irmã de Marta e Lázaro, que ficaram registrados na historia de Cristo Jesus, quando estava entre nós.
- Em Lucas 10:38-42, encontramos Maria aos pés de Jesus. Ela se regozijava aprendendo aos pés do Mestre divino. No monte da Transfiguração, diante de Pedro, Tiago e João, Jesus transfigurou-se, e num momento de muita glória ouviu-se a voz de Deus, o Pai: “Este é meu filho amado; ouçam-no!” (Lucas 9:35). Maria sabia que nada era mais importante do que ouvir Jesus.
- Em João 11:29-35, encontramos Maria aos pés de Jesus, chorando, tendo em vista a morte de seu irmão Lázaro. Maria sabia que só Jesus poderia entender suas lágrimas de tristeza, em situações como aquela. Jesus, na ocasião fez muito mais. Querendo mostrar à Maria e a todas as pessoas presentes, que ele tinha poder para ressuscitar, um dia, todos aqueles que nele crêem, pediu que alguém removesse a pedra do túmulo, e bradou em alta voz: “Lázaro, vem para fora”; e isto aconteceu aos olhos de todos.
- Em João 12:1-3, encontramos Maria aos pés do Senhor, expressando sua gratidão pela intervenção de Jesus, ressuscitando a Lázaro. O choro de Maria, agora, não era de tristeza e sim de alegria, de gratidão. Era um momento de profundo louvor, era uma entrega total de alma, àquele que é o autor da vida. Que as mulheres de hoje levem em conta estes registros bíblicos.

Queremos com esta mensagem prestar a nossa homenagem a todas as mulheres. Desde aquelas que se destacam por possuir fama, que são notáveis, até aquelas que passam uma vida inteira em total anonimato, sem serem percebidas, exceto por aquele que é onisciente, onipresente e cheio de misericórdia, nosso Pai celeste. Vamos orar ao Senhor nosso Deus, para que uma bênção muito especial seja derramada em cada lar; e cada mãe, cada filha tenham a certeza de que são amadas por Cristo, tanto quanto Maria e Marta, irmãs de Lázaro, que hospedavam Jesus em Betânia, onde eles moravam. (Adolpho & Rosinha)


(FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER)

sexta-feira, 6 de março de 2015

PLANEJE AS SUAS FINANÇAS

PLANEJE AS SUAS FINANÇAS
Uma palavra às famílias
Leia Provérbios 11:23-29

O Livro de Provérbios nos traz vários ensinamentos a respeito da administração de dinheiro. A maneira como conduzimos nossas finanças pode trazer tranqüilidade ou ansiedade, paz ou confusões e dívidas. No capítulo 11, o versículo 15 nos aconselha: “Quem ficar como fiador de qualquer um acabará chorando. Será melhor não se comprometer.” O versículo 24 nos alerta a termos equilíbrio, a sermos generosos e não econômicos demais, ou seja, avarentos.
Dívidas e dificuldades na administração das finanças são a causa de muitos desentendimentos entre casais e até mesmo de separação. Por isso, procure fazer um bom planejamento financeiro. Anote suas entradas e saídas. Planeje com a sua família e envolva a todos na boa administração dos bens que vocês possuem. O versículo 29 diz: ”Quem dirige mal a sua casa acaba sem nada. Quem não tem juízo será sempre escravo de quem é sábio.”
Administre bem o que você possui, ainda que seja pouco. Mas confie em Deus acima de tudo e seja honesto porque “Aquele que confia nas suas riquezas cairá, porem os honestos prosperarão como as folhagens.” (Provérbios 11:28)
Jaime Kemp

Fonte: Bíblia da Família, página 638 – Sociedade Bíblica do Brasil.

quinta-feira, 5 de março de 2015

COMO VENCER AS TENTAÇÕES?

COMO VENCER AS TENTAÇÕES?
Para estudo em família.
“... pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado” (Hebreus 4:15).

Sacerdote, no tempo da Lei, eram ministros do santuário para apresentar a Deus as petições, as necessidades do povo. Serviam num santuário que era figura, ou sombra, das coisas celestiais.
Cristo Jesus é tido como o Sacerdote Eterno, que está assentado à direita de Deus, servindo no verdadeiro santuário, o celestial.
Diferente dos sacerdotes terrenos, ele viveu entre nós, enfrentou todo tipo de tentação, como diz o texto acima, porém, não pecou.
Nós somos tentados e, muitas vezes, somos sucumbidos diante das tentações; o poder satânico, para nós, é maior que nossos dispositivos de defesa. A pergunta é: Como vencer as tentações?  Jesus é o nosso Mestre por excelência. É preciso olhar para ele; afinal, como ele agiu diante das tentações?
Convido você para ler de novo o texto de Mateus 4:1-11. Neste texto encontramos Jesus passando por três tipos de tentação.
A primeira tentação: Depois de quarenta dias jejuando Jesus teve fome. Aí o tentador aproximou-se para tentá-lo. Então, em tom de zombaria disse: “Você não é o Filho de Deus? Faça com que estas pedras se transformem em pães”. A Palavra de Deus é a Espada do Espírito, diz as Escrituras, e Jesus a usou muito bem, quando disse: “Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus”.
A segunda tentação: Satanás diz: Se és o Filho de Deus, joga-te daqui para baixo. Pois está escrito: Ele dará ordens a seus anjos a seu respeito, e com as mãos eles o segurarão, para que você não tropece em alguma pedra. Jesus outra vez faz uso da Palavra de Deus, e diz: “Também está escrito: Não ponha a prova o Senhor, o seu Deus”.
A terceira tentação: Satanás propõe ceder a Jesus todos os reinos deste mundo, com todo seu esplendor, caso Jesus o adorasse. Mais uma vez Jesus usa a Palavra de Deus, dizendo: “Retire-se, satanás! Pois está escrito: Adore o Senhor, o seu Deus, e só a ele preste culto”
Diante de tentações, conforme o exemplo do próprio Jesus que foi tentado em toda sua vida, a arma poderosa contra as forças do mal é a Palavra de Deus. Entretanto, a eficácia no uso da Palavra de Deus para vencer o maligno, depende da nossa vida de oração e dependência total de Deus.
Devemos lembrar que o Filho de Deus, aquele que era desde o princípio, e todas as coisas que existem foram feitas por meio dele, nasceu entre nós e em tudo foi tentado, como nós. Ele, mais que ninguém, conhece as nossas fraquezas e se compadece de nós.
Adolpho Salgado


terça-feira, 3 de março de 2015

O BATISMO DE JESUS E O NOSSO

O BATISMO DE JESUS E O NOSSO
“Assim que Jesus foi batizado, saiu da água. Naquele momento o céu se abriu, e ele viu o Espírito de Deus descendo como pomba e pousando sobre ele. Então uma voz dos céus disse: “Este é o meu Filho amado, em quem me agrado” (Mateus 3: 16-17).

O texto de Mateus 3: 13-17, fala sobre o batismo de Jesus. Aparentemente esse batismo era desnecessário, mas o Senhor insistiu com João dizendo que era conveniente.
Conveniente porque marcava o início de seu ministério aqui na terra. Conveniente, tendo em vista a manifestação do Espírito de Deus. Conveniente, porque Deus, o Pai, havia de manifestar sua alegria pelo seu Filho amado.
Com referência a esses acontecimentos, devemos ensinar nossos filhos algumas coisas:
Primeiro: Assim com Jesus entrou no mundo como servo, e fez a vontade de Deus, o Pai, em toda sua vida terrena (Filipenses 2:5-11), isso também deve acontecer com cada um daqueles que se propõe seguir e servir a Cristo.
Segundo: Assim como Cristo, no momento certo, através do batismo nas águas, marcou a sua posição como Filho de Deus, assumindo com coragem as conseqüências, inerente à sua missão, junto ao povo mergulhado em trevas, assim também cada um de nós, que pela fé, fomos agraciados com tão grande salvação, devemos passar pelas águas do batismo, para sinalizar ao mundo o que somos.
Terceiro: Assim como no batismo de Cristo houve a manifestação bem nítida de Deus, assim também Deus espera de cada um de nós, uma tomada de atitude, marcando nossa posição como filhos de Deus. Deus quer que sua glória, também, seja manifestada através de nós. Nossas famílias precisam ser faróis para o mundo.

Adolpho Salgado