segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

O MEDO


 O medo brota de uma ansiedade doentia. Foi por isso, com certeza, que Jesus se preocupou em trazer ensinamentos com respeito à ansiedade. E ele diz, por exemplo: Não se preocupem com a comida e com a bebida que vocês precisam para viver. Vejam os passarinhos; eles não semeiam, não colhem, nem guardam comida em depósitos. No entanto, o Pai de vocês, que está no céu, dá de comer a eles. Será que vocês não valem muito mais do que os passarinhos? Portanto, não fiquem preocupados, ansiosos. Entreguem todas as suas ansiedades a Deus, pois ele cuida de vocês. (confira em Mateus 6:24-34; 1 Pedro 5:7).
O medo aprisiona a alma. O salmista diz: Senhor, tira a minha alma do cárcere. Certo dia Jesus estava numa sinagoga, participando de um culto e ele abriu as Escrituras no Livro de Isaías, e leu um texto que fala dele mesmo, vindo para libertar as almas do cativeiro. (confira em Isaías 61:1-3; Lucas 4:18-19).
Qual é a origem do medo? Quando Deus criou a primeira família, ninguém sentia e nem conhecia o medo. No entanto, o homem achou por bem que não precisava mais de Deus, pois conhecia o que é certo e o que é errado. Separado de Deus caiu em si e viu que estava nu. Quando Deus o procurou ele disse: “Eu ouvi a tua voz, quando estavas passeando pelo jardim, e fiquei com medo porque estava nu” (Gênesis 3:10). O homem estava, na verdade, despido da graça de Deus. Em comunhão com Deus ele gozava de bem-aventurança, e total segurança; separado de Deus ele atraiu maldição para si e para toda sua descendência. (Confira Gênesis capítulo 3).
Então, o homem entrou em desespero, e daí a fobia, o medo.
Assim, é verdade que o homem trouxe, alojado em sua alma, uma nota de culpa; mas, trouxe também, a promessa da vinda do Messias (Cristo), nascido de mulher como qualquer um de nós, a fim de nos livrar desse peso. (Confira Gênesis 3:15).
Deus viu toda humanidade caída, sujeita às forças do mal e sem condições de salvar-se por si mesmo: ”Pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23). Foi assim que Deus viu, a cada um de nós, e com seu imensurável amor enviou seu Filho e fez cair sobre ele o pecado de todos nós. A Bíblia diz: “O castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos sarados... E tudo isso provêm de Deus que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo; isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo a humanidade, não imputando aos homens os seus pecados. (confira em Isaías 53:5; 2 Coríntios 5: 18-20).
Foi com este imensurável amor que Deus nos atraiu em Cristo Jesus. Ele diz: “Com amor eterno te amei; com benignidade te atraí” (Jeremias 31:3). Diante deste amor tão grande o medo deixa de fazer parte da nossa vida. Está escrito: “No amor não há medo. Antes o perfeito amor lança fora todo o medo” (1João 4:18). Os pais devem ensinar estas verdades aos seus filhos, para que tenhamos uma geração futura, sem ansiedade e sem medo.

Adolpho Salgado

sábado, 1 de fevereiro de 2014

CONSEQUENCIAS DO PECADO

“Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros, e orem uns pelos outros para serem curados”(Tiago 5:16).

As famílias cristãs precisam ficar atentas para que o pecado não se aloje em seus lares. Os cônjuges devem ser exemplo para seus filhos, sempre que houver uma necessidade de pedir perdão um ao outro, mesmo naquelas desavenças, aparentemente bobas.
Às vezes, entendemos que pecamos contra o nosso cônjuge, mas por se tratar de um pecado irrelevante ficamos sem pedir perdão. Cremos que isso não tem problema e não afeta em nada. Na realidade, isto é como pegar sujeiras na sala, e por serem poucas, empurrá-las para debaixo do tapete. Com o passar do tempo e com a repetição desse mau costume, o lixo se acumula e as conseqüências aparecem. Assim também é o pecado; por se tratar de falhas, aparentemente sem relevância, vão se acumulando; não há arrependimento, nem pedido de perdão, e tanto o marido como a mulher ficam dando legalidade ao maligno para agir. As forças do mal aguardam o momento, e a seu tempo aproveitam para destruir o casamento e arruinar toda família.
A Carta de Tiago nos ensina que devemos confessar os nossos pecados uns aos outros. O apóstolo João diz que, aqueles que são nascidos de Deus não vivem pecando. O pecado já não faz parte da vida deles. Quando aquele que é verdadeiramente cristão peca, o pecado faz mal para ele, se não houver arrependimento e perdão. Aí, como diz Tiago, precisa existir interferência de um líder com experiência, para orar e ungir aquele que adoeceu. Está escrito: ”O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia” (Provérbios 28:13).
Deus espera que os pais cumpram suas responsabilidades, como verdadeiros pastores nos seus lares, para que se cumpra o que está escrito a respeito de Cristo: “... em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gênesis 12:3).
Adolpho Salgado