sábado, 24 de março de 2012

O CLAMOR DOS QUE SOFREM

Leia 2 Coríntios 1: 3-11
Uma palavra para a família

"Ele nos auxilia em todas as nossas aflições para podermos ajudar os que têm as mesmas aflições que nós temos. E nós damos aos outros a mesma ajuda que recebemos de Deus" (2 Coríntios1:4).

"Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice de sofrimento!" Estas são as palavras de Jesus registradas no Evangelho de Mateus, capítulo 26, versículo 39. E muitas pessoas que sofrem repetem esta mesma oração a Deus: "Meu Pai, afasta de mim esta enfermidade, esta solidão, esta injustiça, esta depressão, esta..."
Jesus orou: "Se possível..."Mas há algo impossível para Deus? Não, não há. Entretanto, como sabemos, a morte de Cristo era a forma de nos providenciar a salvação. Jesus não precisava ser salvo, mas ele se dispôs a sofrer e morrer por nós.
A Bíblia nos diz que os sofrimentos existem como fruto do pecado que começou em Adão e Eva. Tudo se tornou imperfeito, e todos nós estamos sujeitos ao sofrimento. Deus não quer que soframos, mas ele aproveita o nosso sofrimento para os seus propósitos, que são:
* tornar-nos cristãos mais maduros (confira Tiago 1:2-4);
* remover as nossas impurezas e focalizar nossa vida em valores eternos (confira 1 Pedro 4:1-2);
* que não sejamos orgulhosos (confira 2 Coríntios 12:7);
* ensinar-nos a depender dele (confira 1 Pedro 5:6-7);
* fazer com que tenhamos mais comunhão com os nossos irmãos em Cristo (confira 1 Coríntios 12:26);
* ensinar-nos a confortar outros (confira 2 Coríntios 1:3-5)
* aumentar a nossa fé através da disciplina (confira Hebreus 12:6);
* mostrar-nos que a graça de Deus é suficiente (confira 2 Coríntios 12:9);
* fazer com que nos tornemos testemunho da graça de Deus (confira 1 Pedro 3:13-17);
* levar-nos a dar glória ao nome de Cristo (confira 1 Pedro 4:12-14).
Que a nossa oração se assemelhe àquela feita pelo Senhor Jesus: "Porém que não seja feito o que eu quero, mas o que tu queres" (Mateus 26:39). A vontade de Deus é boa, agradável e perfeita. Portanto nós podemos confiar totalmente nele, certos de que nada pode nos separar do seu amor. E é o próprio de Deus que promete um dia enxugar dos nossos olhos toda lágrima, no nosso nova lar eterno.
Texto de Judith Kemp
Extraído da Bíblia da Família, página 1200
Sociedade Bíblica do Brasil

sábado, 10 de março de 2012

PAZ, TÃO DOCE PAZ

A paz é o sonho de consumo de todo ser humano. O homem busca a paz em todos os lugares, por todos os meios e até faz guerras para alcançá-la. As religiões prometem a paz. O dinheiro tenta comprá-la. Os prazeres desta vida oferecem-na como cardápio do dia. Mas, o que é a paz? Onde encontrar a paz? Como podemos recebê-la? Precisamos primeiramente entender que a verdadeira paz não é quietude ou meditação transcendental nem uma incursão pelos labirintos da nossa alma. Não alcançamos a paz cavando os poços de nosso próprio coração. Ainda precisamos entender que a paz não é ausência de problemas. Não é paz de cemitério. A verdadeira paz coexiste com a dor, é temperada com as lágrimas, e estende suas raízes no solo duro do sofrimento. Vamos, agora, tratar de dois aspectos da verdadeira paz.

1. A paz com Deus. O homem é um ser rebelado contra Deus. Toda a inclinação do nosso coração está contra Deus. Somos, por natureza, inimigos de Deus. Não nos deleitamos em Deus nem temos prazer em obedecer a sua lei. Apesar de termos virado as costas para Deus, Deus jamais desistiu de nós. Ao contrário, amou-nos com amor eterno e buscou-nos com desvelo singular. Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo. Foi Deus e não o homem quem tomou a iniciativa da reconciliação. O homem cavou abismos no seu relacionamento com Deus, mas Deus construiu uma ponte segura para reatar esse relacionamento. Jesus veio ao mundo como nosso mediador, representante e fiador e morreu na cruz pelos nossos pecados a fim de reconciliar-nos com Deus. Fomos justificados. Nossa dívida foi paga. Estamos quites com a lei de Deus. A justiça de Deus foi satisfeita. Agora não há mais barreira entre nós e Deus. Fomos reconciliados com Deus. Agora temos paz com Deus. A paz com Deus fala de relacionamento restaurado. Não somos mais réus, mas filhos. Não somos mais estranhos, mas amigos. Não estamos mais distantes, fomos aproximados. Não estamos mais em guerra contra Deus, agora temos paz com Deus. A paz com Deus não é alcançada por aquilo que fazemos para Deus, mas por aquilo que Deus fez por nós. Não obtemos essa paz pelo nosso sacrifício, mas pelo sacrifício de Cristo na cruz por nós.

2. A paz de Deus. Se a paz com Deus fala de relacionamento, a paz de Deus fala de sentimento. A paz de Deus é consequência direta da paz com Deus. É impossível experimentar a paz de Deus sem primeiro conhecer a paz com Deus. A paz com Deus é a causa, a paz de Deus é a consequência. A paz com Deus é operada fora de nós, no tribunal de Deus; a paz de Deus é experimentada dentro de nós, em nossa mente e coração. A paz com Deus tem a ver com nossa posição aos olhos de Deus no céu; a paz de Deus tem a ver com nossa intimidade com Deus na terra. A paz de Deus é uma sentinela ao redor da nossa mente e do nosso coração livrando-nos da ansiedade. É uma muralha divina que protege nossa razão e nossa emoção dos temores que rondam a nossa alma. É desfrutar de uma doce paz no meio do vale escuro. É ter uma mente segura e um coração sereno mesmo na tempestade borrascosa. É confiar plenamente em Deus, mesmo que o mundo ao nosso redor se transtorne. É viver com o coração no céu, mesmo que os nossos pés sejam feridos na terra. A paz de Deus não é uma paz química, que se compra na farmácia. Não é uma viagem para o interior do nosso coração pelas vias da meditação transcendental. Não é o produto de técnicas psicológicas nem o fruto de processos místicos, mas o resultado de orarmos, pensarmos e agirmos corretamente. Aqueles que têm paz com Deus podem e devem experimentar a paz de Deus. Aqueles que foram reconciliados com Deus por meio de Cristo, já estão livres da condenação diante do tribunal de Deus e devem estar livres de toda ansiedade e temor diante das lutas da vida. Oh, paz, tão doce paz! Oh, consolo sem par! Oh, ventura sem igual!

Escrito por Pr. Hernandes Dias Lopes

Fonte: www.hernandesdiaslopes.com.br


quinta-feira, 8 de março de 2012

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

"Recomendo-lhes nossa irmã Febe, serva da Igreja em Cencréia. Peço que a recebam no Senhor, de maneira digna dos santos, e lhe prestem a ajuda de que venha a necessitar; pois tem sido de grande auxílio para muita gente, inclusive para mim" (Romanos 16:1-2).

Este texto nos chama a atenção para a importância do trabalho da mulher, não só no meio eclesiástico, mas também para toda sociedade.

Considerando a importância do seu trabalho na Igreja:

* A mulher foi quem primeiro testemunhou de Cristo a todo o povo, quando Cristo era apenas uma criança de colo (Lucas 2:36-38).
* A mulher foi quem primeiro sobressaiu nas honras que se davam a Cristo. Vejam alguns exemplos: Maria de Betânia; Maria Madalena; Joana, esposa do procurador do rei; Susana e muitas outras (João 12:1-3; Lucas 8:2-3)).
* A mulher foi a que permaneceu ao lado de Jesus na cruz, até o seu sepultamento. Vejam Marcos 15:47.
* A mulher foi quem chegou primeiro no sepulcro, no primeiro dia da semana (João 20:1).
* A mulher foi quem primeiro proclamou a ressurreição de Cristo (Mateus 28:5-8).
* A mulher marcou sua presença na primeira reunião de oração, que terminou tendo seu êxito nos eventos do Grande dia de Petencostes (Atos 1:12-14).
A Igreja, em todos os tempos, contou com o trabalho precioso da mulher, que serve desde o ministério mais simples, como também nas funções eclesiásticas de maior responsabilidade.

Considerando a importância do seu trabalho na sociedade:

Principalmente no Brasil, um país de tamanho continental, estudos mostram que em todos os tempos e em todas as regiões do país, a mulher brasileira tem sido uma heroína, lutando contra as circunstâncias, para garantir a subsistência do seu lar, de sua família.
Nestes últimos dias, como Débora nos tempos dos Juízes (Juízes 5:6-7), a mulher brasileira, como guerreira e com muita fome e sede justiça, vem despontando, ocupando os mais altos postos de comando da nossa nação, dando assim sua colaboração para promover dignidade e honra à todas as famílias que formam a nossa nação. Famílias que aos poucos vão manifestando a alegria de viver na melhor nação do mundo; o Brasil.
Neste "Dia Internacional da Mulher" parabenizamos cada uma delas, rogando ao nosso Pai celestial para que continue derramando sobre elas as suas ricas bênçãos, trazendo-lhes as virtudes necessárias para continuarem, ousadas e perseverantes.
Adolpho Salgado



terça-feira, 6 de março de 2012

O AMOR ACEITA AQUELES QUE FALHARAM CONTRA NÓS

"E disse José a seus irmãos: Peço-vos, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse ele; Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Agito"(Gênesis 45:4).

A história de José é um dos primeiros relatos da natureza perdoadora que Deus espera que demonstremos em nosso relacionamento com aqueles que falharam contra nós. É um exemplo singular do amor semelhante ao de Cristo. Embora os irmãos de José o tenham vendido como escravo e enganado o seu pai ao induzi-lo a pensar que José estivesse morto, quando ele se confronta com os seus irmãos no tempo da sua necessidade, o seu perdão e amor jorram do seu coração. Com uma fé sobrenatural na providência divina, ele até confessa a sua certeza de que Deus utilizou a traição dos seus irmãos contra ele como um meio para libertar a sua família da fome (v.7). O perdão de José em relação aos pecados dos seus irmãos é tão completo que ele beija todos eles e chora de alegria quando se acha unido com eles de novo. O perdão fraternal é expressivo, altruísta, e é concedido de forma que ajude a quem o recebe.

Texto de Demos Shakarian
Extraído da Bíblia de Estudo Plenitude, página 56
Sociedade Bíblica do Brasil