segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

FIM DE ANO - TEMPO DE REFLEXÃO

“Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos coração sábio” (Salmo 90:12)

Em toda passagem de ano as empresas fazem balanço. Contam seus lucros e suas perdas. Fazem uma reflexão com respeito aos momentos positivos e negativos daquele ano, e fazem seus projetos para o novo ano. Os empresários mais inteligentes transformam seus fracassos em lições de vida, que os levam a sucessos futuros. Assim acontece também com os governantes.
No entanto, muitos séculos antes do nascimento de Cristo, o Senhor já mostrava aos homens a necessidade de, no fim de cada período da vida, parar para refletir, fazendo um balanço a respeito dos seus fracassos e vitórias. A reflexão gera indagação: Porque aconteceu isto?  Como foi acontecer aquilo?
Quando somos do Senhor, a resposta vem do Senhor; e isto gera em nós sabedoria. Sabendo que Deus está no controle de tudo, nossa alma engrandece ao Senhor e cheio de gratidão ficamos mais próximo de Deus.
Estamos no fim da jornada de mais um ano. Durante uma jornada, agora me refiro a uma caminhada longa, vai grudando nos nossos pés as sujeiras do caminho. Nos tempos de Jesus, quando alguém chegava a uma casa depois de uma longa caminhada, era lhe preparada água para lavar os pés.
Pior do que a sujeira do corpo é a sujeira da alma. Durante o ano somos vítimas de ofensas, injustiças, insultos, injúrias, humilhações, etc. Isto gera em nosso coração ansiedade, angústias, tristezas, raiva e muitas outras coisas. Somos, também, somos especialistas, muita vezes, em criar um cantinho em nossa alma a fim de ocultar essas coisas. Após uma jornada de um ano a nossa alma está enferma e a nossa alegria já não é verdadeira. Nossa alma precisa ficar livre desses lixos.
Se isto estiver acontecendo conosco, o que devemos fazer neste final de ano? Seguir os conselhos de Jesus, nosso Mestre e Senhor. Ele diz; ”Venham a mim, todos vocês que estão cansados de carregar as suas pesadas cargas, e eu lhes darei descanso” (Mateus 11:28).  O apóstolo Pedro diz:” Entregue toda sua ansiedade a Deus, pois ele cuida de vocês” (1Pedro 5:7). Ansiedade é a matéria prima que faz gerar em nosso coração tudo aquilo que prejudica nossa alma e reflete em nosso corpo; são os problemas psicossomáticos.
Temos que fazer um “pacotão” de toda essa lixeira da alma e trazer aos pés do Senhor. Ele vai transformar tudo isso em bênção para nós. Com nossa alma saudável vamos ter comunhão plena com Deus e com nosso próximo. Vamos apresentar ao Senhor os nossos projetos para o novo ano, certo da vitória. Com estas palavras desejamos a todos um Feliz Ano Novo.

Adolpho e Rosinha

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

COMO VENCER AS DIFICULDADES E BUSCAR NOVOS DESAFIOS

 Leia 1 Crônica 4:9-10

A história de Jabez é uma das mais curtas biografias da Bíblia e também uma das mais sugestivas. Ele tornou-se mais ilustre do que seus irmãos, pois embora tenha recebido um nome pejado de estigma (seu nome significa sofrimento), não aceitou passivamente a decretação da derrota em sua vida. Ele sacudiu o jugo da crise e buscou horizontes mais espaçosos na sua caminhada. Estamos atravessando a fronteira de mais um ano. É tempo de nos desvencilharmos das dificuldades do passado, subirmos nos ombros dos gigantes e olharmos para a vida com a visão do farol alto. O que Jabez fez que o tornou mais nobre do que os seus irmãos?
1. Ele rogou a bênção de Deus (1Cr 4.10) – Jabez invocou o Deus de Israel, o Deus vivo e não um ídolo morto. Ele foi à fonte certa, com o pedido certo e com a motivação certa. Seu clamor é profundo: "Oh! Tomara que me abençoes!". Somente através da bênção de Deus podemos sair dos desertos esbraseantes para os prados cheios de verdor; somente através da bênção de Deus podemos curar os traumas do nosso passado para vivermos uma vida livre, abundante e feliz. A bênção de Deus enriquece e com ela não existe desgosto. O nosso Deus é aquele que já tem nos abençoado com toda sorte de bênção em Cristo Jesus nas regiões celestes.
2. Ele pediu a Deus o alargamento de suas fronteiras (1Cr 4.10) – Jabez não era um homem acomodado. Ele olhava para frente e queria conquistar mais terreno, queria alargar o espaço da sua tenda, queria ampliar seus horizontes e conquistar novas fronteiras. Não basta desvencilhar-se das amarras do passado, precisamos alçar vôos mais altos em relação ao futuro. Jabez queria mais espaço, influência, trabalho, frutos, e conquistas. Seu coração palpitava por vitórias mais expressivas, por alvos mais arrojados, por sonhos mais altaneiros. De igual forma, precisamos ter sonhos mais ousados na nossa vida pessoal, familiar e espiritual. Há terreno ainda por ser conquistado!
3. Ele suplicou pela presença de Deus (1Cr 4.10) – Jabez entende que seus sonhos não podem ser realizados se a mão de Deus não for com ele. Ele não quer apenas coisas, ele quer Deus. Coisas sem Deus não satisfazem a alma. Sem a presença de Deus não podemos caminhar vitoriosamente. Nossa maior necessidade é de Deus. Nossa jornada jamais poderá ser bem sucedida se a mão de Deus não for conosco. Foi a presença de Deus que sustentou, protegeu e guiou o povo de Israel pelo deserto quarenta anos. É a presença de Deus que inunda a igreja de ânimo e força na sua caminhada pelos vales e outeiros da História. Temos a promessa de Jesus: "Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos" (Mt 28.20).
4. Ele clamou pela proteção de Deus (1Cr 4.10) – Jabez compreende que a jornada da vida é cheia de perigos. Há caminhos escabrosos, inimigos aleivosos, temores assombrosos. Precisamos da proteção divina. Jabez pede livramento do mal e do maligno. Ele compreende que somente Deus pode nos livrar dos laços e armadilhas do maligno. Jabez sabe que não pode vencer sem a proteção do Altíssimo, por isso clama e roga o livramento não apenas do maligno, mas também da aflição decorrente de sua investida. Não temos força nem armas suficientes em nós mesmos para entrarmos nessa batalha; mas, com a força do Eterno e revestidos com sua armadura podemos triunfar.
O texto de 1Crônicas 4.10 termina dizendo: "E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido". Deus responde as nossas orações. Ele muda a nossa sorte. Ele transforma choro em alegria, vales em mananciais, o cerco do inimigo em porta da esperança. Estamos atravessando os portais de um novo ano. Faça o que Jabez fez. Clame também ao Senhor e você verá que um novo tempo poderá raiar também em sua vida!

Rev. Hernandes Dias Lopes

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

O VERBO SE FEZ CARNE

Aquele que possuía uma natureza divina, por amor à humanidade caída e corrompida, através de Maria adquiriu uma natureza humana, e nasceu entre nós. Assim nós, que temos uma natureza humana, escapamos da corrupção do mundo a fim de participarmos da natureza divina. ( Veja João 1:1-4, 11-14; 2 Pedro: 1:4).
Desejamos de todo coração, um feliz Natal a todos os nossos amigos. Rogamos ao nosso Pai celestial para que seja derramado sobre todas as famílias, uma bênção especial. Um forte abraço a todos que participaram do nosso ministério junto às famílias, quer compartilhando, divulgando ou orando, lembrando que Deus quando falava do nascimento do seu Filho, nascido da descendência de Abraão, assim ele disse: “Em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gênesis 12:3). Com nossa gratidão e afeto, no amor de Cristo.

Adolpho e Rosinha

domingo, 22 de dezembro de 2013

JESUS QUIS NASCER ENTRE NÓS

Isaías 9:6

Conforme o texto acima mencionado Jesus quis nascer entre nós:
·       Para ser o nosso Maravilhoso Conselheiro. A Palavra de Deus compara com uma árvore frutífera aqueles que se deleitam em fazer a vontade de Deus, seguindo os seus conselhos. Aqueles que buscam conselhos com aqueles cujo coração está vazio da sabedoria de Deus, sentem cócegas no seu ego e são levados à derrota futura.
·       Para ser o Deus Forte ao nosso lado. Davi inicia o Salmo 23 dizendo: “O Senhor é o meu pastor”. A palavra Senhor, aqui, significa JEOVÁ, que fala do Deus verdadeiro,  com todos os seus  atributos; o Deus que é Onisciente, Onipresente, Onipotente. Davi estava dizendo: É este o meu provedor, que me faz repousar em campos verdejantes e me leva às águas de refrigérios. Quando eu tiver que passar por vales de lutas, enfrentar períodos de grandes dificuldades, eu não terei medo nenhum. Ele é o Deus Forte, e ele está do meu lado.
·       Para ser o Pai Eterno, junto a nós. Chamar Jesus de Pai Eterno parece estranho. No entanto, Isaías na sua visão profética, vendo o menino Jesus recém-nascido ele via o próprio Deus nascido entre os homens, para salvar os homens.
Porque as pessoas têm medo da morte? Porque o ser humano foi criado para viver eternamente, mas, por causa do pecado perdeu o direito à vida eterna. O amor de Deus pela humanidade, mesmo caída e corrompida, foi tão grande que ele deu seu próprio Filho para resgatar a vida eterna a todos nós. Por isso aquele que está em Cristo é uma nova criatura e tem uma visão do Reino de Deus, e sabe que está incluso entre os filhos de Deus. Este tem certeza de entrar na eternidade com Cristo, nosso Pai Eterno.
·       Jesus nasceu entre nós para nos trazer a paz. A paz que emana de Deus é a paz que excede todo entendimento. Devemos proclamar esta paz, pois está escrito: “Como são belos nos montes os pés daqueles que anunciam boas novas, aqueles que proclamam a paz” (Isaías 52:7). Jesus nasceu para trazer a paz no seio das famílias, fazendo com que o coração dos pais se volte ao coração dos filhos, e o coração dos filhos se volte ao coração dos pais (Malaquias 4:6). Quando é época de natal sempre ouvimos aquele hino tradicional que diz: “Noite feliz, noite feliz ... Noite de paz, noite de paz”. É essa paz que emana de Jesus recém-nascido que precisa fazer parte de nossa vida, não só no período natalino, mas em todos os tempos. Devemos, por ocasião do natal, com nossa família reunida, agradecer ao nosso Pai celeste, que na pessoa de seu amado Filho, quis nascer entre nós para ser o nosso Divino Conselheiro, o Deus Forte junto de nós para nos defender e garantir a provisão necessária, o Pai Eterno que abriu para cada um de nós, o bendito caminho da eternidade e nos trouxe a paz que excede todo entendimento. Tenhamos assim um Feliz Natal. (Adolpho e Rosinha)

sábado, 14 de dezembro de 2013

JESUS, O PRÍNCIPE DA PAZ

“E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6).

Cristo, como Filho de Deus, veio trazer a paz e promover a paz entre os homens. A paz que emana de Deus é uma paz que excede todo entendimento (Filipenses 4:7). Mesmo vivendo num mundo cheio de guerras e aflições, podemos experimentar dessa paz e promover essa paz entre os homens; pois está escrito: "Como são belos nos montes os pés daqueles que anunciam boas novas, que proclamam a paz..." (Isaías 52:7). Jesus disse: “Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá...” (João 14:27).
Ele veio trazer paz no seio das famílias, fazendo com que o coração dos pais se volte ao coração dos filhos, e o coração dos filhos se volte ao coração dos pais (Malaquias 4:6).
Por ocasião das comemorações do Natal, sempre ouvimos aquele tradicional hino que diz:” Noite feliz, noite feliz...Noite de paz, noite de paz...” É esta paz que emana de Jesus recém-nascido que precisa fazer parte de nossas vidas, não só no período natalino, mas em todos os tempos."Pois ele (Cristo) é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um, e destruiu a parede de separação, a barreira de inimizade..."
Adolpho Salgado


sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

JESUS, O PAI ETERNO

“Ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Pai Eterno, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6).

A primeira vista parece estranho Jesus Cristo ser chamado de Pai Eterno. No entanto, Isaías na sua visão profética, vendo o menino Jesus recém-nascido, ele via o próprio Deus nascido entre os homens, para salvar os homens.
Cristo, sendo a encarnação da própria Palavra de Deus (João 1:1), é tão eterno quanto Deus. Precisamos entender que Jesus Cristo não é um Deus; ele é o Deus. Por esta razão, o título “Pai Eterno, ou Pai da Eternidade” dado a ele, é perfeitamente compreensível.
As pessoas normalmente têm medo da morte, isto porque o ser humano foi criado para viver eternamente. Com o pecado, porém, o homem separou-se de Deus, e toda humanidade veio a perder o direito de viver eternamente. O texto diz: “certamente você morrerá”.
Todavia, há um texto nas Escrituras que parece resumir toda a Bíblia num só versículo: “... Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).
Quem está em Cristo é uma nova criatura. Ele tem uma visão do Reino de Deus, mesmo ainda estando no mundo. Ele se vê incluso entre os cidadãos do Reino de Deus. Ele tem a certeza de entrar na eternidade, junto a Cristo, aquele que é o Pai Eterno, o Pai da Eternidade.
Adolpho Salgado


quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

JESUS, O DEUS FORTE

“E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6).

Jesus é a encarnação da Palavra de Deus. No princípio ele estava em Deus e tudo foi feito por meio dele; e sem ele nada do que foi feito se fez. (João 1:1-3). Ele é o Todo Poderoso e quis nascer entre nós para sermos beneficiados com a sua presença e com o seu poder.
Davi começa o Salmo 23 mostrando a sua alegria por estar sendo cuidado por aquele que é o Todo Poderoso. Ele diz: “O Senhor é o meu pastor...”. A palavra Senhor aqui, significa Jeová, nome que fala do Deus criador com todos os seus atributos. Deus que é Onisciente, onipresente e onipotente. Davi quis dizer: É este o meu provedor, que me faz repousar em campos verdejantes e me leva às águas tranqüilas, águas de refrigério. Quando eu tiver que passar pelos vales de lutas, enfrentar períodos de grandes dificuldades, eu não terei medo nenhum. Ele é o Deus Forte, o Deus Todo Poderoso, e está do meu lado.
O mundo inteiro comemora o nascimento de Jesus; a maioria das pessoas, porém, não leva em conta o nascimento de Cristo e comemora o Natal com bebedeiras e festas profanas. Os pais cristãos, porém, devem comemorar o Natal de Jesus preparando uma mesa farta, se possível com variedade de frutas, lembrando a provisão de Deus.
Com a família reunida e em perfeita comunhão uns com os outros, deve os pais fazer uma oração de gratidão a Deus, ensinando os seus filhos a respeito da verdadeira alegria pelo nascimento de Jesus. Lembrando aos seus filhos que Jesus nasceu entre nós, e como Deus Todo Poderoso quer ficar sempre do nosso lado, garantindo a nossa provisão, proteção e vitória.

Adolpho Salgado

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

JESUS, O MARAVILHOSO CONSELHEIRO

“E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6).

Deus deseja que todos tenham uma vida saudável e que sejam bem sucedidos em tudo. Para isso é preciso que todos nós andemos sempre conforme os conselhos vindos da sua palavra (3 João 2).
As Escrituras Sagradas compara com uma árvore frutífera plantada a beira de um ribeiro, aquele que se deleita em fazer a vontade de Deus seguindo os seus conselhos; estes são saudáveis e bem sucedidos em tudo que faz. (veja o Salmo 1).
A maioria dos homens, em todos os tempos, ignora a presença de Deus e sua providência protetora e provedora, e busca conselhos com aqueles, cujo coração é vazio da sabedoria que emana do Criador. Esses conselhos fazem cócegas no ego das pessoas e as levam para derrota futura.
Deus, por amor à humanidade, que como ovelha desgarrada, caminha errante sem pastor, enviou seu próprio Filho, para ser nosso divino conselheiro, sendo lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos (Salmo 119:105).
O dia em que comemoramos o nascimento de Jesus está chegando. É preciso que por ocasião do Natal, cada pai de família, cada mãe de família, ensine estas coisas aos seus filhos e filhas, para que sua geração futura venha aconselhar-se com a pessoa certa, que é Cristo Jesus, o Maravilhoso Conselheiro, para que não haja tanto sofrimento no mundo.

Adolpho Salgado

domingo, 8 de dezembro de 2013

O PODER QUE HÁ NO NOME DE JESUS

Leia Lucas 10:1-17

Jesus enviou os setenta discípulos. A missão deles era visitar os lares libertando as pessoas de seus males e anunciar o Reino de Deus. O texto acima mostra que eles voltaram com muita alegria, porque no nome de Jesus até os espíritos malignos eram expulsos das pessoas (vs.17). Aqueles discípulos descobriram que a chave para o grande sucesso no seu trabalho evangelístico estava no poder do nome de Jesus.
Fico imaginando a grande alegria de Pedro e João, quando indo ao templo para a oração da hora nona, encontrou aquele homem aleijado e mendigo, na porta do templo, pedindo esmola. Respondendo àquele homem que lhe pediu dinheiro, Pedro disse: “Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho te dou. Em nome de Jesus Cristo, levanta-te e anda” (Atos 3:6). Aquele homem levantou e andou, e entrou no templo andando, saltando e louvando a Deus.
Aquela gente toda estava atribuindo aos apóstolos aquele grande milagre, mas Pedro explicou que tudo havia acontecido pela fé no poder que há no nome de Jesus. O nome de Jesus Cristo está acima de todos os nomes (Filipenses 2:9-10). Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez (João 1:3); e ele nos dá ordem para usar o seu nome. Como alguém já disse certa vez: É como se Cristo deixasse com cada discípulo seu, uma procuração assinada por ele, e em branco. Ele disse: “Eu lhes dei poder sobre todo poder do inimigo ...” (Lucas 10:19).
Nos lares cristãos, os pais e mães de família, precisam levar em conta os conselhos que nos traz a Palavra de Deus, e na autoridade que há no nome de Jesus, exercer poder sobre toda força do mal que tem como objetivo destruir as famílias. Assim como os primeiros discípulos desfrutemos, também, da alegria de agir no nome de Jesus.

Adolpho Salgado

sábado, 7 de dezembro de 2013

COMO LIDAR COM NOSSOS FRACASSOS

Leia Marcos 9:17-29

Os discípulos de Jesus foram procurados por um pai de família, cujo filho estava sendo atormentado por espírito maligno. Os discípulos, porém, fracassaram na tentativa de libertar o jovem endemoninhado, e aquele pai, aflito, procurou por Jesus, que de imediato, expulsou o espírito e deixou o jovem liberto.
Os discípulos vendo isso ficaram frustrados pelo fracasso; e quando em particular com Jesus, perguntaram: “Por que não pudemos expulsá-lo? E Jesus respondeu: “Esta casta só pode sair por meio de oração e jejum”.
Jesus, antes de sua ascensão ao céu, ordenou aos seus discípulos que permanecessem em oração, e eles ficaram orando por muitos dias e isso resultou num grande poder em suas vidas, quando chegou o dia da Festa de Pentecostes.
Precisamos entender que somos sujeitos a fracassos; e precisamos ter uma vida de oração, tal como os apóstolos. Agindo assim, certamente seremos fortalecidos tremendamente, como foram os discípulos de Jesus no Dia de Pentecostes.
No seio das famílias, os homens são sujeitos a fracasso como pai; as mulheres são sujeitas ao fracasso como mães, e os jovens (meninos e meninas) são sujeitos ao fracasso como filhos. No entanto, se conversarmos com Jesus a respeito dos nossos fracassos, como fizeram os discípulos de Jesus, e permanecermos em comunhão com ele por meio da oração, seremos fortalecidos nele, para vencermos todas as forças do mal e não mais experimentarmos frustrações e fracassos.

Adolpho Salgado

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

JESUS CURA O CEGO BARTIMEU

Leia Marcos 10:46-52; Lucas 15:35-43


Jesus estava saindo da cidade de Jericó com seus discípulos e encontra, assentado a beira do caminho, um cego chamado Bartimeu, que ali mendigava. Com certeza Bartimeu sabia a respeito de Jesus e aguardava uma oportunidade para encontrá-lo. Aquele era um momento especial para Bartimeu, e ele começou a gritar: “Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim”; gritou assim por diversas vezes. Nas nossas necessidades, também, não podemos perder a oportunidade de clamar por Jesus.
Jesus mandou chamar aquele homem, cego e mendigo, e alguém com bondade, foi até ele e disse: “Tenha bom ânimo! Levante-se! Jesus está chamando você”. O texto diz que Bartimeu imediatamente lançou de si a sua capa e foi ao encontro de Jesus. Com esse gesto Bartimeu estava lançando fora de si toda tristeza, angústia, desânimo, desesperança, frustração, infelicidade. Essas coisas já não faziam parte da vida do velho Bartimeu. Assim deve ser com cada um de nós.
O Senhor curou aquele homem e lhe disse: “Vai, a sua fé o salvou”. A palavra salvou foi traduzida do vocábulo grego (sozo), que, conforme a Concordância de Strong, em culturas primitivas é traduzida simplesmente por “dar uma nova vida” e “fazer ter um coração novo”. Jesus não só curou os olhos de Bartimeu, no sentido físico; Jesus abriu-lhe os olhos do entendimento; Jesus deu-lhe visão espiritual e uma nova vida.
Aquelas palavras: “Tenha bom ânimo! Levante-se! Jesus está chamando você”, ainda faz eco nos nossos dias, para todos aqueles que precisam ter suas necessidades supridas.

Adolpho Salgado

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

JESUS E A PRIMEIRA MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES

Leia Marcos 6:34-44

Jesus descendo do barco com seus discípulos foi surpreendido por uma multidão enorme que esperava por ele. Jesus teve compaixão daquele povo; eram como ovelhas sem pastor. (Jesus disse certa vez: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas” – João 10:11).
A noite se aproximava e os discípulos perceberam o que estava para acontecer; àquela hora, um povo faminto em pleno deserto, precisava de comida. A solução mais cômoda, na visão dos discípulos, era que aquela gente toda fosse embora, e cada um se arranjasse como pudesse, junto às aldeias vizinhas.
Levaram então esse problema a Jesus, como também a solução.  O Senhor, porém, nunca despede ninguém de mãos vazias. E Jesus disse aos seus discípulos: Tem alguma coisa para se comer? Temos cinco pães e dois peixes, disseram os discípulos. E Jesus ordenou a eles para instruir o povo a formarem grupos pequenos, (que bem lembravam centenas de famílias), e sentassem sobre a relva. Então o Senhor tomou em suas mãos os pães e os peixes e levantando os olhos para o céu os abençoou, os quais foram se multiplicando nas mãos dos discípulos, que iam distribuindo à multidão.
O texto diz que ali havia cinco mil homens (sem contar as mulheres e as crianças). Todos comeram a vontade, e ainda sobraram doze cestos cheios com pedaços de pães e peixes.
Sempre que em nossos lares enfrentarmos dificuldades para suprir a família, por causa de escassez, devemos lembrar-nos desse episódio, clamar a Jesus e apresentar a ele o pouco que temos. Hagar fez isso quando estava no deserto com seu filho Ismael, e lhe faltou pão e água (Gênesis 21:14-21). Diante de Elias a viúva de Serepta apresentou a Deus um punhado de trigo na panela e um pouco de azeite na botija (1Reis 17:8-16). Também nos tempos de Elizeu, uma mulher crente, viúva e endividada, apresentou a Deus uma botija de azeite; era tudo o que ela tinha (2 Reis 4:1-4). Em todos esses casos elas foram atendidas, com abundância.
Assim será conosco também. Certamente, de alguma forma, o Senhor vai abrir portas para que nossas necessidades sejam supridas. Lembrem-se: O Senhor é poderosíssimo e quer nos dar muito mais do que aquilo que pedimos ou pensamos.

Adolpho Salgado

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

A CURA DA SOGRA DE PEDRO

Leia Lucas 4:37-40

Jesus, após ter participado com seus discípulos de um culto na cidade de Cafarnaum, entrou na casa de Pedro. Ali algumas pessoas contaram a Jesus sobre o estado de saúde da sogra de Pedro. Jesus, então, foi até onde ela estava e a curou. O texto diz que ela se levantou e logo começou a servir. Na ocasião muitos trouxeram pessoas de sua família que estavam enfermas; e Jesus curou a todas.
Nos nossos dias os hospitais estão sempre com seus leitos todos ocupados; e há fila de enfermos esperando vaga. Damos graças a Deus pelo trabalho incansável dos médicos e de todo pessoal da saúde; e até pela distribuição gratuita, de medicamentos, feito pelo governo, em larga escala. No entanto, precisamos aprender a depositar nossa confiança em Cristo, a fim de mudar essa situação.
Quando alguém na família está enfermo, ante de mais nada, devemos levar isso ao conhecimento de Cristo, a exemplo das pessoas, por ocasião da visita de Jesus, na casa de Pedro.
Jesus está sempre presente, não está alheio à nossa situação. Ele é quem realmente nos ama e deseja que estejamos bem em todas as coisas e que tenhamos saúde. (confira 3 João 2).

Adolpho Salgado  

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

QUANDO ACONTECERÃO ESTAS COISAS?

Mateus 24:3

 Este texto deixa claro que os apóstolos, aqueles que foram os primeiros discípulos de Jesus, não perdiam nenhuma oportunidade de fazer perguntas a Jesus, a fim de trazer luz às suas dúvidas. Nos dias de hoje o caos ronda as famílias em todas as sociedades, e em todas as nações, porque os homens buscam conselhos com aqueles que ostentam uma sabedoria que nada tem a haver com Deus.
São bem-aventurados aqueles que se deleitam na palavra que emana de Deus e não se aconselham com aqueles, cuja sabedoria brota da impiedade.
Deus, o Pai, enviou seu amado Filho, Jesus, para trazer luz (João 1:4), para trazer o verdadeiro conhecimento, em conformidade com a vontade de Deus. Quando pelo ministério do Profeta Isaías foi anunciado a vinda do Messias, que é Cristo, assim foi dito: “Ele será chamado Maravilhoso Conselheiro” (Isaías 9:6).
Assim como os primeiros discípulos de Jesus devemos clamar ao nosso divino Mestre, porque ele quer nos revelar muitas coisas que nós ainda não entendemos. Assim diz o Senhor: “Clame a mim e eu responderei e lhe direi coisas grandiosas e insondáveis que você não conhece” (Jeremias 33:3).

Adolpho Salgado

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

JESUS ACALMA A TEMPESTADE

Leia Mateus 8:23-27

Jesus entra no barco a fim de passar para outro lado do chamado “Mar da Galiléia”; com ele estavam seus discípulos. Jesus foi para a popa do barco e, encostado sobre uma almofada, dormia profundamente.
Jesus dormia?  Sim, Jesus que possuía uma natureza divina, adquiriu também a natureza humana e nasceu entre nós, e era um ser humano como eu e você. Ele estava realmente cansado e dormia, quando de repente levantou-se no mar uma grande tempestade.
Os discípulos, com muito medo e não sabendo o que fazer, acordaram o Senhor, dizendo: “Salva-nos! Estamos perecendo”. Jesus na sua natureza humana estava cansado e dormiu; Jesus na sua natureza divina estendeu as mãos e deu ordens aos ventos e às águas, e tudo voltou à calma. E os discípulos disseram: “Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?” (vs.27).
Assim, também, o barco da nossa vida, do nosso relacionamento conjugal, do nosso lar, da nossa família, muitas vezes é assolado pelas tempestades ao longo da nossa jornada nesta vida. Jesus disse que estaria conosco todos os dias (Mateus 28:20), e realmente está. A grande vantagem nos dias de hoje, é que nas nossas tempestades ele não está dormindo.
Se você, meu amado(a), está sendo assolado(a) pelas tempestades avassaladoras que ameaçam destruir sua família, chame por Jesus. Ele faz cessar as tempestades e aquietar os corações.

Adolpho Salgado

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

VIDA ABUNDANTE

Série: O valor da vida humana
João 10:10

Cristo veio à terra em defesa da vida humana. Através de suas palavras e ações, ele resistiu a qualquer coisa, força ou pessoa que pudesse diminuir isso. Da mesma maneira, ele nos convida a fazer tudo que está ao nosso alcance para preservar e realçar a vida daqueles que estão ao nosso redor. Além da evangelização, devemos trabalhar para reduzir a pobreza, a doença, a fome, a injustiça e a ignorância.
Além dessa defesa da vida, portanto, Jesus também veio para libertar da morte e para introduzir a vida abundante. Através de sua morte e ressurreição, Cristo abriu uma nova dimensão de vida para toda a humanidade, ou seja, “eis que tudo se fez novo” (2 Coríntios 5:17).

Texto de Charles E. Blake. Extraído da Bíblia de Estudo Plenitude, página 1084 – Sociedade Bíblica do Brasil.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

A MAIOR NECESSIDADE HUMANA É A SALVAÇÃO

Série: O valor do ser humano
1 Pedro 1:18-19

O valor do ser humano pode ser inferido do preço pago para resgatar o homem (João 3:16; 1 Coríntios 6:20). Deus, o Filho, através de quem os mundos foram criados, tornou-se carne e morreu pelos pecados da humanidade. O fato de ele ter derramado seu sangue e morrido por nós de livre e espontânea vontade não revela apenas o valor do ser humano, mas também a importância da salvação. Através de Cristo, os crentes são perdoados, considerados justos e, através do novo nascimento, são renovados na imagem de Deus. Homens e mulheres caídos só podem produzir obras da carne. Só o Espírito, através do novo nascimento, pode renovar e recuperar o que foi destruído pelo pecado original (João 3:5-6). Para alcançar o maior potencial humano, para ter uma vida abundante, deve-se aceitar Jesus através da fé.

Texto de Charles E. Blake - Extraído da Bíblia de Estudo Plenitude, página 1309 – Sociedade Bíblica do Brasil.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A NATUREZA TRANSCULTURAL DA PALAVRA E OBRA DE DEUS

Série: O valor do ser humano
Mateus 27:32

Esse texto nos lembra de que as diferentes culturas foram representadas no Calvário e na Igreja: 1) Simão: Homens sábios de todas as idades teriam a honra de poder realizar a tarefa que era concedida a Simão de Sirene, um homem negro do Nordeste da África. Independentemente de serem voluntárias ou obrigadas, as mãos negras foram estendidas para ajudar o Salvador a carregar sua cruz. 2) O eunuco etíope da África (Atos 8:26) foi o primeiro convertido gentio citado pelo nome nos Atos dos Apóstolos. A história relata que ele retornou à Etiópia para fundar a Igreja Cristã Abissínia, que existe até hoje.

Texto de Charles E. Blake – Extraído da Bíblia de Estudo Plenitude, página 990 – Sociedade Bíblica do Brasil.

sábado, 16 de novembro de 2013

AJUDA DE UMA FONTE DESPREZADA

Série: O valor do ser humano
Lucas 10:33
Houve uma tensão racial distinta entre os judeus e os samaritanos (João 4:9). Eles não interagiam freqüentemente uns com os outros; e, em alguns casos, existia a hostilidade direta e ódio. Mas Jesus, no início do seu ministério, ensinou aos samaritanos a verdade de Deus. Ele ministrou à “mulher da Samaria” e ao povo da Samaria (João 4:4-42). Aqui nesta parábola, a fonte de ajuda não foi um parente ou um cidadão de Israel, mas um samaritano desprezado. Somos lembrados de que uma das maiores tragédias do preconceito é que pode separar alguém de uma potencial fonte de ajuda. A compaixão do samaritano foi bem mais recomendável naquela pessoa que ele assistiu, e que, em circunstâncias normais, provavelmente, nem teria falado com ele. Cristo veio para acabar com essa divisão.
Texto de Charles E. Blake

Extraído da Bíblia de Estudo Plenitude, página 1042 – Sociedade Bíblica do Brasil.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O RESPEITO PELAS PESSOAS

Série: O valor do ser humano
Tiago 2:1-9
O valor humano não pode ser igualado à raça, riqueza, classe social ou nível educacional. Todos são significativos e valiosos na ordem de Deus. Considerar um grupo, raça ou indivíduo como menos importante do que o outro é pecado pelo fato de que Cristo morreu por todas as pessoas, e não por uma em especial. Ao pé da cruz somos iguais, tanto em nosso valor para Deus (ele enviou seu Filho para morrer em favor de cada um de nós) quanto em nossa necessidade de aceitar seu dom da salvação. Devemos aprender a honrar e a respeitar cada pessoa e cada povo independentemente de sua posição ou cor. Cristo disse: “Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mateus 25:40).

Texto de Charles E. Blake - Extraído da Bíblia de Estudo Plenitude, página 1301- Sociedade Bíblica do Brasil 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

AS PESSOAS NÃO DEVEM SE JULGAR MUITO IMPORTANTES

Série: O valor do ser humano

Romanos 12:3-5

 
Como a Bíblia ensina que os seres humanos são feitos à imagem de Deus, devemos respeitar a posição de cada indivíduo perante Deus. Este texto não ensina que os crentes devem se julgar seres sem valor ou insignificantes, mas sim que ninguém deve se considerar mais digno, mais importante, mais merecedor de salvação ou mais indispensável do que qualquer outra pessoa. A posse de diferentes talentos ou dons não denota diferenças de mérito, pois todos pertencem a um só corpo, uns dos outros, e somos todos independentes (vs.4-5). Pensar de outra forma é distorcer a realidade. Cada indivíduo tem valor e mérito intrínsecos, da mesma maneira que somos todos iguais perante Deus e em Cristo.

Texto de Charles E. Blake – Extraído da Bíblia de Estudo Plenitude, página 1167 – Sociedade Bíblica do Brasil.

 

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

CRISTO INSTRUI A AGIR COM PREOCUPAÇÃO SOCIAL

Série: O valor do ser humano

Mateus 25:37-40

 
Cristo instrui a agir com consciência e preocupação social (vs.31-46). Aqui estão os princípios pelos quais os homens serão julgados: como tratam os famintos, os sem lar, os pobres, os doentes e os presos. A preocupação social não pode ser biblicamente separada da vida cristã. “Ao Senhor empresta o que se compadece do pobre, e ele lhe pagará o seu benefício” (Provérbios 19:17). Jesus iguala a forma como tratamos os desprovidos com a forma como tratamos a ele. O que fazemos por eles, fazemos por ele. Não devemos permitir que a vida cristã seja apenas um empreendimento espiritual, sem ligação com o serviço da humanidade. Quando falhamos ao cuidar das necessidades sociais, falhamos em dar o valor adequado aos outros, diminuindo nosso próprio mérito aos olhos do Senhor e convidando a condenação da parte dele (ver Tiago 2:14-17).

Texto de Charles E. Blake – Extraído da Bíblia de Estudo Plenitude, página 986 – Sociedade Bíblica do Brasil.

 

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

AMOR - O TESTE DO DISCIPULADO

Série: O valor do ser humano.

João 13:34-35

 
O fato de Cristo nos ordenar a amar indica que o amor não é apenas um sentimento ou uma preferência; é o que alguém faz e como ele o relaciona aos outros, uma decisão, um compromisso ou uma forma de se comportar. Jesus declara que o mundo saberá que somos discípulos dele se nos portarmos afetuosamente em relação aos outros. Cismas, disputas, críticas indelicadas e difamação de caráter são contrários ao espírito de Cristo. O amor dele foi um amor sacrifical. Era amor incondicional.  Seu amor é constante e auto-sustentador.  Seu amor resulta nos melhores interesses do ser amado, e ele ordena que amemos uns aos outros como ele nos amou.

Texto de Charles E. Blake – Extraído da Bíblia de Estudo Plenitude, página 1090 – Sociedade Bíblica do Brasil.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

TODOS OS CRENTES SÃO MEMBROS DO CORPO DE CRISTO


Série: O valor do ser humano.

1 Coríntios 12:12

 
O corpo humano é um organismo excelente. Os cientistas não podem duplicá-lo, nem mesmo compreendê-lo por inteiro. É uma síntese de muitas partes todas funcionando junto em um todo compreensivo. O que afeta uma parte do corpo afeta o todo. Cada membro do corpo se relaciona com e depende de outras partes do corpo. Cada um contribui para o bem-estar do corpo inteiro. Assim são todos os crentes como membros do corpo de Cristo. Devemos funcionar no corpo de Cristo como as partes do corpo humano funcionam nele. A amputação de um membro compromete todo o corpo. Não existe irmão cristão de quem não precisemos.  A palavra “corpo” (gr. Soma) está relacionada a sozo, significando “curar, preservar, inteirar”. Isso mostra claramente como a nossa vida está profundamente ligada dentro do Corpo de Cristo e como o bem-estar depende do bem-estar dos outros (Romanos 14:7). Permitamos que Cristo nos uma em sua igreja.

Texto de Charles E. Blake – Extraído da Bíblia de Estudo Plenitude, página 1189 – Sociedade Bíblica do Brasil.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

A UNIDADE DA RAÇA HUMANA

Série: O valor do ser humano

Atos 17:26

 
Aqui fica declarada evidentemente a unidade da raça humana, pois, através de Adão e Eva (Gênesis 3:20) e, depois, através dos filhos de Noé (Gênesis 9:19), apareceram todas as raças e nacionalidades de homens. Todos nós procedemos de um mesmo sangue, seja em sentido figurado ou literal, pois os mesmos tipos de sangue são encontrados em todas as raças. A humanidade é uma família universal. “Não temos nós um mesmo Pai? Não nos criou o mesmo Deus? (Malaquias 2:10). Vivemos em uma comunidade de um único mundo. Nenhuma raça ou nação tem o direito de dominar ou dissociar-se das outras. O apóstolo Pedro disse: “Mas Deus mostrou-me que a nenhum homem chame comum ou imundo... Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção das pessoas; mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo” (Atos 10:28, 34-35). Existem apenas duas divisões da humanidade: os salvos e os não-salvos. Outras diferenças são apenas relativas ao tom da pele ou à cultura, mas todas as pessoas têm parentesco.

Texto de Charles E. Blake – Bíblia de Estudo Plenitude, página 1132 – Sociedade Bíblica do Brasil.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

A VIDA É SAGRADA

Série: O valor do ser humano.

Gênesis 9:5-6

A vida foi dada ao homem por Deus. O ser humano foi criado à imagem de Deus, e segundo a semelhança de Deus (Gênesis 1:26; 9:6). O homem era a criação única, espiritual, imortal, inteligente de Deus. Desta forma, Deus ordena: “Não matarás” (Êxodo 20:13). Tirar a vida humana significa um assalto à imagem de Deus neste ser humano. A vida humana deve ser respeitada e reverenciada. A vida, mesmo a vida pré-natal, é sempre um milagre; e ninguém deve pensar que tem o direito de derramar o sangue de um ser humano inocente. A palavra “requerer” (Gênesis 9:5) indica que Deus estava fazendo mais do que simplesmente estabelecendo uma regra. Ele estava dizendo que ele de fato perseguirá (hebr. Darash) ou buscará a vida de alguém em pagamento pela vida inocente que foi tirada. Que nenhum desrespeito pela vida venha a tomar conta das mentes das pessoas. Proclamemos o valor e a santidade da vida.

Texto de Charles E. Blake

Extraído da Bíblia de Estudo Plenitude, página 15.

Sociedade Bíblica do Brasil

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O PAPEL DECISIVO DO SER HUMANO NAS QUESTÕES REFERENTES Á TERRA

Série: O valor do ser humano

Gênesis 3:17

 
Da perspectiva do papel estratégico do ser humano, nós devemos assumir que ele tem um valor maior do que qualquer outra coisa na face desta terra. Nenhuma outra forma de vida terrena exerce um tal papel cósmico como a raça humana. Baseado nas ações dos homens, o mundo literalmente permanece ou cai. Apenas o ser humano tem o poder de esgotar os recursos da terra e poluir a sua atmosfera. O pecado de um homem, Adão, corrompeu o mundo. A contínua pecaminosidade da raça humana causou o dilúvio (Gênesis 6:12-13). Em contraste, a obediência de um homem, Jesus Cristo, trouxe justificação e retidão para muitos (Romanos 5:18-19). Se os homens redimidos devem andar nesta justificação e retidão, não poderiam eles fazer com que o mundo florescesse? Deus deseja revelar a sua verdade e beleza ao mundo somente através da humanidade redimida. Cada crente tem uma importância estratégica na sua própria esfera. Ele ou ela devem lutar para maximizar o impacto do bem e encorajar outros a fazer o mesmo.

Texto de Charles E. Blake

Extraído da Bíblia de Estudo Plenitude, página 9 – Sociedade Bíblica do Brasil.

sábado, 2 de novembro de 2013

O DOMÍNIO DO SER HUMANO SOBRE A CRIAÇÃO


Série: O valor do ser humano

Leia o Salmo 8:4-8

 

O homem não era apenas intrinsecamente distinto do resto da criação; a ele foi dada autoridade sobre a terra e sobre tudo o que nela havia. O ser humano foi feito para governar (v.6). A nossa habilidade para exercer autoridade sobre a terra depende de nossa disposição em nos submeter, servir e obedecer ao Deus vivo, que possui autoridade sobre nós. Nossa autoridade sobre a terra nos torna responsáveis por ela. As fontes minerais da terra, a água e o ar da terra, as espécie de animais que vivem debaixo e sobre a terra (e nas águas da terra), deveriam ser preocupações de todos os governos e indivíduos. Podemos permitir que as formas de vida da terra, as quais Deus colocou aqui e entregou aos nossos cuidados, sejam exterminadas? Ousamos poluir e corromper a criação de Deus? “E a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá” (Lucas 12:48).

Texto de Charles E. Blake

Extraído da Bíblia de Estudo Plenitude, página 541 – Sociedade Bíblica do Brasil.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

O VALOR INTRÍSECO DO SER HUMANO


O VALOR INTRÍNSECO DO SER HUMANO

Série: O valor do ser humano

Leia Gênesis 1:26-28

 

O ser humano é distinto do restante da criação. O Conselho Divino e Triúno determinou que o ser humano deveria ter a imagem e a semelhança de Deus. O homem é um ser espiritual que não é apenas corpo, mas também alma e espírito. Ele é um ser moral cuja inteligência, percepção, e autodeterminação excedem em muito os de qualquer outro ser terreno.

Estas propriedades ou características possuídas pela humanidade e a sua proeminência na ordem da criação implicam no valor intrínseco, não somente da família da humanidade, mas também de cada indivíduo humano.

Capacidade e habilidade constituem responsabilidade. Nós nunca deveríamos estar felizes em viver num nível de existência inferior àquela em que Deus tornou possível que nós vivêssemos. Nós devemos lutar para ser o melhor que podemos ser e alcançar os níveis mais altos que pudermos atingir. Fazer menos é ser servo infiel da vida que nos foi concedida. Ver Salmo 8:4-5; 139:13-14.

Texto de Charles E. Blake

Extraído da Bíblia de Estudo Plenitude, página 6 - Sociedade Bíblica do Brasil.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

DE VOLTA AO EVANGELHO

O evangelho é a melhor notícia que já ecoou nos ouvidos da história. É a boa nova da salvação vinda de Deus a pecadores perdidos. É o transbordamento do amor divino aos filhos da ira. É a graça sem par a pessoas indignas. É a misericórdia estendida a indivíduos arruinados. O evangelho é o novo e vivo caminho que Deus abriu desde o céu para o céu. Esse não é o caminho das obras, mas da graça. Não é o caminho do mérito, mas da oferta gratuita. Não é o caminho da religião, mas da cruz. A salvação é uma obra monergística de Deus, trazendo libertação aos cativos, redenção aos escravos e vida aos mortos.

Com respeito ao evangelho, precisamos estar alertas sobre alguns perigos. Tanto no passado como no presente, ataques frontais foram e ainda são feitos para esvaziar o evangelho e substituir o evangelho por outro evangelho, que em essência, não tem nada de evangelho. Quais são esses perigos?

Em primeiro lugar: O perigo de substituir o evangelho da graça pelo evangelho das obras. O mundo odeia o evangelho, porque este é um golpe fatal em seu orgulho. O evangelho anula completamente qualquer possibilidade do homem vangloriar-se. Reduz o homem à sua condição de completo desamparo. Mostra sua ruína absoluta, sua depravação total, sua escravidão ao diabo, ao mundo e à carne, sua corrupção moral e sua morte espiritual. A tentativa do homem chegar-se a Deus pelo caminho das obras é tão impossível como tentar construir uma torre até aos céus. O apóstolo Paulo diz aos judaizantes que estavam perturbando a igreja e pervertendo o evangelho, induzindo as pessoas a praticarem as obras da lei para serem salvas, que isso é um outro evangelho, um evangelho falso, que desemboca na ruína e na perdição.

Em segundo lugar: O perigo de substituir o evangelho da cruz pelo evangelho da prosperidade. Prolifera em nossos dias os pregadores da conveniência, os embaixadores do lucro em nome da fé. Multiplicam-se neste canteiro fértil da ganância, homens inescrupulosos que mercadejam a palavra de Deus, fazendo da igreja uma empresa, do púlpito um balcão, do evangelho um produto híbrido, do templo uma praça de negócios e dos crentes consumidores. O vetor desses obreiros da iniquidade é o lucro. Pregam para agradar. Pregam para atrair as multidões com uma oferta de riqueza na terra e não de um tesouro no céu. Torcem as Escrituras, manipulam os ouvintes, enganam os incautos, para se locupletarem. Sonegam ao povo a mensagem da cruz, a oferta da graça, a mensagem da reconciliação por meio do sangue de Cristo. Embora esses pregadores consigam popularidade estão desprovidos da verdade. Embora reúnam multidões para ouvi-los, não oferecem aos famintos o Pão do céu. Embora, se vangloriem de suas robustas riquezas acumuladas na terra, são miseravelmente pobres na avaliação do céu.

Em terceiro lugar: O perigo de se pregar o evangelho sem o poder do Espírito Santo. Se a pregação do falso evangelho das obras e da prosperidade é uma negação do genuíno evangelho, a pregação do verdadeiro evangelho sem o poder do Espírito é uma conspiração contra o evangelho. O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê. Nele se manifesta a justiça de Deus. Não podemos pregá-lo sem a virtude do Espírito Santo. O pregador precisa ser um vaso limpo antes de ser um canal de bênção. Precisa viver com Deus antes de falar em nome de Deus. O pregador precisa ser cheio do Espírito antes de ser usado pelo Espírito. Se a pregação do evangelho é lógica em fogo, a mensagem do evangelho precisa queimar no coração do pregador antes de inflamar os ouvintes. Precisamos desesperadamente de um reavivamento nos púlpitos. Precisamos voltar ao evangelho!

Texto do Pr. Hernandes Dias Lopes (transcrito)

 

 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

ELES PERSEVERAVAM NA ORAÇÃO


"E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (Atos 2:42).

 
Os cristãos aprenderam com os apóstolos sobre a importância da oração, porque os apóstolos tinham vida de oração. Isto porque Jesus Cristo, como homem, vivia em constante oração. Eles participaram durante três anos desse ministério precioso de Jesus; a intercessão. Eles viam que Jesus, muitas vezes só, gastava tempo em comunhão com o Pai. Eles ficavam tão admirados, vendo o colóquio entre o Filho e Pai, que um dia disseram a Jesus: Ensina-nos a orar assim. (Veja Lucas 11:1).

Jesus orou pelos pecadores. O profeta Isaías, setecentos anos antes do nascimento de Cristo, viu isto. O texto diz: “Pois ele levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu” (Isaías 53:12).

Jesus orou pelos cristãos fracos. “Mas eu orei por ti (Pedro) para que a tua fé não desfaleça...” (Lucas 22:32).

Jesus orou pelos seus inimigos. “...Pai, perdoa-lhes, pois eles não sabem o que fazem...” Lucas 23:34).

Jesus orou ao Pai solicitando a vinda do Espírito Santo. “Eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro consolador, para que esteja convosco para sempre” (João 14:16).

Jesus orou pela Igreja. “(Pai) Eu rogo por eles. Não oro pelo mundo, mas por aqueles que me deste, pois são teus” (João 17:9).

Jesus ora ao Pai, continuamente, garantindo assim a nossa salvação eterna. O apóstolo Paulo, que em visão foi recebido nas regiões celeste, onde foi instruído, a fim de exercer seu ministério apostólico junto aos gentios, tinha certeza disto; pois assim ele diz: “Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor! (Romanos 8:34-35, 38-39).

Se Jesus, nosso Mestre e Senhor, no seu ministério aqui na terra perseverava em sua vida de oração; e mesmo agora junto ao Pai continua intercedendo por nós; então, aqueles que formam com ele um só corpo, que é a Igreja, não podem ser diferentes, precisam perseverar na oração.

A oração fortalece a Igreja, como aconteceu com os primeiros cristãos, quando começaram enfrentar tribulações (Veja Atos 4:24-31).

A oração liberta as pessoas dos problemas da alma, com também do corpo, deixando-as livre da ação do maligno. Isto aconteceu nos tempos dos apóstolos, como em todos os tempos, como também nos dias de hoje.

A oração constante permite nossa permanência em Cristo para usufruir dele, abundância de vida, e receber dele tudo aquilo que pedirmos. ( Veja João 15:7). Perseveremos na oração.
Adolpho Salgado

 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

ELES PERSEVERAVAM NO PARTIR DO PÃO

“Eles perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão...” (Atos 2:42).

 
O partir do pão diz respeito à ordem do Senhor Jesus na última ceia, quando ele, identificando-se com o cordeiro da Páscoa, tomou o pão e o vinho, como sinal do seu corpo e do seu sangue, e tendo dado graças deu-os aos seus discípulos, ordenando que repetissem isso como um memorial. O partir do pão era realizado nas casas e durante a refeição comum.

O partir do pão era, e sempre foi de extrema importância na vida da Igreja. Os primeiros cristãos em Jerusalém levavam em conta isso, pois partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração (Atos 2:46). O partir do pão significa que:

- Aquilo que está escrito em Gênesis 3:15, com referência ao descendente da mulher, havia se cumprido. Cristo foi ferido na cruz e pela ressurreição venceu o maligno.

- O pecado cometido pela primeira família lá no Éden, o qual contaminou todas as famílias da terra, deixando-as, de maneira irremediável separadas da presença de Deus, e levando em sua alma uma nota de culpa, caiu sobre Jesus naquela Cruz. A Bíblia diz: “Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas feridas, fomos sarados (Isaías 53:5). A nossa grande dívida para com Deus foi paga, pois está escrito: “E, quando vós estáveis mortos nos pecados (...) vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças ( ...), cravando-a na cruz”(Colossenses 2:13-14).

- O partir do pão fala da nossa participação com Cristo, no que diz respeito a sua morte e ressurreição. Cristo nos atraiu na sua morte. “E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim. E dizia isso significando de que morte havia de morrer” (João 12:32-33). Em Cristo fomos mortos para a vida de pecado; e nele fomos ressuscitados para uma nova vida. (Confira isto, em Romanos 6:3-6).

- O partir do pão fala da nossa comunhão com Cristo e com os irmãos em Cristo, formando com Cristo um só corpo. (Confira, 1 Coríntios 12:27; Romanos 12:5; Efésios 1:22-23; Colossenses 1:24).

- O partir do pão fala do sacrifício de Cristo como alimento para nossa alma; pois está escrito: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu nele” (João 6:56). No texto de Romanos 6:3-6 fala de Cristo nos atraindo para participarmos com ele na sua morte e ressurreição; agora, é nós que, pelo partir do pão, atraímos a vida de Cristo para preencher e governar a nossa vida. O apóstolo Paulo diz: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim...” (Gálatas 2:20).

Através do partir do pão expressamos nossa gratidão eterna, uma perene ação de graça (gr. Eucaristia), lembrando que Deus nos amou de tal maneira que deu o seu filho único para morrer em nosso lugar a fim de nos resgatar da maldição, fazendo-se maldição por nós. (Leia João 3:16; Gálatas 3:13).

- O partir do pão é um memorial (Lucas 22:19) que vem fortalecer  a nossa vida cristã e deixar bem vivo na nossa memória a motivação para vivermos uma nova vida, em Cristo Jesus. Por isso a Bíblia diz: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo" (2 Coríntios 5:17).

O partir do pão lembra que somos um só corpo, em Cristo Jesus; então, mais do que um ato realizado de maneira periódica, o partir do pão deve ser vivido por nós, em cada momento da nossa vida cristã.

Adolpho Salgado

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

ELES PERSEVERAVAM NA COMUNHÃO

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão...” (Atos 2:42).

 
A palavra comunhão, no texto acima, vem do grego “koinonia”. Diz respeito a nossa comunhão com Deus e uns com os outros. Numa oração, intercedendo por todos nós, Jesus mostra como ele vê esta comunhão; assim ele diz: (Pai) “eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela tua palavra, hão de crer em mim; para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste” (João 17:20-21).

Esta comunhão só se consegue quando, como seguidor de Cristo, negamos a nós mesmos, como nos ensina o nosso Mestre e Senhor: “...Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo...”(Marcos 8:34). Isto significa entregar-se a Cristo sem reservas de domínio.

Esta comunhão é a consequência do amor de Deus em nós. Jesus nos ensinou: “...Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mateus 22:37). Agindo assim atraímos o amor de Deus em nosso coração, como está escrito: “... porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Romanos 5:5). Este amor de Deus transborda em nós, promovendo a comunhão entre os irmãos em Cristo, como Deus espera de nós.

Os apóstolos viviam o mandamento de Cristo, com respeito ao amor. Jesus disse: “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei” (João 15:12). A comunidade cristã em Jerusalém vivia este amor. Em consequência “...era um o coração e a alma da multidão dos que criam...”(Atos 4:32). Uma igreja assim se torna atraente e poderosa; por isso o texto diz que na igreja de Jerusalém havia muitas maravilhas, e os cristãos caiam na graça de todo o povo, e o Senhor fazia a igreja crescer de uma maneira fantástica. Perseveremos nesta comunhão.

Adolpho Salgado