terça-feira, 15 de outubro de 2013

ELES PERSEVERAVAM NA ORAÇÃO


"E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (Atos 2:42).

 
Os cristãos aprenderam com os apóstolos sobre a importância da oração, porque os apóstolos tinham vida de oração. Isto porque Jesus Cristo, como homem, vivia em constante oração. Eles participaram durante três anos desse ministério precioso de Jesus; a intercessão. Eles viam que Jesus, muitas vezes só, gastava tempo em comunhão com o Pai. Eles ficavam tão admirados, vendo o colóquio entre o Filho e Pai, que um dia disseram a Jesus: Ensina-nos a orar assim. (Veja Lucas 11:1).

Jesus orou pelos pecadores. O profeta Isaías, setecentos anos antes do nascimento de Cristo, viu isto. O texto diz: “Pois ele levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu” (Isaías 53:12).

Jesus orou pelos cristãos fracos. “Mas eu orei por ti (Pedro) para que a tua fé não desfaleça...” (Lucas 22:32).

Jesus orou pelos seus inimigos. “...Pai, perdoa-lhes, pois eles não sabem o que fazem...” Lucas 23:34).

Jesus orou ao Pai solicitando a vinda do Espírito Santo. “Eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro consolador, para que esteja convosco para sempre” (João 14:16).

Jesus orou pela Igreja. “(Pai) Eu rogo por eles. Não oro pelo mundo, mas por aqueles que me deste, pois são teus” (João 17:9).

Jesus ora ao Pai, continuamente, garantindo assim a nossa salvação eterna. O apóstolo Paulo, que em visão foi recebido nas regiões celeste, onde foi instruído, a fim de exercer seu ministério apostólico junto aos gentios, tinha certeza disto; pois assim ele diz: “Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor! (Romanos 8:34-35, 38-39).

Se Jesus, nosso Mestre e Senhor, no seu ministério aqui na terra perseverava em sua vida de oração; e mesmo agora junto ao Pai continua intercedendo por nós; então, aqueles que formam com ele um só corpo, que é a Igreja, não podem ser diferentes, precisam perseverar na oração.

A oração fortalece a Igreja, como aconteceu com os primeiros cristãos, quando começaram enfrentar tribulações (Veja Atos 4:24-31).

A oração liberta as pessoas dos problemas da alma, com também do corpo, deixando-as livre da ação do maligno. Isto aconteceu nos tempos dos apóstolos, como em todos os tempos, como também nos dias de hoje.

A oração constante permite nossa permanência em Cristo para usufruir dele, abundância de vida, e receber dele tudo aquilo que pedirmos. ( Veja João 15:7). Perseveremos na oração.
Adolpho Salgado

 

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