quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

ELES FIZERAM ISSO COMIGO PORQUE EU NÃO REVIDO

BULLYING


ELES FIZERAM ISSO COMIGO PORQUE EU NÃO REVIDO


Não revidar é ser bôbo? Mansidão é um poder? O que você faz quando é maltratado? Agride de volta?

Bullying significa atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. http://pt.wikipedia.org/wiki/Bullying

Algumas crianças nascem com um "kit" de sobrevivência psicológica "faltando" componentes. E podem ter dificuldades de aprender habilidades sociais para o convívio num meio violento e mau. Elas são natural, hereditária e geneticamente mais mansas que outras. Não possuem impulsos violentos. Não sabem se defender tanto do ponto de vista físico quanto psicológico. São mais ingênuas que as outras. Parece que não nasceram para viver nesse mundo agressivo, cheio de malícias e maldades. Não é melhor viver com alguém manso de coração?

Um menino de uns 10 anos de idade, vítima de violência na escola por parte de seus colegas, ao ser perguntado sobre por que fizeram maldades com ele, respondeu: "Eles fizeram isso comigo porque eu não revido." Você revida quando alguém faz algo ruim com você? Responde com agressão também? Acha que se não responder com agressão, será bôbo? Uma pessoa assim, que não revida, é bôba, ou não se encaixa numa sociedade agressiva, cínica, corrupta, cruel, falsa, materialista, doente?

O argumento do menino violentado pelos colegas não foi o de que ele era chato, ou que vivia perturbando os colegas, ou que realmente não era amigo deles, ou que ele mesmo era violento. O argumento foi: "Eu não revido." Ou seja, ele não consegue entender por que colegas ficam agressivos gratuitamente. Você consegue entender? Você é este tipo de pessoa agressiva? Se é, está reagindo a quê? Do que você tem medo? Por que você tem que provar que é forte, ou o melhor, ou macho, ou garota-poderosa? Se sente tão inseguro(a) a ponto de querer provar pela violência que é alguém? Quem lhe ensinou que este é um bom caminho para a autoafirmação? Seus pais são pessoas violentas? Aprendeu com um deles a revidar, com aquele pensamento idiota de que "meu filho não leva desaforo para casa!"?

Vemos violência em todo lugar. Mulheres espancadas por maridos violentos. Homens agredidos por mulheres temperamentais que não tem nenhum ou quase nenhum autocontrole emocional. Há mulheres agressivas, minha gente!

O lado perverso da mídia incita a violência social. Por exemplo, no futebol ela descreve que um time "massacrou" ou "humilhou" o outro. Sabia que há tribos indígenas que jogam futebol sem se interessar quem ganhou ou quem perdeu? Não há, ao final, algo como: o time A ganhou de 3 a 1 do time B. Eles se divertem amigavelmente e quando terminam a partida, não há humilhação de um time contra o outro. A mídia não estampa na primeira página do jornal: "Tupi massacrou o Guarani por 3 a 1!" E ao final da partida, não há brigas, com tiroteios, provocações, e violência entre os torcedores índios. Eles são civilizados.

Ao pensar em escrever esta matéria, meditei: Como Jesus Cristo lidava com os abusadores, agressivos e violentos da sociedade de Sua época? Ele saía no tapa? Puxava canivete ou faca? Tirava um 38 da Sua manta e o colocava na cara do agressor? Batia boca nervosamente? Começava a socar e chutar a pessoa, e soltava palavrões? Em João 8 verso 59, por exemplo, o pessoal fanático da igreja havia apanhado pedras para atirarem nEle injustamente, claro, e o que Ele fez? Eles queriam usar as pedras para matá-Lo. Não era só para machucar. Se eles tivessem um fuzil AR-15 teriam fuzilado Cristo. Sabe o que Jesus fez? Será que Ele contratou uns capangas para acabar com aqueles caras? Não. Ele Se retirou. Saiu pelo meio deles e foi embora. Foi covarde ao fazer isto? Foi um fraco por não ter revidado? Não. Ele sabia que não adiantava discutir com pessoas irrazoáveis movidas por demônios da inveja e da prepotência corrupta.

Quando Pedro, impulsivo e agressivo antes da sua conversão espiritual, desembainhou sua espada atacando o servo do orgulhoso sumo-sacerdote, decepando sua orelha direita (o alvo era a cabeça do indivíduo), Jesus NÃO disse: "Pedro, legal que você revidou, pena que errou o alvo!" Mas Cristo disse: "Põe a tua espada na bainha; não beberei Eu o cálice que o Pai Me deu?"

Você está disposto a beber o cálice difícil para promover paz e honestidade num mundo violento e corrupto? Ou vai ficar revidando sempre, sem interromper o ciclo violento imbecil? Jesus pode ter pensado na cruz: “Eles fizeram isso comigo porque Eu não revido.” A verdadeira grandeza está na mansidão. E foi essa mansidão dEle que venceu e vence o mundo, o diabo e a corja corrupta.

por Dr. Cesar Vasconcellos Souza
http://www.portalnatural.com.br


COMO TER EM 2012 SUA VIDA EMOCIONAL MELHOR SEM REMÉDIOS DE FARMÁCIA?





Como ter em 2012 sua vida emocional melhor sem remédios de farmácia?

Posted: 27 Dec 2011 07:18 AM PST

comoTerSuaVidaEmocionalAprender a administrar as próprias emoções é saúde mental. Como conseguir isto e não depender de medicamentos?


O livro best-seller nos Estados Unidos do psiquiatra M. Scott Peck, "O Caminho Menos Percorrido", trata do desenvolvimento emocional humano. Ele começa com a frase: "A vida é difícil." É? Creio ser difícil de maneiras diferentes para pessoas diferentes. Vamos pensar.

Para os pobres materialmente a vida é difícil financeiramente. Para outros é difícil porque nasceram com déficit cerebral que favorece o surgimento de transtornos mentais. Há os que experimentam dificuldade devido à doenças incuráveis, bem limitadoras, como paralisias, ausência de algum órgão, deficiência visual, auditiva, etc. E a vida pode ser difícil para pessoas que, ainda que ricas materialmente, sentem um vazio existencial.

Dr. Scott Peck comenta em seu livro sobre o fato de jovens aprenderem na escola matemática, geografia, história, biologia, química, física, línguas estrangeiras, etc., e não lhes ser ensinado a lidar com suas próprias emoções! Um dos fundamentos do pensamento pós-moderno vigente, praticado numa maioria de países, pela maioria das pessoas é: "Se me sinto bem, então vale à pena!" O que vale é como a pessoa se sente, e isto depende das emoções. Consegue ver o perigo disto?

Leigh M. Vaillant, psiquiatra professora de Harvard, com quem troquei ideias sobre angústia humana, em seu livro "Changing Character", explica que o desafio para a saúde mental é "ter as emoções sem deixar que as emoções tenham você." Isto corresponde às ideias de Daniel Goleman sobre "inteligência emocional", e ao conceito de Diana Fosha, Ph.D., da Universidade Adelphi nos EUA, sobre “competência emocional”. É bem diferente ter competência no mercado de trabalho e ter competência emocional. Uma coisa não vem obrigatoriamente ligada à outra. Para adquirir competência emocional temos que lutar por isto, buscar ativamente este crescimento, aprender a administrar nossas emoções.

Você já viu em algum currículo de alguma escola, curso, pós-graduação, mestrado, doutorado, pós-doutorado uma disciplina chamada "Administração de Emoções"? Eu nunca vi. Sabia que a Bíblia ensina isto? O conceito bíblico de comportamento saudável envolve o aprendizado do controle emocional. Por exemplo, o "Ph.D" Paulo diz: "Irai-vos e não pequeis." Efésios 4:26. Isto é exatamente o que Leigh Vaillant explica em seu livro. O problema não é a emoção, neste caso, a raiva. Há situações na vida que geram raiva e isto é normal. A questão é: Você é dominado por ela ou a administra para não ser movido pela raiva e, assim, fazer bobagem?

Recomendo colocar um alvo para si mesmo para o novo ano: aprender a administrar suas emoções. Não conheço ninguém, a não ser Jesus Cristo, que aprendeu isto perfeitamente. (veja Hebreus 5:8 e 9). Vale à pena tentar e não desistir. Os benefícios serão enormes para sua paz interior, relação com as pessoas e autonomia na vida no sentido de não ser jogado para aqui ou para ali pelas emoções, ou ficar dependente de remédios, psicólogos, médicos.

Como fazer isto?

Primeiro, reconheça que talvez você tem estado sem controle das próprias emoções.

Segundo, identifique a emoção do momento. Dê um nome a ela: É raiva? Medo? Tristeza? Alegria? Vergonha? Culpa? Compaixão?

Terceiro, tente entender que evento produziu este sentimento que você acabou de identificar.

Quarto, use o raciocínio lógico (não depende de emoção) para verificar se este sentimento cabe na situação, ou se é exagerado. Você pode negar o sentimento e por isso concluir que não está sentindo nada, quando, na verdade, ele pode estar reprimido. Se for o caso, pense: "O que uma pessoa sentiria normalmente nesta situação?" Assim é mais fácil você admitir que tem a emoção negada num primeiro momento.

Quinto, expresse (fale, verbalize) este sentimento sem ser de maneira afetada, agressiva, abusiva, para a pessoa em foco e experimente (vivencie) o sentimento sem medo dele, sem fugir dele com álcool, outras drogas, excesso de trabalho, sexo, compras, viagens, etc. (ver 1 Coríntios 10:13).

Sexto, não tenha medo do sentimento, seja medo, angústia, tristeza, culpa, vergonha. O sentimento não é você. Você é maior que ele e pode pensar sobre ele.

Sétimo, leia bons livros sobre o assunto, assista palestras sobre este tema, converse com pessoas interessadas nisto.

Administrar a emoção envolve dar dois passos para trás em sua mente, olhar a si como expectador, e pensar no que sente. Sem este exercício, a emoção domina você. Com ele você pode ter a emoção sem deixar que ela tenha você. Bom Ano Novo com melhor controle emocional!

www.portalnatural.com.br

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A IMPORTÂNCIA DO NASCIMENTO DE JESUS

"...e o desejado de todas as nações virá..." (Ageu 2:7).

Todas os povos, aqueles que criam no verdadeiro Deus, poderoso, eterno, criador de tudo o que existe, esperavam o Messias, que é Cristo.
Jesus Cristo é o tema central da Bíblia. Ele mesmo declarou isto quando disse: "...Sãos estas as palavras que vos falei estando ainda convosco, que importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos" (Lucas 24:44).
Todos os livros do Antigo Testamento apontam para a vinda do Messias, que é Cristo. Quer em tipo, figura, símbolo ou profecias, observamos esta verdade.
Em Génesis, por exemplo, o contemplamos como o descendente da mulher que viria para pisar a cabeça da serpente, o maligno. (Génesis 3:15); Em Êxodo ele aparece como o cordeiro da Páscoa (Êxodo 12:5-13); "...como cordeiro foi levado ao matadouro..."(Isaías 53:7); porque ele era o cordeiro da Páscoa.
Em Levítico ele é o Sacrifício Expiatório (Levítico 4:14,21). João Batista quando o viu chegando no Rio Jordão disse à multidão que ali estava: "Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (João 1:29).
No Livro de Números ele é a Rocha ferida (Números 20:7-13); 1Coríntios10:4). Em Deuteronômio ele é o Profeta esperado (Deuteronômio 18:15); e assim sucessivamente, tal como em Cântico dos Cânticos, onde ele aparece como o amado da nossa alma. (Cantares 2:8).
Os profetas, muito séculos antes do seu nascimento, falavam claramente a respeito de sua vinda. "Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: A virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel (que quer dizer, Deus conosco)" Isaías 7:14). Também a profecia falava a respeito da cidade onde se daria o seu nascimento. "Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade" (Miquéias 5:2).
Na plenitude dos tempos as palavras dos profetas se cumpriram. César Augusto, Imperador Romano, assinou um decreto, através do qual um recenseamento deveria ser realizado em todo mundo habitado, de modos que todos tinham que alistar-se, cada um na sua própria cidade. Tudo isto aconteceu para que José e Maria caminhassem, de Nazaré onde moravam, até Belém, sua cidade de origem. E aconteceu que, enquanto se achavam em Belém, chegou o tempo de Jesus nascer. Então Maria deu à luz a seu filho Jesus. Isto aconteceu numa estrebaria, pois não havia lugar para eles nas hospedarias daquela cidade.
Os Céus entraram numa alegria plena, e anjos apareceram para alguns pastores que estavam no campo, a noite, cuidando de suas ovelhas, e a glória do Senhor os cercou de resplendor... "O anjo lhes disse: Não temais. Eu vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo. Na cidade de Davi vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. Isto vos servirá de sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura. No mesmo instante apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem" (veja Lucas 2:8-14). O desejado e esperado por todos, nasceu em Belém de Judá. "O povo que andava na escuridão viu uma forte luz; a luz brilhou sobre os que viviam nas trevas. Pois já nasceu uma criança, Deus nos mandou um menino que será o nosso rei. Ele será chamado de Conselheiro Maravilhoso, Deus Forte, Pai da eternidade, Príncipe da Paz" (Isaías 9:2,6).

* Jesus Cristo é Maravilhoso Conselheiro para aqueles que o seguem no dia-a-dia; e também para aqueles que andam desgarrados como ovelhas sem pastor, cada um se desviando pelos seus próprios caminhos.
* Jesus Cristo é o Deus Forte; uma fortaleza onde podemos nos refugiar com plena segurança.
* Jesus Cristo é o Pai e Senhor da Eternidade. Ele nos liberta dos aguilhões da morte e nos leva a caminhar com ele, pelos caminhos eternos, gozando da sua paz. Paz que excede todo entendimento. Eis a importância do nascimento de Jesus para a humanidade. Medite nestas coisas e tenha um
Feliz Natal e Feliz Ano Novo.

Adolpho e Rosa Maria Salgado
Ministros do Evangelho

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

MILAGRE DA ANUNCIAÇÃO A MARIA

Leia Lucas 1:26-38

"Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pela nome de Jesus." (Lucas 1:31).

O nascimento de Jesus foi anunciado pelo anjo Gabriel à jovem Maria, em Nazaré da Galileia. Deus escolheu uma jovem pobre, de uma cidade pobre para ser a mãe do Salvador: Deus escolhe as coisas fracas para envergonhar as fortes. Maria devia ser muito jovem e ainda não tinha casado. Quando recebeu a visita do anjo Gabriel ficou alarmada. Quando soube que havia sido agraciada por Deus para ser a mãe do Salvador de seu povo, quis saber como seria isso, pois não tinha relação com homem algum.
O anjo lhe explica que a sombra do Altíssimo a envolveria e que ela conceberia por obra do Espírito Santo, de tal forma que seu filho seria o Filho do Altíssimo. Maria humildemente, diz: "Eis aqui a serva do Senhor, faça-se segundo a sua vontade". Deus parece que chegou adiantado em Nazaré, pois escolheu uma jovem ainda não casada para ser mãe de Jesus. Maria, porém, está disposta a enfrentar preconceito e ameaça, pois poderia ser abandonada pelo noivo e até mesmo apedrejada pelo povo. Mas, ela não teme. Ao contrário, crê em Deus e o Senhor a exalta.

Senhor Deus, as tuas promessas nunca falham! Da-me, pois, a mesma fé inabalável demonstrada por Maria diante da obra que tu tens de realizar em minha vida. Em nome de Jesus. Amém.
Hernandes Dias Lopes
Livrete Cada dia Natal
Ref. dezembro-2011-página 01
www.lpc.org.br

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

LIVRAMENTO FINAL DA TRISTEZA E DA DOR

"Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor..." (Apocalipse 21:4).

Desde que o homem, por causa do pecado, separou-se de Deus, conforme o que está escrito no capítulo três do Livro de Gênesis, as lágrimas, em consequência dos sofrimentos e da morte, passou a fazer parte do dia-a-dia da humanidade. A mãe chora pela perda do filho ou filha que seguiu caminhos errados; a mulher chora pela ausência do marido que a traiu, deixando-a só com seus filhos; o homem chora a ausência da esposa; a doença e a morte ronda cada família, todos os dias, levando-a às lágrimas; o choro passou a fazer parte da vida.
Deus, porém, não está alheio às nossas lágrimas. Foi por causa disso que Cristo veio ao mundo, a fim de cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: "O Espírito do Soberano, o Senhor, está sobre mim, porque o Senhor ungiu-me para levar boas notícias aos pobres. Enviou-me para cuidar dos que estão com o coração quebrantado, (...) e dar a todos os que choram uma bela coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de pranto, e um manto de louvor em vez espírito deprimido..." (Isaias 61:1,3).
Jesus entende as nossas lágrimas, por que ele chorou com aqueles que choravam, como no caso da morte de Lázaro, o qual foi por ele ressuscitado. "Jesus chorou" (João 11:35). No Monte das Oliveiras, quando Jesus caminhava como ovelha muda indo para o matadouro, avistou Jerusalém; ali derramou suas lágrimas, vendo a ignorância dos homens, que não conseguiam perceber a preciosidade daquele momento. "Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: Ah! se tu conhecesses, ao menos neste teu dia, o que a tua paz pertence! Mas agora isso está encoberto aos teus olhos" (Lucas 19:41-42).
No Getsêmani, pouco antes de ser preso, a tristeza da humanidade caiu sobre ele, "Disse-lhes então: A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal. Fiquem aqui e vigiem comigo. (...) Estando angustiado, ele orou ainda mais intensamente; e o seu suor era como gotas de sangue que caiam no chão" (Mateus 26:38; Lucas 22:44).
Cristo foi para cruz, levando consigo a causa de tudo o que nos faz chorar. Ressuscitado, ele está à direita de nosso Pai Celestial; e assim que vencermos o último dos nossos inimigos, que é a morte, certamente ele estará nos esperando de braços abertos. Nunca mais teremos fome, nem sede, nem sofrimento algum. O Senhor enxugará dos nossos olhos toda lágrima e estaremos com ele eternamente.
Escrito por Adolpho Salgado
Ministro do Evangelho

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

MEU DEUS! QUE AMOR E ESSE?

"Há muito que o Senhor nos apareceu, dizendo: Com amor eterno te amei; com benignidade te atraí. Ainda te edificarei, e serás edificada, ó virgem de Israel. Ainda serás adornada com os teus adufes, e sairás com o coro dos que dançam. Ainda plantarás vinhas nos montes de Samaria; os plantadores plantarão e gozarão dos frutos. Haverá um dia em que gritarão os vigias sobre o monte de Efraim: Levantai-vos, e subamos a Sião, ao Senhor nosso Deus" (Jeremias 31:3-6).

No texto acima deparamos com uma declaração de amor. O imensurável amor de Deus é derramado em nossos corações trazendo-nos esperança, uma esperança isenta de qualquer dúvida. (leia Romanos 5:5). O texto traz ainda quatro promessas: Reedificação, alegria plena, prosperidade e presença acessível de Deus.
Se os pais de família levassem em conta esta declaração de amor, eterno amor de um Deus eterno, e fizessem transbordar este amor nos corações de seus filhos, o mundo seria diferente. E vejam as promessas:
* Reedificação: "Ainda te edificarei e serás edificada." As famílias pecam e atraem destruição para seus lares. Deus corrigi seus filhos e ao seu tempo, os chama para reedificação. Assim foi com as famílias dos filhos de Judá. Após setenta anos de cativeiro, por causa dos seus pecados, Deus proveu a libertação delas e suscitou Esdras para reconstruir o templo e Neemias para reedificar os muros de Jerusalém para que as famílias estivessem bem protegidas. (leia Esdras capítulos 6 e 7; e Neemias capítulos de 1 a 9).
Deus hoje está suscitando os pais de família para, em Cristo Jesus, reconstruir seus "templos e seus muros".
* Alegria plena: "Ainda serás adornada com os teus adufes, e sairás com o coro dos que dançam". No meio do povo de Deus não há lugar para tristeza; mesmo que tenhamos que passar por algum sofrimento. Quando Paulo e Silas enfrentaram a prisão na cidade de Filipos, eles estavam com seus pés no tronco e isso não roubou a alegria deles. A epístola que mais fala de alegria e suscita alegria no meio do povo de Deus, foi escrita de uma prisão em Roma, a Carta aos Filipenses. Quando Jesus nasceu houve um grande regozijo nos céus e anjos trouxeram aos pastores que estavam no campo uma mensagem de Deus: "Eu vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo. Na cidade de Davi vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Lucas 2:10-11).
* Prosperidade: "Ainda plantarás vinhas (...) os plantadores plantarão e gozarão dos frutos". O Senhor promete prosperidade santa às famílias de seu povo. "Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas (...) E o meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo a sua gloriosa riqueza em Cristo Jesus" (Mateus 6:33; Filipenses 4:19).
* Presença acessível de Deus: "Levantai-vos, e subamos a Sião, ao Senhor nosso Deus". Deus é presente nos consolando enquanto peregrinos na terra: "Estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores..." (Gênesis 28:15). Deus é presente , nos proporcionando descanso. "A minha presença irá contigo, e eu te darei descanso" (Êxodo 33:14). Deus é presente nas nossas reuniões. "Pois onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estarei eu no meio deles" (Mateus 18:20).
Meu Deus! Que amor é esse? O Deus que criou todas as coisas e que nos amou de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito para que nós crendo nele não pereçamos mas tenhamos vida eterna; Cristo que é a encarnação do seu próprio Verbo, através do qual foram criadas todas as coisas, e todas as coisas subsiste por meio dele, agora derramando em nossos corações o seu imenso amor, e nos fazendo ricas promessas! Qual deve ser a nossa atitude diante de tudo isso? Devemos amá-lo como nosso Pai Celestial, amá-lo de todo o nosso coração, com toda força da nossa alma e de todo o nosso entendimento; e ainda fazer das palavras do apóstolo dos gentios as nossas palavras: " Quem nos separará do amor de Cristo? (...) Pois estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor." (Romanos 8:35,38,39.
Escrito por Adolpho Salgado
Ministro do Evangelho

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

VENCENDO AS TENTAÇÕES

Uma palavra aos adolescentes e jovens

"Às tentações que vocês têm de enfrentar são as mesmas que os outros enfrentam; mas Deus cumpre a sua promessa e não deixará que vocês sofram tentações que vocês não têm forças para suportar. Quando uma tentação vier, Deus dará forças a vocês para suportá-la, e assim vocês poderão sair dela" (1 Coríntios 10:13).

Uma das tentações mais constantes na vida de jovens e solteiros é a sexual. O impulso sexual é tão forte, que pode até confundir os nossos pensamentos e a nossa capacidade de julgar uma situação. Ele não é mal em si mesmo. Certamente, é uma dádiva de Deus para o nosso bem-estar, mas pode tornar-se uma poderosa arma do diabo contra nós se não conseguirmos controlá-lo.
O que um cristão solteiro pode fazer para controlar os seus impulsos? Eis algumas sugestões muito práticas que podem nos ajudar a vencer as tentações:
* Tenha certeza de que Jesus Cristo é o seu Salvador e Senhor: Quando temos fé em Cristo, o Espírito Santo passa a habitar em nós e nos dá forças para vivermos um vida que agrada a Deus.
* Reconheça que você é pecador: Apesar de crermos em Jesus, nós continuamos pecadores e lutamos contra um conflito íntimo. Ao mesmo tempo em que queremos agradar a Deus prosseguimos pecando.
* Reconheça que a batalha está na sua mente: Se não pudermos controlar a nossa mente, não controlaremos os nossos impulsos. É na mente que surgem os desejos e eles são estimulados por aquilo que vemos, lemos, ouvimos. Se a nossa mente está sendo sobrecarregada de pornografia e erotismo, o nosso corpo responderá a isso. Alimente a sua mente com coisas saudáveis e puras!
* Cuidado com as amizades e com a solidão: O amigos exercem grande influência sobre nós, especialmente na adolescência e juventude.. Se nossos amigos não são cristãos e não vivem uma vida pura, eles tentarão nos levar para o mesmo caminho. Faça boas amizades. Ficar sozinho por muito tempo também não é saudável. Na solidão, os nossos impulsos sexuais se manifestam através de fantasias e podem nos levar ao pecado. Procure estar sempre bem acompanhado!
* Afaste-se de situações que podem levá-lo a pecar: Especialmente durante o namoro, é importante procurar evitar ou tomar muito cuidado quando ficarem sozinhos por períodos longos. Sejam criativos e estabeleçam regras de proteção. A vida cristã é uma contínua batalha contra o inimigo.
* Confesse os seus pecados: Se pecar, confesse o seu pecado a Deus com sinceridade e confie no seu perdão. Amargar a derrota por muito tempo pode torná-lo mais vulnerável a uma próxima tentação. Coragem! Cristo derramou seu sangue por você. Seu perdão é completo. Levante-se e siga em frente!
* Não procure justificativas: Não racionalize em relação aos seus impulsos. "Pode uma coisa boa ser má?" foi a dúvida que Satanás levantou na mente de Adão e Eva ao mostrar-lhes a fruta proibida. A mesma dúvida pode surgir na nossa mente com respeito ao sexo. Quando procuramos justificativas para fazer algo, é porque já estamos deslizando na tentação. Seja Forte: lembre-se dos ensinamentos de Deus.
* Lembre-se das providências divinas: Como o impulso sexual é algo ligado particularmente ao nosso corpo, há maneiras de "aliviar e pressão". Praticar esportes, dedicar um tempo a serviço da comunidade ou mesmo investir energia em algo que precise da nossa criatividade podem ser uma boa maneira de controlar os nossos impulsos.
* Medite na Palavra de Deus: Quanto mais próximo e íntimo você estiver de Deus, mais forte estará diante das tentações. Ore, leia e estude a Palavra de Deus todos os dias.
* Lembre-se que Deus está com você: Deus promete estar conosco sempre, em cada tentação. Nós podemos pedir a sua ajuda sempre que precisarmos.
Controlar os impulsos sexuais não é algo impossível. Deus nos deu esses desejos para que possamos usufruir de toda a nossa sexualidade. Porém ele quer e pode ajudá-lo a ser vitorioso diante das tentações. Ele se alegrará ao vê-lo desfrutar da sua sexualidade sob a sua aprovação e benção.
Escrito por Doutor Jaime Kemp
Extraído da Bíblia da Família, páginas 1188 e 1189
Sociedade Bíblica do Brasil

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

PARTICIPAÇÃO NA COMPANHIA DOS REDIMIDOS

"Então um dos anciãos me perguntou: Estes que estão vestidos de branco, quem são eles e de onde vieram? Respondi-lhe: Senhor, tu o sabes. Disse-me ele: Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro" (Apocalipse 7:13-14).

Redimidos é o mesmo que resgatados; no texto acima diz respeito a um povo que foi favorecido para ficar livre de suas aflições. A humanidade, representada pelos nossos primeiros pais, no Jardim do Edem, por causa do pecado achou-se separada de Deus e totalmente subjugada pelo poder do mal.
"...Certamente morrerás" (Gênesis 2:17); fala da separação eterna de Deus, caso o homem viesse a desobedecer; era uma sentença divina.
O Senhor, porém, nos ama com amor eterno, ("...com amor eterno te amei; com benignidadde te atraí" (Jeremias 31:3). Para não violar sua justiça o Senhor decidiu pagar o preço para nos ver de volta aos seus braços. Fomos resgatados quando Jesus entregou sua vida por nós, na cruz; "...sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata e ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, a qual por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha" (1 Pedro 1:18-19). O Senhor nos chamou para fazermos parte dos seus redimidos.
Na visão que o Apóstolo João teve, na Ilha de Patmo, onde ele estava exilado por causa do Evangelho, entre tantas outras coisas, ele também viu uma grande multidão que ninguém podia contar. Todas essas pessoas usavam vestes brancas e palmas em suas mãos, simbolizando justiça e vitória" (Leia Ap.7:9)). Aquela era a multidão dos redimidos, pessoas vinda de todas as nações, tribos, povos e linguas; pessoas que foram beneficiadas pelo sangue de Cristo, derramado na cruz. Todos nós andávamos como ovelhas desgarradas, sem paz e sem esperança de voltar ao braço amoroso de nosso Pai Celeste; o vazio da alma nos levaram à aflição e, tentávamos solucionar isso a todo custo e à nossa maneira, sem nenhum sucesso. O Senhor Jesus, porém, tomou sobre si as nossas dores; nossas aflições da alma ele levou sobre si na cruz. O castigo que hoje nos traz a paz estava sobre ele naquela cruz, e nas suas feridas nos fomos libertos e sarados, para sermos participante dessa multidão dos redimidos" (leia Isaias 53:4-6).
Faça parte desta grande multidão dos redimidos do Senhor, levando em conta essa tão grande salvação, orando de todo o seu coração, dizendo:
Amado Pai Celestial, eu sou grato porque o Senhor me amou de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito para que, crendo nele, eu não pereça mas tenha vida eterna e possa ser participante dessa grande multidão dos redimidos em Cristo. Em seu nome eu oro. Amém.
Escrito por Adolpho Salgado
Ministro do Evangelho

terça-feira, 15 de novembro de 2011

COMUNHÃO NOS SOFRIMENTOS DE CRISTO

"Meus queridos amigos, não fiquem admirados com a dura prova de aflição pela qual vocês estão passando, como se alguma coisa fora do comum estivesse acontecendo a vocês. Pelo contrário, alegrem-se por estarem tomando parte nos sofrimentos de Cristo, para que fiquem cheios de alegria quando a glória dele for revelada" (1 Pedro 4:12-13).

Aquele que aceita a Cristo como seu Salvador e Senhor é colocado por Deus na posição de seu filho. A Bíblia diz: "Porém alguns creram nele e o receberam, e a estes ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus. Eles não se tornaram filhos de Deus pelos meios naturais, isto é, não nasceram como nascem os filhos de um pai humano; o próprio Deus é quem foi o Pai deles" (João 1:12-13). Estes são os verdadeiros cristãos.
Enquanto os cristãos estiverem no mundo eles serão guardados por Deus, mas não estarão isentos dos sofrimentos, pois, embora façam parte do Reino de Deus, eles estão no mundo. (Leia João 17:14-16). Nosso Senhor nos preparou para passar por sofrimentos quando diz: "Eu digo isso para que, por estarem unidos comigo, vocês tenham paz. No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem. Eu venci o mundo" (João 16:33). Eu me refiro ao sofrimento em virtude de serem cristãos.
Jesus na última ceia com seus discípulos, para comemorar a páscoa, que seria também a última, pois naquela noite ele seria preso e conduzido ao sacrifício como ovelha muda sendo levado ao matadouro, ele se identificou com o cordeiro da páscoa, lembrando o dia em que o povo de Israel saiu do Egito. Naquela ocasião cada família havia de recolher em sua casa um cordeiro, o qual deveria ser sacrificado, e seu sangue colocado no batente das portas, em cada casa. Naquele dia, conforme Deus falou a Moisés, o anjo destruidor havia de passar por todo Egito e uma grande mortandade atingiria toda as famílias, menos aquelas cujos lares estariam protegido pelo sangue do cordeiro. Havia, também, uma ordem de Deus: O cordeiro devia ser assado e comigo por inteiro, inclusive suas entranhas; isto, com pães sem fermento e com ervas amargas, como sinal das aflições do deserto que haveriam de enfrentar. (leia Gênesis 12:1-14)
O Senhor Jesus naquela última páscoa se identificou com aquele cordeiro, e usando o pão e o vinho como sinal do seu corpo e do seu sangue, deu aos seus discípulos. Assim como o cordeiro que cada família sacrificou no Egito alimentou os israelitas, em cada um de seus lares, assim também a morte de Cristo traz vida a todas as famílias que se envolverem com o seu sacrifício. (leia Atos 16:31)
Assim como cada família dos filhos de Israel tinha que participar da morte daquele cordeiro, no Egito, comendo-o por inteiro, com pães sem fermento e ervas amargas, significando o deserto que teriam de enfrentar, antes de chegar à terra da promessa, assim também cada discípulo de Cristo precisa saber que não somos desse mundo, mas estamos no mundo (João 17:14-16), e temos que enfrentar os nossos "desertos" antes de chegarmos ao lar celestial prometido. Por isso não devemos estranhar quando enfrentarmos aflições. Se somos de Cristo vamos, sim, nos alegrar nas aflições, sabendo que estamos participando das aflições de Cristo; e com ele participaremos da alegria eterna de sua glória.
Escrito por Adolpho Salgado
Ministro do Evangelho



A SUFICIÊNCIA DA GRAÇA DIVINA

"Mas ele me disse: A minha graça te basta, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Portanto de boa vontade me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo" (2Coríntios 12:9).

A palavra graça neste versículo vem do grego "charis". A Concordância de Strong diz: "Graça: da mesma raiz de chara, que significa alegria; e chairo, que significa regozijar. Charis causa regozijo. É a palavra para a graça de Deus conforme estendida ao ser humano pecador. Significa favor e benção imerecida, um dom livre".
O Apóstolo Paulo se deleitava nesta graça abundante. Foi por isso que numa prisão na cidade de Filipos, por causa do Evangelho, depois de ter sido duramente açoitado, foi colocado no cárcere interior; com certeza um lugar sem luz e fedido, ele e Silas. Seus pés foram postos no tronco, um instrumento de tortura. Nessa situação, no meio da noite e em plena escuridão, eles se regozijavam cantando hinos de louvores a Deus. Com certeza os Céus se regozijavam com eles, pois, enquanto cantavam os alicerces daquela prisão se moveram e o tronco que segurava seus pés se romperam, deixando-os livres. A graça foi derramada abundantemente, naquela ocasião.
As palavras do Apóstolo Paulo "de boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas para que em mim habite o poder de Deus", parece indicar que Deus cuida de nós para não sermos escravos do orgulho, da soberba; e a confiança em nós mesmos não faça cócega em nosso ego e nos deixe inútil ao serviço do reino. Jesus disse certa vez: "...o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir..." (Mateus 20:28). Veja que a graça de Deus estava sobre ele,
desde a sua infância "E o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele".
Muitas vezes nos períodos de dificuldades e de aflições na vida, a tendência do ser humano é menosprezar a graça de Deus, confiando em si mesmo e nos seus recursos. A soberba, o orgulho, o egoísmo, que são estímulos das trevas, impedem a operação da graça de Deus e nos faz inúteis ao serviço do reino.
É preciso, a exemplo do Apóstolo Paulo, reconhecermos também que a graça de Deus é suficiente e apresentarmos a Deus as nossas debilidades e fraquezas, para que a graça de Deus seja abundante em nós e se aperfeiçoe nas nossas fraquezas. Façamos das palavras de Paulo as nossas, quando ele diz: "pois quando estou fraco então é que sou forte" (2 Coríntios 12:10), porque a graça de Deus é suficiente.
Escrito por Adolpho Salgado
Ministro do Evangelho

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

MONTE DAS BEM-AVENTURANÇAS

"Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus" (Mateus 5:3).

Jesus subiu ao monte das bem-aventuranças e ali ensinou uma numerosa multidão. Esse monte fica defronte do Mar da Galiléia. Esse foi o mais importante sermão de Jesus registrado pelos evangelistas. Jesus destaca as virtudes dos súditos do reino, evidenciando que seu reino é um reino de ponta cabeça, pois felizes são os humildes e não os soberbos. Felizes são os que choram e não os que rasgam a cara em gargalhas indecentes nos botecos da vida.
Felizes são os mansos e não os que prevalecem pela força. Felizes são os que tem fome e sede de justiça e não os exploradores. Felizes são os puros de coração e não os lascivos. Felizes são os pacificadores e não os violentos. Felizes são os misericordiosos e não os avarentos. Felizes são os perseguidos por causa da justiça e não os que perseguem. Depois de falar sobre os súditos do reino, Jesus passa a falar sobre a ética do reino, concluindo seu discurso com um solene alerta acerca dos falsos mestres, a falsa profissão de fé, as falsas obras e falso fundamento.

Ore: Querido Deus, assumo o compromisso de rejeitar toda forma de felicidade que busquei até hoje. Submeto-me à tua vontade e me curvo diante de Jesus, a fonte da vida. Nele eu oro. Amém.
Fonte: www.lpc.org.br/cadadia

terça-feira, 8 de novembro de 2011

TODAS AS COISAS CONCORREM PARA O BEM DAQUELES QUE AMAM A DEUS

"Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito". (Romanos 8:28).

A Bíblia nos ensina que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada; na realidade as tribulações do presente, se comparada com a nossa glória eterna, são sofrimentos momentâneos; e tudo isso contribui para o nosso bem, quando cremos e amamos o Senhor.
As Escrituras Sagradas, nos capítulos 37 e 39 à 47 de Gênesis, nos conta a história de José, filho de Jacó (Israel). Ele cria e amava a Deus, desde a sua infância.
Ele era ainda adolescente quando seus irmãos, longe de seus pais, tentou matá-lo; depois resolveram deixá-lo numa cova funda e seca. Passando, porém, por ali uma companhia de ismaelitas acharam por bem vender José como escravo.
Sendo José levado para o Egito, Potifar, oficial de Faraó e capitão da guarda, comprou-o e o levou como escravo para servir em suas propriedades. Caluniado pela mulher de Potifar José foi encarcerado numa masmorra por alguns anos.
Você já imaginou o sofrimento de um adolescente, despontando para a vida, sendo ameaçado de morte pelos próprios irmãos, depois vendido como escravo, e agora tendo a sua vida encerrada numa prisão, no Egito?
Para qualquer pessoa a oportunidade de sucesso na vida de José seria totalmente impossível. Mas José era um jovem que cria e amava a Deus. Nesse período difícil de sua vida, longe dos pais, de sua terra e sofrendo em terras estranhas, e agora trancado numa masmorra, em tudo o que José fazia tinha as mãos de Deus, fazendo-o prosperar.
Em virtude disso ele foi chamado à presença de Faraó, a fim de decifrar os sonhos daquele Rei, a respeito das sete vacas gordas e sete vacas magras, significando sete anos de grande fartura e sete anos de grande escassez. Por isso o Rei Faraó o colocou como governador de todo Egito. "Perguntou, pois, Faraó a seus oficiais: Acaso acharíamos um homem como este, em quem haja o espírito de Deus? Depois disse Faraó a José: Visto que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão entendido e sábio como tu. Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo. Somente no trono eu serei maior do que tu" (Gênesis 41:38-40).
Quando a fome alcançou Canaã, onde morava Jacó, José seu filho, agora governador da maior potência do mundo naquela época, trouxe seu pai e toda a sua família para o Egito, e a estabeleceu na melhor região daquele país. Veja o que diz José aos seus irmãos: "Mas agora não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me haverdes vendido para cá, porque para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós. (...) Pelo que Deus me enviou adiante de vós a fim de conservar vossa sucessão na terra, e para guardar-vos em vida por um grande livramento" (Gênesis 45:5,7).
Muitos sofrimentos pode estar afligindo pessoas e famílias, em nossos dias. Atente para isso: Se você crê e ama a Deus de todo o seu coração Ele está no controle de sua vida, como esteve no controle da vida de José. Suas privações, tribulações, sofrimentos, certamente contribuirão para o seu próprio bem; e Deus o recompensará abundantemente.
Escrito por Adolpho Salgado
Ministro do Evangelho

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

LAR ETERNO

"Não se turbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. Na casa do meu Pai há muitas moradas. Se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar". (João 14:1-2).

Um artista, inteligente e famoso, que trabalha na televisão, afirmou certa vez numa entrevista: "Eu não acredito na existência de Deus". Eu assistia a esse programa e sua declaração fez brotar em mim um sentimento de indignação, e ao mesmo tempo, um sentimento de compaixão por ele. Lembro-me que uma das últimas perguntas feita a ele foi: "Do que você tem medo?"; e ele respondeu: "Eu tenho medo de morrer".
O homem e a mulher foram criados para viverem eternamente, mas, ainda lá no princípio da vida, receberam de bom grado nos seus corações, a semente da soberba, e quiseram ser igual a Deus. Quando foram despertados para a realidade, cheios de aflição escondederam-se entre as árvores do jardim, onde foram encontrados pelo Senhor.
Ali, Deus falou para eles sobre as consequências do seu erro; a morte espiritual, que é a separação de Deus, e a perda da vida eterna. Em consequência da separação de Deus viria, também, a morte física,"...pois és pó, e ao pó tornarás". Falou também sobre a maldição que cairia sobre sua descendência e sobre toda a terra.
Ali, o Senhor demonstrou, também, o seu eterno amor pelo homem e pela mulher, que ele havia criado à sua imagem e semelhança; anunciou a eles a promessa de um redentor, "...Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16).
Quando cremos em Deus e cremos que na cruz "Ele estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens os seus pecados" (2 Coríntios 5:19), não precisamos ficar com nosso coração turbado e nem com medo da morte, porque sabemos que Cristo Jesus preparou para nós, um lar eterno.
Adolpho Salgado
Ministro do Evangelho

sábado, 29 de outubro de 2011

DIA DE VALORIZAÇÃO


Ao insensato não convém a vida regalada, quanto menos ao escravo dominar os príncipes! Prov. 19:10.

O texto de hoje mostra as dificuldades do insensato para valorizar o que tem. Se tem abundância, não sabe aproveitar. Desperdiça, gasta mal e, em pouco tempo, descobre que não lhe resta nada. É como o escravo que de repente vira príncipe. Como governar se nunca se preparou para isso?

Outro dia, a Polícia Federal descobriu um jovem de apenas dezoito anos, estagiário de um setor de segurança social, que criara um sistema através do qual retirava centavos de cada aposentado, sem que ninguém soubesse. A soma total era fabulosa e ia parar no seu bolso.

Nunca teriam descoberto o jovem delinqüente se ele não começasse a andar, de um dia para outro, com roupas de grifes, carros importados, esbanjando dinheiro com os amigos e vivendo um ritmo de vida incompatível com os duzentos dólares de salário.

O verso de hoje descreve esse inteligente, porém insensato, personagem. O tolo não valoriza o que tem.

Como você administra o que recebe das mãos de Deus? Não apenas as coisas materiais, mas também sentimentos, admiração, amor e o respeito que conquistou?

Quantas vezes converso com esposos tristes por terem perdido a família. Prometem um mundo de compreensão e carinho se a esposa os aceitasse de volta. A maioria delas responde: “Ele teve anos para fazer isso e não soube aproveitar.”

Por que será que os seres humanos valorizam as pessoas depois que as perdem? Você não percebe a importância de cuidar do corpo até que o médico diz que sua situação é delicada. Não valoriza o momento em que seus filhos são crianças até que chega o dia em que eles crescem e não querem mais brincar com você.

Faça de hoje um dia de valorização das pequenas ou grandes bênçãos que recebeu de Deus. Valorize pessoas. Seja grato por tudo, e seja feliz.

Não se esqueça hoje de que “ao insensato não convém a vida regalada, quanto menos ao escravo, dominar os príncipes”.
Escrito por Pastor Alejandro Bullón
Fonte: www.ministeriobullon.com


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A PRESENÇA CONSOLADORA DE DEUS

"Quando você atravessar águas profundas, eu estarei ao seu lado, e você não se afogará. Quando passar pelo meio do fogo, as chamas não o queimarão" (Isaias 43:2).

A Bíblia usa como figura o fogo e a água, para falar das aflições a que somos sujeitos, mas fala também da sua presença consoladora. "eu estarei ao seu lado".
Gostaria de partilhar com vocês, algo que me aconteceu no dia 14 de fevereiro de 1981, e que mostra a ação protetora de Deus, em nosso favor, nas nossas aflições.
Eu ainda me encontrava no serviço ativo, como policial civil, e trabalhava na Delegacia de Jacareí, Estado de São Paulo. Estava, naquele dia, de plantão, responsável pela administração da carceragem. Tudo começou às 11:00 horas; faltava uma hora para o término daquele plantão. Quando eu entrava no pátio do presídio para recolher os detentos que estavam no "banho de sol", num momento oscilante da segurança os detentos iniciaram uma rebelião, desarmando os guardas. Os presos ficaram todos soltos no pátio e demais compartimentos da carceragem.
Lembro-me que entrei no ambulatório, fechei a porta e acionei, como alarme, o interfone de todas as salas da delegacia, e orei ao Pai celestial, em nome de Jesus, pedindo a proteção que eu necessitava. Senti, naquele momento, como se a minha mente fosse anestesiada; era a presença do Senhor me trazendo paz e tranquilidade. Daí para frente eu era mais um refém, porém, sentia refrigério em minha alma.
Em cada momento que fiquei em poder dos detentos eu sentia a presença protetora de Deus.
Lembro-me quando o líder da rebelião me trancou numa cela onde estavam três detentos que não estavam participando da rebelião; dois porque aguardavam alvará de soltura e o terceiro porque os demais detentos o odeavam, tendo em vista o seu crime; ele havia assassinado uma menina de 12 anos e com um machado dividiu o corpo dela em 15 pedaços. Naquela cela senti as mãos do Senhor me protegendo.
Num outro momento, um detento forte me colocou num canto do pátio, e com revólver em punho, ia me matar, porque, dizia ele: "o senhor escondeu o molho de chaves que precisávamos para abrir os portões de acesso ao pátio externo". Este molho de chaves estava no meu bolso, e um preso chamado Sirineu impediu que eu fosse morto. Se não fosse o Senhor naquele momento eu havia morrido.
Os presos, por telefone, fizeram um acordo com o Juiz de Direito da cidade: Dois carros foram cedidos para saída deles, porém, os reféns, em número de cinco, seriam soltos.
Na realidade, quando os dois carros chegaram e os presos saíram à porta da delegacia, eu sentia uma dor, em virtude da pressão do cano de revolver na minha nuca; eu estava ali como escudo. Na frente da delegacia estavam policiais civis e militares de muitas cidades do Vale do Paraíba e inclusive de São Paulo; todos bem armados e prontos para atirar. Senti que o Senhor havia dado ordens aos seus anjos a respeito de mim, para impedir o tiroteio, na saída do primeiro carro. Os presos que ocuparam o primeiro carro me levaram consigo e me deixaram próximo da cidade de Santa Branca, de onde eu voltei são e salvo.
Na saída do segundo carro houve um tiroteio intenso, que resultou na morte de diversos presos e de um capitão da Polícia Militar. Morreu também um líder da APAC- Associação de Proteção e Assistência aos Condenados, Franz de Castro, um grande amigo; o Senhor Jesus achou por bem levá-lo consigo.
Usando a linguagem figurada da Bíblia, naquela ocasião eu passei pelo fogo e pela água da aflição, porém, o Senhor estava comigo.
Nunca mais eu fui o mesmo. A minha comunhão com Deus ficou mais aperfeiçoada; saí fortalecido e mais forte na minha fé. O desejo de servir o Senhor aumentou consideravelmente.
Hoje, devido minha idade e estado de saúde, não tenho condições de ser mais ativo na igreja, mas todos os dias faço da mesa do meu computador um púlpito, e da internet um dispositivo para que as mensagens do Senhor, através do meu ministério, cheguem às pessoas, e as famílias sejam abençoadas.
Quando passamos pelas águas e pelo fogo da aflição é sinal que o Senhor tem algo importante para nossa vida.
Escrito por: Adolpho Salgado-Ministro do Evangelho

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O CUIDADO DIVINO NA ENFERMIDADE

"O Senhor o sustentará no leito da enfermidade, e o restaurará da sua cama de doença" (Salmo 41:3).

Não existe nada mais reconfortante do que saber que o Senhor cuida de nós quando estamos enfermo. É ele que renova as nossas forças e faz a alegria voltar ao nosso rosto. "Ele é o nosso socorro bem presente na nossa angústia" (Salmo 46:1).
Tanto os cristãos (aqueles que fazem parte do Corpo de Cristo que é a Igreja), como também os não cristãos, sofrem com doenças. Os cristãos, porém, tem o privilégio de sentir a presença de Deus ao seu lado, no leito da enfermidade.
É no período de enfermidade que o Senhor mais marca a sua presença. É no leito de dor que o cristão estreita sua intimidade com Deus.
É no leito de enfermidade que o Senhor corrigi nossos caminhos. É no leito de aflição que o Senhor revela aos nossos ouvidos, e nos dá a conhecer as grandes coisas a respeito da sua Igreja e de seu Reino.
É no leito de enfermidade que descobrimos o quanto ainda somos imperfeitos. É, também, no leito de enfermidade que o Senhor cura a nossa alma e renova todo nosso ser para continuarmos a servir na sua seara. É no leito de enfermidade que somos convidados a proceguir para alcançar o alvo para o qual fomos alcançado por Cristo.
Se você é do Senhor e está passando por problemas de saúde, leve em conta esta mensagem. Se você não é do Senhor e está enfermo, lembre-se que na realidade o Senhor está perto de você. Eu o aconselho a buscar o Senhor, de todo o seu coração, enquanto há tempo. A Bíblia diz: "Busquem ao Senhor enquanto se pode achar, invoquem-no enquanto está perto" (Isaias 55:6).
Lembre-se, o Senhor quer cuidar de você no leito de sua enfermidade. Ele quer restaurar você por completo e lhe dar vida abundante.
Escrito por: Adolpho Salgado

domingo, 23 de outubro de 2011

DEUS TEM PROMESSAS PARA OS JUSTOS

"Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas. Ele lhe preserva todos os seus ossos; nem sequer um deles será quebrado" (Salmo 34:19-20).

Quem são os justos? São aqueles que foram justificados por Deus, tendo em vista o sacrifício de seu Filho Jesus Cristo. "Ele (Cristo) foi entregue por nossos pecados, e ressurgiu para a nossa justificação. Sendo pois justificados pela fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo, mediante quem obtivemos entrada pela fé a esta graça..." (Romanos 4:25; 5:1-2).
Aqueles que são justos, isto é, que foram justificados, não estão livre das aflições, pois é nas aflições que eles são provados e fortalecidos. Lembrem-se que, é nos vales de lutas, de aflições, que o Senhor, como nosso pastor amado, marca mais a sua presença protetora.
No versículo 20 há uma promessa com respeito à pessoa de Jesus na cruz; e é claro, essa promessa se cumpriu.
Deus tem promessa de livramento para aqueles que são justos, que foram justificados.
Deus tem promessas de livramento também para você, e essas promessas serão cumpridas; basta que você creia em Deus e na sua obra redentora, através de seu Filho. Pela fé, passe a gozar dos benefícios destinados aos justos, em Cristo Jesus nosso Senhor.
Escrito por: Adolpho Salgado-Ministro do Evangelho

sábado, 22 de outubro de 2011

TESTEMUNHAR, SERVIR E ADORAR

"Seis dias antes da páscoa, Jesus chegou a Betânia, onde vivia Lázaro, a quem ele ressuscitara dentre os mortos. Ofereceram-lhe ali um jantar. Marta servia, e Lázaro estava entre os que se reclinavam à mesa com ele.
Então Maria tomou uma libra de um nardo puro, um perfume muito caro, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos. E toda a casa se encheu com a fragrância do perfume" (João 12:1-3).

Nesse jantar em Betânia, a presença dos irmãos, Lázaro, Marta e Maria, nos mostra algumas atribuições da Igreja, que são importantes; como por exemplo:

TESTEMUNHAR:
Lázaro estava ali, como testemunho de Cristo, seu amigo, salvador e Senhor. Lázaro havia sido ressuscitado por Cristo, após quatro dias no sepulcro.
O Senhor nos chamou para sermos testemunha dele. Antes de ser elevado aos céus Jesus falou aos discípulos: "Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós, e serme-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra" (Atos 1:8).
Então, testemunhamos de Cristo com a nossa própria vida, e no poder do Espírito Santo. Assim, as pessoas saberão que existe em nós um amor que vem de Deus; vamos ser alegre em qualquer circunstância e carregar uma paz interior que excede todo entendimento.
A paciência, a benignidade e a bondade farão parte da nossa vida. Seremos fiéis a Cristo e perseverante em viver a sua sã doutrina, trazida pelos apóstolos, mesmo estando sujeito a morrer por essa causa.
A mansidão, como resultado de uma entrega de direito, ou seja, o negar a nós mesmo e renunciar a tudo que temos (Marcos 8:34; Lucas 14:33), passa a ser uma característica nossa, como igreja; como também o dominar-se a si mesmo, porque testemunhamos de Cristo sob a virtude do Espírito Santo.

SERVIR: "Marta servia". Se fazemos parte do Corpo de Cristo, que é a Igreja, certamente teremos a natureza de servo, pois Cristo nos deu exemplo. "(Cristo) sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas a si mesmo se esvaziou, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz" (Filipenses 2:6-8).

ADORAR: Maria estava prostrada aos pés do Senhor. Sem pronunciar uma só palavra, estava ali. Seu gesto anunciava um total desapego dos seus próprios interesses, derramando a própria vida aos pés daquele que é a vida. Ela estava reverente, em total submissão e com profunda gratidão. Seu objetivo era tão somente glorificar a Cristo. Sua adoração foi acompanhada com investimentos; o preço daquele perfume era de trezentos denários. Um empregado, naquele lugar, precisava trabalhar um ano para conseguir esse dinheiro. A Igreja precisa voltar os seus olhos a essa mulher que, com simplicidade e com o coração voluntário, nos deixou um exemplo de como adorar o Senhor.
A uma mulher samaritana, com a vida tão atrapalhada, mas com o coração disposto à adoração e querendo saber onde adorar, o Senhor Jesus disse: "Mas vem a hora, e já chegou, em que os adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, pois o Pai procura a tais que assim o adorem" (João 4:23).
Adolpho Salgado - Ministro do Evangelho
Ministério Restaurando Famílias

7 ERROS QUE UM CASAL NÃO PODE COMETER


1. NÃO LEVAR A SÉRIO OS VOTOS CONJUGAIS QUE FIZERAM NO DIA DO PACTO. “Prometo te amar em qualquer circunstância até que a morte nos separe.”

2. PERMITIR QUE A FAMILIARIDADE GERE O DESRESPEITO. Um dos desafios no casamento, é manter o espírito romântico e a gentileza como quando os dois ainda eram namorados. Você ainda faz surpresas agradáveis para o seu cônjuge?

3. NÃO RECONHECER OS PRÓPRIOS ERROS E SEMPRE TRANSFERIR A CULPA PARA OUTRO. Quando o marido e a mulher não reconhecem os próprios erros, cada um constrói um inferno para o outro. Podemos chamar isso de suicídio conjugal. Lembre-se, o desejo de mudar é uma grande prova de amor. Quem mais se esforça para que o seu casamento seja cada dia melhor?

4. NÃO TER UM CONSELHEIRO. A Bíblia diz no livro de Provérbios que na multidão de conselheiros há segurança. Um conselho sábio pode livrar o casamento de uma tragédia. Qual foi a ultima vez que você procurou alguém para pedir um conselho sobre uma questão relevante sobre o seu casamento?

5. IGNORAR O VALOR DA MESA DE JANTAR COMO LUGAR DE ENCONTRO E COMUNHNÃO. Os casais levam a sério a importância da mesa de jantar e desligam a TV, o computador e o telefone quando estão fazendo suas refeições, vivem melhor e são mais felizes. É comum na sua casa todos sentarem à mesa na hora das refeições?

6. NÃO PRÁTICAR O DIÁLOGO SEXUAL COM A FREQUÊNCIA NECESSÁRIA. Em qualquer área da vida, tudo o que é demais, não é bom. Porém, quando recebemos menos do que precisamos, é prejudicial. É um perigo quando o marido ou a esposa sempre sai de casa com uma carência crônica por falta de diálogo sexual. A frequência com que vocês praticam o diálogo sexual tem sido o suficiente?

7. VIVER UMA VIDA CONJUGAL DE FACHADA. A insatisfação pode livrar qualquer casal de um casamento sem graça. Sempre é possível melhorar, depende da atitude de cada um. O segredo não é encontrar a pessoa certa, mas ser a pessoa certa dentro do casamento. Você está vivendo o que demonstra para as pessoas?

Responda com sinceridade, qual a nota você daria para o seu casamento hoje? De 0 a 10.
Escrito por: Pastor Josué Gonçalves
www.familiaegraca.blogspot.com

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

VOCÊ TEM RAIVA REPRIMIDA?


Escrito por Dr. Cesar Vasconcellos de Souza

raivaReprimidaRaiva é um sentimento normal, que nos ajuda a nos proteger. Há maneiras ruins e boas para a saúde de a experimentarmos.


Raiva é um sentimento normal. Sentir raiva cabe em certas circunstâncias. Mas para algumas pessoas é difícil ter consciência da raiva porque elas temem senti-la, expressá-la e o que pode resultar disto? Serão rejeitadas?

Uma criança pode ter sentido raiva justa de um familiar, e pode ter decidido não verbalizá-la porque pode ter aprendido, erradamente, que sentir raiva é feio, ou é errado. Se quando ela precisava expressar raiva, seu pai ou mãe a impedia de fazer isto, mandando calar a boca, ou retirar-se para o quarto sem dar chance da criança falar, ela pode ter nutrido a ideia de que estava errada e culpada por sentir raiva, enquanto que este sentimento naquele momento era uma reação sadia e válida para o tipo de injustiça praticada pelo familiar. Ela pode crescer revoltada e baterá de frente com qualquer figura de autoridade, ou se tornará uma pessoa vítima de abusos repetidos por não saber se defender.

O que causa repressão doentia da raiva não é só devido ao fato do pai ou mãe terem castrado a expressão deste sentimento pela criança. Aquela criança pode ter nascido com um padrão de funcionamento que a fazia engolir a emoção, mais do que expressá-la. Algumas crianças enfrentam, enquanto que outras se encolhem, diante de atitudes, equilibradas ou não, dos pais.

Então, há dois fatores que contribuem para o surgimento na vida adulta de problemas emocionais: primeiro, a atitude costumeira dos pais lidarem com a criança, e, segundo, a atitude da criança em resposta ao que os pais faziam com ela. Podemos acrescentar um terceiro fator, o genético, ou seja, a criança ter nascido com predisposição para um tipo de resposta emocional, que pode ser bem diferente da do seu irmão ou irmã.

Um exemplo: um menino muito contido desde pequeno, sempre abaixava a cabeça quando confrontado pelos pais, assumia postura reconciliadora, de não conflito, de obediência cega, sem questionar nada, mesmo quando os pais eram abusivos com ele (gritando, dando castigo injusto, exigentes demais, depreciando os ganhos dele, etc.). O garoto reprimia sempre a raiva que sentia. Reprimir é diferente de suprimir. Ao reprimir, não sabemos que temos a emoção. Ela vai direto para o inconsciente, sem passar claramente pela consciência. Suprimir é diferente, pois sabemos o que sentimos, só que decidimos não expressar.Este menino se tornou uma "bomba relógio", com tanta repressão da raiva, que surge quando somos violados em algum direito nosso, quando alguém é abusivo contra nós. Ela pode nos proteger, pois colocamos limites movidos por ela. Mas como se proteger, se você sempre nega a raiva que pode estar inconsciente?

Há diferentes modos da raiva surgir, quando reprimida. Uma delas é somatizando. Somatizar significa viver uma emoção através do corpo. Pode ser hipertensão, dor nas costas, manchas vermelhas na pele, etc. Pode ser também a depressão. Em alguns casos de depressão há raiva voltada contra a própria pessoa, voltada para dentro dela. Não estou dizendo que sempre a depressão tem uma raiva por detrás. Mas a raiva reprimida produz depressão em alguns indivíduos porque a mensagem da depressão nestes casos é: “Por que fui gostar de alguém que não me ama como eu queria?” Daí a pessoa se ataca e deprime.

A raiva também pode surgir como pânico. Geralmente, a pessoa descreve este ataque assim: "Fui tomado por uma emoção que me fazia sentir que iria morrer; fiquei apavorado, nunca havia sentido este tipo de coisa!"

Uma esposa pode estar deixando a raiva inconsciente sair ao sempre queimar a roupa do marido, ao usar o ferro de passar. Outro pode viver se machucando ao bater parte do corpo em móveis em casa ou no trabalho. Uma esposa pode dizer: "Amo muito meu marido, mas não sinto desejo sexual por ele há anos. Mas não tenho raiva dele." Ela pode ter raiva reprimida que escapa no sintoma sexual.

Expressar a raiva é saudável desde que feita de maneira equilibrada. Pessoas que vivem soltando palavrões no trânsito por besteiras (ou não) que outros motoristas fazem, ainda não conseguem viver a raiva com equilíbrio. Um texto bíblico diz: "Irai-vos, e não pequeis." Efésios 4:26, e significa que o desafio é ter a emoção consciente, expressá-la adequadamente, e não ser dominado por ela.

Quando seu filho(a) sentir raiva, ajude-o(a) a falar dela. Seja humilde e não se coloque como vítima. Se a criança expressar de maneira exagerada, você pode ensiná-la a fazer isto de uma maneira melhor. Pode dizer-lhe: “Você tem o direito de sentir este sentimento, mas não tem o direito de expressar desta maneira (explique qual)!”. Seja empático para com o sentimento da criança, como você gostaria que fossem empáticos com os seus sentimentos. Ser empático significa se colocar no lugar da pessoa e imaginar como você se sentiria naquela situação. Isto pode mudar muito a maneira como você lidará com a pessoa e com a raiva.

Fonte: www.portalnatural.com.br

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

SERENIDADE EM MEIO AOS PROBLEMAS

Encare o problema como uma prova. Aceite os problemas como parte da realidade da vida - não só da sua vida, mas de todas as pessoas. Deus está usando o seu problema para provar você, e isso o ajudará a crescer na fé. Confie nas palavras de Jesus: "tende bom ânimo, eu venci o mundo". Não se sinta como se fosse o único a ter problemas na vida. Os problemas são uma oportunidade para você se aproximar mais do Senhor.
Você pode e deve ser fortalecido pelos recursos inesgotáveis de Deus para que seja capaz de passar por qualquer experiência e suportá-la com coragem. Você pode também aprender a dar graças a Deus em meio à dor e às dificuldades pelas quais está passando, enfrentando os problemas à luz da sabedoria de Jesus. Foi isso que Paulo disse em Colossenses (1:11-12). "sendo fortalecidos com todo o poder, segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e longanimidade; com alegria, dando graças ao Pai, que vos faz idôneos à parte que vos cabe da herança dos santos na luz".
Agradeça a Deus por seus problemas e aprenda a crescer na fé enfrentando a vida. Lembre-se: "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito " (Romanos 8:28). Isso inclui tanto as coisas boas como as ruins.
Fonte:www.comuna.com.br/blog-pr-carlos-alberto

domingo, 16 de outubro de 2011

A ALEGRIA VEM PELA MANHÃ

Uma palavra aos pais

"O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã" (Salmo 30:5b).

O Dicionário da Língua Portuguesa diz que noite é o período em que o sol está abaixo do horizonte, mas também diz que noite fala de período de tristeza e de sofrimento.
O Senhor permite períodos de noites, isto é, períodos de dificuldades em nossas vidas. É nas dificuldades que nos aproximamos mais de Deus; ou que, descobrimos que Deus é presente em nossas vidas. É nos períodos de dificuldades que o Senhor se revela a nós.
O choro , os sofrimentos, as dificuldades, pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.
Parece que Jesus quis mostrar estas coisas para seus discípulos, quando numa tarde despediu uma grande multidão, após o milagre da multiplicação dos pães. Jesus, também, pediu aos seus discípulos para que eles atravessassem o Mar da Galiléia, rumo à Cafarnaum, enquanto ele subiu ao monte para orar.
Assim que o sol se pôs os discípulos começaram a enfrentar grande dificuldade em alto mar, porque as águas se encapelavam por causa de um forte vento que soprava. Jesus estava no monte orando.
Esse desespero dos discípulos, em alto mar, durou até a quarta vigília da noite, quando o céu já sinalizava o amanhecer. Foi quando Cristo, andando sobre o mar revolto, aproximou-se do barco, e estando no barco com seus discípulos fez com que o vento e as águas se aquietassem. Na tarde do dia anterior, nas mãos daqueles discípulos, pães e peixes se multiplicaram, em abundância; não era para aqueles homens estarem com seus corações endurecidos e sem fé. Jesus os provou naquela noite.
Deus pode deixar muitos pais, junto dos seus filhos, atravessarem períodos noturnos, ou seja, períodos de dificuldades, para prová-los. Precisamos entender que Cristo está à direita do nosso Pai Celestial, mas ao mesmo tempo está junto de nós. Ele espera que cada um de nós, pais de família, lembre das grandes coisas que ele já fez por nós, e permaneça firme na fé. O choro pode durar uma noite, ou seja, o tempo necessário para provar a nossa fé, mas a alegria vem pela manhã.
Adolpho Salgado
Ministro do Evangelho

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

CASAR É DECIDIR ESCREVER UMA HISTÓRIA DE AMOR A DOIS

Não basta escrever uma história, o desafio para cada casal é construir uma história de amor digna de ser contada amanhã pelos filhos e netos. Estou casado a vinte e seis anos e frequentemente me pergunto, a história que estou escrevendo com a minha esposa é uma história de amor ou de indiferença? De transformação ou deformação? De alegria ou angústia? De respeito ou de desonra? De vitórias ou só de derrotas? De vida ou de anti-vida? De paz ou de guerra intermináveis?
Infelizmente, muitos casais vivem a experiência da conjugalidade sem a a consciência de que a vida poderá influenciar e muito a vida dos filhos, positiva ou negativamente.
Recentemente eu e minha esposa acompanhamos a separação conjugal de um casal muito próximo a nós. Apesar da nossa experiência de vinte anos trabalhando com restauração de famílias e de todo trabalho feito para ver aquele casal curado, ele preferiu abrir mão do casamento e da família.
Como na maioria dos casais que se separam, o comportamento dele foi de uma insensatez tão grande, que revoltou as filhas e dilacerou o coração da esposa. A pergunta que fica diante de uma situação como essa, é: "Que história os filhos terão para contar dos pais?
Meu pai morreu a vinte e seis anos atrás, minha preferiu não se casar outra vez. Um dia alguém perguntou para ela, porque a senhora decidiu não se casar novamente? O que ela respondeu. o tempo que eu passei casada com meu marido, foi tão maravilhoso, que preferi viver apenas com boa lembrança de um grande marido e me dedicar aos filhos abrindo mão do segundo casamento. Essa é uma história de amor que vale a pena ser contada pelos filhos e netos.
Lembre-se, casamento não vem pronto, cada casal constrói o seu. A vida conjugal é feita de escolhas, engana-se quem pensa que é possível fazer escolhas sem que as mesmas tenham implicações positivas ou negativas.
Pastor Josué Gonçalves
Fonte: Família, meu maior patrimônio
www.familiaegraca.blogspot.com

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

LIDÓRIO: CARTA AOS DESANIMADOS


Como resgatar sua fé durante a caminhada cristã

Durante a caminhada da vida há momentos em que as cores passam a alternar apenas entre tons opacos e sombrios. O que antes despertava paixão, agora parece um fardo. O que encantava o coração torna-se um peso. A alegria é substituída pela apatia, o ardor pela dúvida, a disposição pela desesperança.

Há diversas causas para o desânimo profundo, tanto as biológicas quanto as emocionais e espirituais. Há aqueles que perdem o sabor pela vida a partir das tragédias que se abatem sobre seus dias. A perda de um parente, o desemprego que chega, o casamento que se desfez ou o filho que parece não voltar. Outros perdem a alegria devido a gatilhos mais biológicos, de enfermidades físicas prolongadas ou crises de ansiedade, estresse, depressão e síndromes que teimam em permanecer. Há também os que se encontram desanimados pelo próprio distanciamento do Pai. A vida devocional e os assuntos do Alto já não fazem parte de sua rotina. Não há tempo para orar, ler a Palavra ou cultuar a Deus. O resultado, cedo ou tarde, é o sofrimento e o desânimo da alma.

Um dos cenários bíblicos mais angustiantes que aparenta total exaustão e profundo desânimo se passa com Davi. O desfecho foi surpreendente e o que aconteceu com ele pode acontecer conosco.

Davi é um exemplo de inscontância humana como talvez nenhum outro personagem na Palavra. Foi guerreiro implacável e na força de Deus derrotou o gigante Filisteu. Por outro lado adulterou com Bate-Seba e traiu Urias, um de seus leais soldados. Reconstruiu Jerusalém que passou a ser chamada cidade de Davi, porém magoou seus filhos e foi um desastre como pai. Era temente ao Senhor e foi chamado homem segundo o coração de Deus, entretanto, em sua família houve incesto, assassinato, mentiras e traição. Talvez a inconstância tenha sido uma das principais marcas da trajetória deste servo de Deus.

Entre montanhas e vales ele chegou a um dia, dentre tantos, que o tomou por completo e exaustivo desânimo. No retorno de uma cansativa batalha, ele encontrou Ziclague, a cidade que habitava, saqueada e destruída. Todas as mulheres e crianças haviam sido levadas cativas. A cidade era um monturo de cinzas. Seus homens e amigos leais, agora amargurados, falavam em apedrejá-lo. E ali se encontra Davi, caído, sem consolo e esperança vendo suas forças faltarem. Não apenas forças físicas, mas as forças da alma. Talvez tenha sido um dos raros momentos em sua história que ele se enxerga sem ação.

Mas algo inesperado acontece com aquele homem caído. Diz a Palavra que “Davi se reanimou no Senhor seu Deus”. Esta frase, encontrada no primeiro livro de Samuel, capítulo 30, verso 6, revela-nos uma das mais poderosas ações de Deus na vida de seus filhos: levantar-nos quando tudo parece perdido; abrir o caminho quando não sabemos para onde ir; dar-nos perseverança quando a vontade é parar.

O que mais me intriga é que este “reânimo” veio absolutamente do Senhor, pois não havia ali elementos de esperança. Seu coração fraquejou, seus amigos lhe faltaram, as forças físicas estavam consumidas. Porém, ali, ele “se reanimou no Senhor seu Deus”.

E, reanimado, se levantou. Davi perseguiu os amalequitas com alguns de seus homens, tomou de volta as mulheres e crianças e ainda o despojo que partilhou entre todos. Reconstruiu a cidade e habitou nela. Recuperou o respeito de seus homens com o brilho de quem um dia iria reinar sobre todo Israel.

O reânimo é uma experiência íntima e profunda, que se passa de forma diferente na caminhada de cada um. Se os cenários de nossas vidas são distintos, bem como aquilo que nos abate, a fonte do nosso reânimo é a mesma: o Senhor nosso Deus.

Percebo que os conflitos relacionais e a crítica interpessoal são dois frequentes causadores de profundo abatimento de espírito. Perante estes, muitos gigantes da fé já foram nocauteados e perderam o fôlego. Se é este o seu caso talvez você se sinta, de alguma forma, como Davi naquele dia. Após voltar de uma batalha em que lutou lado a lado com seus homens, e juntos prevaleceram, agora estes falam em apredrejar-lhe. A crítica possui a capacidade de gerar ansiedade crônica na alma humana. Se não for tratada, ela passa a ser o seu último pensamento ao dormir e o primeiro ao acordar. Ela faz o seu coração disparar perante a simples lembrança do comentário que foi lançado contra você. Talvez um dos instrumentos de maior abatimento nas relações humanas seja, justamente, a crítica. Perante ela há uma escolha – infeliz – de alimentar o rancor no coração e jamais se esquecer. Isto o levará a uma trilha na qual você perderá a brandura e o amor. Você não será mais o mesmo. A outra escolha – feliz – é de entregar ao Senhor aquilo que você não pode resolver, responder ou apagar... e descansar. A reação do Alto será a mesma que visitou Moisés no deserto, Elias na caverna e Davi em Ziclague: Deus o reanimará.

É preciso lembrar que o Senhor nos criou com corações ensináveis. Assim, devemos sempre nos lembrar daquilo que nos traz esperança. A esperança cura a alma e prepara o espírito para o que Deus fará. Podemos a cada dia orar pedindo que nossa vida não se torne um poço de ressentimentos, que não fiquemos para sempre caídos, que o desânimo – seja físico, emocional ou espiritual – não nos derrote. Podemos rogar que aquilo que - de forma fantástica - aconteceu com Davi em Ziclague, aconteça também conosco: sermos reanimados pelo Senhor nosso Deus!
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Ronaldo Lidório, doutor em antropologia, é missionário da Agência Presbiteriana de Missões Transculturais e da Missão AMEM.

Fonte: www.creio.com.br