terça-feira, 15 de novembro de 2011

A SUFICIÊNCIA DA GRAÇA DIVINA

"Mas ele me disse: A minha graça te basta, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Portanto de boa vontade me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo" (2Coríntios 12:9).

A palavra graça neste versículo vem do grego "charis". A Concordância de Strong diz: "Graça: da mesma raiz de chara, que significa alegria; e chairo, que significa regozijar. Charis causa regozijo. É a palavra para a graça de Deus conforme estendida ao ser humano pecador. Significa favor e benção imerecida, um dom livre".
O Apóstolo Paulo se deleitava nesta graça abundante. Foi por isso que numa prisão na cidade de Filipos, por causa do Evangelho, depois de ter sido duramente açoitado, foi colocado no cárcere interior; com certeza um lugar sem luz e fedido, ele e Silas. Seus pés foram postos no tronco, um instrumento de tortura. Nessa situação, no meio da noite e em plena escuridão, eles se regozijavam cantando hinos de louvores a Deus. Com certeza os Céus se regozijavam com eles, pois, enquanto cantavam os alicerces daquela prisão se moveram e o tronco que segurava seus pés se romperam, deixando-os livres. A graça foi derramada abundantemente, naquela ocasião.
As palavras do Apóstolo Paulo "de boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas para que em mim habite o poder de Deus", parece indicar que Deus cuida de nós para não sermos escravos do orgulho, da soberba; e a confiança em nós mesmos não faça cócega em nosso ego e nos deixe inútil ao serviço do reino. Jesus disse certa vez: "...o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir..." (Mateus 20:28). Veja que a graça de Deus estava sobre ele,
desde a sua infância "E o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele".
Muitas vezes nos períodos de dificuldades e de aflições na vida, a tendência do ser humano é menosprezar a graça de Deus, confiando em si mesmo e nos seus recursos. A soberba, o orgulho, o egoísmo, que são estímulos das trevas, impedem a operação da graça de Deus e nos faz inúteis ao serviço do reino.
É preciso, a exemplo do Apóstolo Paulo, reconhecermos também que a graça de Deus é suficiente e apresentarmos a Deus as nossas debilidades e fraquezas, para que a graça de Deus seja abundante em nós e se aperfeiçoe nas nossas fraquezas. Façamos das palavras de Paulo as nossas, quando ele diz: "pois quando estou fraco então é que sou forte" (2 Coríntios 12:10), porque a graça de Deus é suficiente.
Escrito por Adolpho Salgado
Ministro do Evangelho

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