terça-feira, 15 de novembro de 2011

COMUNHÃO NOS SOFRIMENTOS DE CRISTO

"Meus queridos amigos, não fiquem admirados com a dura prova de aflição pela qual vocês estão passando, como se alguma coisa fora do comum estivesse acontecendo a vocês. Pelo contrário, alegrem-se por estarem tomando parte nos sofrimentos de Cristo, para que fiquem cheios de alegria quando a glória dele for revelada" (1 Pedro 4:12-13).

Aquele que aceita a Cristo como seu Salvador e Senhor é colocado por Deus na posição de seu filho. A Bíblia diz: "Porém alguns creram nele e o receberam, e a estes ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus. Eles não se tornaram filhos de Deus pelos meios naturais, isto é, não nasceram como nascem os filhos de um pai humano; o próprio Deus é quem foi o Pai deles" (João 1:12-13). Estes são os verdadeiros cristãos.
Enquanto os cristãos estiverem no mundo eles serão guardados por Deus, mas não estarão isentos dos sofrimentos, pois, embora façam parte do Reino de Deus, eles estão no mundo. (Leia João 17:14-16). Nosso Senhor nos preparou para passar por sofrimentos quando diz: "Eu digo isso para que, por estarem unidos comigo, vocês tenham paz. No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem. Eu venci o mundo" (João 16:33). Eu me refiro ao sofrimento em virtude de serem cristãos.
Jesus na última ceia com seus discípulos, para comemorar a páscoa, que seria também a última, pois naquela noite ele seria preso e conduzido ao sacrifício como ovelha muda sendo levado ao matadouro, ele se identificou com o cordeiro da páscoa, lembrando o dia em que o povo de Israel saiu do Egito. Naquela ocasião cada família havia de recolher em sua casa um cordeiro, o qual deveria ser sacrificado, e seu sangue colocado no batente das portas, em cada casa. Naquele dia, conforme Deus falou a Moisés, o anjo destruidor havia de passar por todo Egito e uma grande mortandade atingiria toda as famílias, menos aquelas cujos lares estariam protegido pelo sangue do cordeiro. Havia, também, uma ordem de Deus: O cordeiro devia ser assado e comigo por inteiro, inclusive suas entranhas; isto, com pães sem fermento e com ervas amargas, como sinal das aflições do deserto que haveriam de enfrentar. (leia Gênesis 12:1-14)
O Senhor Jesus naquela última páscoa se identificou com aquele cordeiro, e usando o pão e o vinho como sinal do seu corpo e do seu sangue, deu aos seus discípulos. Assim como o cordeiro que cada família sacrificou no Egito alimentou os israelitas, em cada um de seus lares, assim também a morte de Cristo traz vida a todas as famílias que se envolverem com o seu sacrifício. (leia Atos 16:31)
Assim como cada família dos filhos de Israel tinha que participar da morte daquele cordeiro, no Egito, comendo-o por inteiro, com pães sem fermento e ervas amargas, significando o deserto que teriam de enfrentar, antes de chegar à terra da promessa, assim também cada discípulo de Cristo precisa saber que não somos desse mundo, mas estamos no mundo (João 17:14-16), e temos que enfrentar os nossos "desertos" antes de chegarmos ao lar celestial prometido. Por isso não devemos estranhar quando enfrentarmos aflições. Se somos de Cristo vamos, sim, nos alegrar nas aflições, sabendo que estamos participando das aflições de Cristo; e com ele participaremos da alegria eterna de sua glória.
Escrito por Adolpho Salgado
Ministro do Evangelho



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