sábado, 29 de junho de 2013

SOMENTE UMA BOTIJA DE AZEITE

Série: O Senhor nos prova na escassez de recursos

Leia 2 Reis 4:1-4

Uma mulher crente, viúva de um homem temente a Deus, sofria duras pressões do seu credor, em virtude das dívidas deixadas pelo seu marido. Essa mulher procurou o profeta Eliseu, sucessor do profeta Elias, pois o Senhor havia realizado muitos milagres, através do seu ministério profético. Eliseu perguntou à viúva: "Dize-me, o que tens em casa? E a mulher viúva respondeu prontamente: "Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite". Eliseu orientou aquela mulher para arranjar com os vizinhos o maior número possível de vasilhas. O pouco azeite que aquela mulher possuía foi sendo multiplicado e derramado sobre cada vasilha, enchendo-as todas. O azeite só cessou quando não havia mais vasilhas.

Com aquele azeite, obtido milagrosamente, aquela mulher viúva adquiriu o dinheiro suficiente para pagar as dívidas deixadas pelo seu marido, e a sobra desse dinheiro serviu para sustentar a si e a seus filhos.

Deus fez isto e muito mais naqueles tempos, através de Eliseu, a fim de socorrer aqueles que creram na Palavra de Deus, através do profeta, como também providenciou para que tudo fosse escrito, a fim de que nos dias de hoje, 2908 anos depois, nossa fé seja aguçada, quando enfrentarmos tempos de escassez em nossas vidas.

Lembremos que a Igreja é formada por aqueles que se preocupam com os órfãos e com as viúvas, que são os excluídos, os desamparados e oprimidos dos nossos dias.

A Bíblia diz que órfãos e viúvas são sustentados e protegidos por Deus. Isto ele faz através de cada um de nós. Já no Antigo Testamento encontramos muitos textos mostrando o quanto o Senhor se importa com os necessitados, com os órfãos e com as viúvas. "Aprendam a fazer o bem (diz o Senhor)! Busquem a justiça, acabem com a opressão. Lutem pelos direitos do órfão, defendam a causa da viúva" (Isaías 1:17). A essas admoestações do Senhor devemos dizer amém; mas um amém que faça bastante eco, a fim de incomodar os acomodados e despertá-los à fé.

Adolpho

quinta-feira, 27 de junho de 2013

POUCO TRIGO E POUCO AZEITE


Série: O Senhor nos prova na escassez de recursos

Leia 1Reis 17:7-16

 

Na cidade de Sarepta, na Região de Sidom, havia nos tempos do profeta Elias, uma viúva que vivia só com seu filho pequeno, e por isto passava pela experiência da incerteza quanto ao dia do amanhã.

Como se isto não bastasse, assim como todas as famílias daquela lugar, ela enfrentava a escassez de alimento, em virtude de uma seca que durou três anos e seis meses.

Naquela ocasião, o profeta Elias vivia junto ao Ribeiro de Querite e Deus o provia com pão e carne, duas vezes por dia; e ele bebia da água do ribeiro. Acontece que o Rio Querite secou por causa da seca. Deus, então, manda Elias procurar provisão na casa daquela viúva. Estranha ordem vinda de Deus! O Senhor, porém, na casa daquela viúva, quis deixar grandes lições para as gerações futuras.

Elias encontrou-se com aquela mulher que trazia alguns gravetos de lenha, com o qual, usando o último restinho da farinha de trigo e de azeite, ia preparar seu último alimento para ela e para seu filho. Após isto ela e seu filho enfrentariam a fome que por certo os levaria à morte. Deus, porém, sempre age quando não temos mais nada a fazer, a não ser confiar nele.

Ali estava Elias; o profeta era a boca de Deus para aquela mulher. "Não tenha medo, disse ele: (...) Pois assim diz o Senhor; a farinha na vasilha não se acabará e o azeite na botija não se secará até o dia em que o Senhor fizer chover sobre a terra" (1 Reis 17:14). Com aquele resto de azeite e de farinha, a viúva fez o bolo, dando o primeiro pedaço para o profeta e comendo depois com seu filho. Assim, a farinha de trigo e o azeite não faltaram, até que o Senhor fez chover sobre a terra.

Nos dias de hoje, muitas viúvas (algumas viúvas de marido vivo), lembram a viúva de Sarepta. Estas, como a viúva de Sarepta devem confiar em Deus e na sua palavra que diz: "Busque, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentada. Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta. Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus" (Leia Mateus 6:33; 7:7-8; Filipenses 4:19).

Adolpho


sábado, 22 de junho de 2013

POUCO PÃO E POUCA ÁGUA

Série: "O Senhor nos prova na escacez de recursos"

Leia Gênesis 21:9-21

Abraão e Sara vacilaram; e nasceu Ismael, filho de Abraão com Hagar, escrava de Sara. Ismael, porém, não era o herdeiro de Abraão prometido pelo Senhor. "O Senhor visitou Sara (que era estéril), e lhe fez como havia prometido. Sara concebeu, e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, de que Deus lhe falara" (vs. 1-2). Este filho era Isaque, o filho de Abraão com Sara; o herdeiro prometido por Deus.

Abraão teve que despedir Hagar e a seu filho Ismael. Hagar e o menino andaram errantes pelo deserto, até que acabou a água e o pão, que havia sido dado por Abraão. Hagar vendo seu filho se definhando com fome e com sede, e sem nada poder fazer naquele deserto, deixou-o debaixo de um arbusto, e assentando-se um pouco a frente, e chorava amargamente vendo o seu filho em agonia.

Deus, porém, estava atento às aflições de Hagar e seu filho Ismael, e enviou um anjo a fim de consolá-los e lhes anunciar promessas, dizendo: "Ergue-te o menino e toma-o pela mão, pois dele farei uma grande nação" (vs.18). Deus proveu àquela mãe e a seu filho, em pleno deserto. Ismael, debaixo da benção de Deus, prosperou de uma maneira fantástica. Seus descendentes ocupam hoje uma área, grande e muito próspera, entre os países árabes.

Muitas mães nos nossos dias, precisando assumir as funções de mãe e de pai, enfrentam seus desertos de aflições, junto com seus filhos pequenos; e como Hagar, não sabem o que fazer, a não ser chorar e esperar por um milagre de Deus.

Este episódio, envolvendo Hagar e seu filho Ismael, deixa às mães e a todos nós, uma certeza de que Deus está conosco, atento às nossas aflições, e quer cuidar de nós, quer em tempo de refrigérios, quer enfrentando os nossos desertos. E, ele tem ricas promessas para nós. Não tema, nem se desespere.

Adolpho





 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

TOQUE O MUNDO INTEIRO PELA ORAÇÃO

 

A oração tem um caráter universal. Você pode tocar o mundo inteiro pela oração. O apóstolo Paulo trata desta verdade com diáfana clareza (1Tm 2.1-3).

1. A primazia da oração (1Tm 2.1a). "Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas…". As palavras próton pánton "antes de tudo", indicam primazia de importância e não de tempo. A oração não é um apêndice no culto, mas parte vital dele. Os apóstolos entenderam a primazia da oração, quando decidiram: "Quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra" (At 6.4).

2. A variedade da oração (2.1b). "… que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças…". Muito embora o objetivo de Paulo é insistir na centralidade da oração mais do que numa análise de seus tipos, o apóstolo usa aqui quatro formas de oração.

Primeiro, as "súplicas". Elas estão relacionadas à apresentação de um pedido ou uma necessidade a Deus. A ideia fundamental da palavra grega deesis, é um sentimento de necessidade. A oração começa com esse sentimento de nossa total dependência de Deus. Oração é a insuficiência humana aproximando-se da suficiência divina.

Segundo, as "orações". Designam o movimento da alma em direção a Deus. As orações são um ato de adoração a Deus, exaltando-o pela excelência de seus atributos e rogando a ele pela grandeza de suas misericórdias.

Terceiro, as "intercessões". Elas estão relacionadas com a súplica em favor de alguém ou de alguma coisa. A palavra grega enteuxis traz a ideia de entrar na presença do rei para lhe fazer uma petição. Portanto, nenhum pedido é grande demais para ele. Para Deus não há impossíveis!

Quarto, as "ações de graças". Elas tratam da nossa gratidão a Deus pelo que ele tem feito. A palavra grega eucaristia, deixa claro que orar não é apenas aproximar-se de Deus para adorá-lo por quem ele é, e rogar a ele suas bênçãos, mas, também, e sobretudo, agradecê-lo pelo que ele tem feito.

3. O alcance da oração (2.1c,2). "… em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade…". A oração transpõe todas as barreiras geográficas, culturais e religiosas. Paulo destaca três alcances da oração:

Primeiro, "em favor de todos os homens". Isso significa que nenhuma pessoa está fora da esfera das nossas orações. Devemos orar pelos salvos e não salvos; pelos irmãos e até pelos inimigos. A expressão "todos os homens" neste contexto significa todos os homens sem distinção de raça, nacionalidade ou posição social e não todos os homens individualmente, tomados por um.

Segundo, "em favor dos reis". Mesmo que essas autoridades sejam perversas, como era o caso do imperador Nero, devemos orar por elas. Mesmo que pessoalmente sejam pessoas indignas, a posição que ocupam merece nosso respeito e deve ser objeto das nossas orações.

Terceiro, "em favor dos que se acham investidos de autoridade". A Bíblia é clara em afirmar que toda autoridade procede de Deus e é ministro de Deus para coibir o mal e promover o bem (Rm 13.1-3). Em vez de falar mal das autoridades, devemos orar por elas.

4. Os propósitos da oração (2.2b,3). Com que propósito devemos orar? Devemos orar para vivermos uma vida tranquila e mansa. A vida tranquila refere-se a uma vida livre de inquietudes externas, enquanto a vida mansa é uma vida que está livre de perturbações internas. Devemos orar para vivermos com toda piedade e respeito. Devemos orar porque isto agrada a Deus. O Pai se agrada de ver seus filhos orando e vivendo em sua dependência. O Pai se agrada em ver seus filhos colocando-se na brecha em favor de todos os homens, bem como dos reis e das demais autoridades constituídas.

Rev. Hernandes Dias Lopes

quarta-feira, 12 de junho de 2013

A GRAÇA DA REGENERAÇÃO

“Ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo”(Tito 3.5).

O pecado trouxe consigo a morte. O vírus letal do pecado infectou toda humanidade. Afetou o ser humano na sua totalidade, matou o homem. O intelecto do homem ficou danificado, sua vontade escravizada e sua emoção poluída. Sua inclinação natural é avessa à vontade de Deus. O homem nem busca, nem entende Deus.

Seu espírito nasce morto, o coração empedernido e o entendimento obscurecido pelo engano do pecado. De sorte que, o homem, não pode salvar a si mesmo. Porém, aquilo que era, é e sempre será impossível aos homens, Deus realiza por intermédio de seu Espírito. É Deus quem efetua o novo nascimento, quem concede vida àqueles que estão mortos nos delitos e pecados.

É Deus quem implanta o princípio ou a semente da nova vida, quem efetua em nós tanto o querer quanto o realizar. Sua ação graciosa suplanta a inclinação carnal por uma disposição espiritual. A graça da regeneração é que habilita o homem a crer no Senhor Jesus, a arrepender-se de seus pecados e a converter-se de seus maus caminhos. Sem a graça da regeneração ninguém teria condição de entrar no reino de Deus.

Senhor Deus, a tua graça é indispensável. Não há quem, naturalmente, busque a ti. Tu és o Deus que busca, salva e transforma. Louvado sejas por este presente! Em nome de Jesus. Amém.
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VIDA RESSURRETA

"...e nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nas regiões celestiais, em Cristo Jesus" (Efésios 2:6).
 
O cristão verdadeiro não é aquele que apenas é membrado, ou firmado, nesta ou naquela igreja. A Bíblia diz: "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo" (2Coríntios 5:17). O verdeiro cristão é aquele que vive uma vida ressurreta, em Cristo Jesus. A Bíblia diz que quando Cristo foi levantado na cruz ele atraiu a todos nós. Diz, também, que todos nós fomos imergidos em sua morte, e que nossa velha criatura foi com ele crucificado para que o corpo do pecado seja desfeito. (leia João 12:31-32; Romanos 6:3-6,11). Devemos crer nas Escrituras, crer na grande obra redentora de Deus em Cristo Jesus na cruz do calvário; aceitar isto em nosso coração e declarar essas verdades com nosso boca, conforme o que está escrito em Romanos 10:9-10 "...se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação". Assim fazendo o Espírito Santo vai transformando nossa auto-imagem, conformando-a à imagem de Cristo. A vida ressurreta diz respeito: +A um novo poder íntimo. "Portanto, fomos sepultado com ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova" (Romanos 6:4). +A semelhança que temos com Cristo. "Trazemos sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus também seja revelada em nosso corpo. Pois nós, que estamos vivos, somos sempre entregues à morte por amor a Jesus, para que a sua vida também se manifeste em nosso corpo mortal" (2 Coríntios 5:10-11). +A nossa devoção a um novo Senhor. "...para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai" (Filipenses 2:10-11). +A uma vida com ambição celestial. "Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas" (Colossenses 3:1-2). +A certeza da glória futura. "Todavia, Deus que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões (...) Deus nos ressuscitou com Cristo e com ele nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus, para motrar, nas eras que hão de vir, a incomparável riqueza de sua graça, demostrada em sua bondade para conosco em Cristo Jesus. Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam" (Efésios 2:4-7; 1 Coríntios 2:9). Se, humildemente, aceitarmos o trabalho do Espírito Santo em nossa vida, vamos sendo transformados, e refletindo a glória do Senhor a todos aqueles que nos rodeiam. Adolpho Salgado