“... não me chames Noemi; chamai-me Mara, porque
grande amargura me tem dado o Todo-Poderoso” (Rute 1:20).
A vida não é uma estrada reta, mas sinuosa. Nessa
jornada, caminhamos por caminhos crivados de espinhos. Mesmo, porém, que a
providência seja cinzenta, um horizonte cheio de luz descortina-se para nós.
Vemos isso, na vida de Noemi. Ela pensou que sua vida estava acabada. Seu
marido e seus dois filhos haviam morrido em terra estrangeira. Agora estava só,
viúva, pobre e idosa em terra estrangeira.
Sua alma se encheu de amargura. Resolveu trocar de
nome para levantar um monumento à sua dor. Noemi significa alegria, mas ela
quis ser chamada de Mara, que significa amargura. Mas o destino de Noemi não
estava em suas próprias mãos. Deus transformou sua tragédia em triunfo. Mudou a
sua sorte. Tirou-a desse poço escuro de desespero e a trouxe para um lugar
amplo e ensolarado. Deus a trouxe de volta à sua terra acompanhada de Rute, sua
nora.
Ambas viram os milagres da providência de Deus. Rute
se tornou melhor do que dez filhos para Noemi. Rute se tornou mãe de Obede, que
veio a ser o pai de Jessé e o avô de Davi, ancestral de Cristo. Aquela passagem
marcada por tragédias foi transformada num dos capítulos mais emocionantes e
decisivos da história da humanidade. Deus ainda transforma vales em mananciais,
desespero em porta de esperança e tragédias em triunfo.
Referência para leitura: Livro de Rute 1:1-22
Texto de Hernandes Dias Lopes
Fonte: Devocional Diário Cada Dia – abril/2014 – Luz Para
o Caminho
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