SIMPLES COMO UMA CRIANÇA
E Jesus, “chamando uma
criança, colocou-a no meio deles, e disse: Eu lhes asseguro que, a não ser que
vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus”
(Mateus 18:2-3).
Na Bíblia encontramos
diversos textos mostrando a atitude de Jesus para com as crianças. É admirável
o amor e o cuidado do nosso divino pastor com estes pequeninos, os quais ele
chama de cordeirinhos. “Como pastor ele cuida de seu rebanho; com os braços
ajunta os cordeirinhos e os carrega no colo” (Isaías 40:11).
Certa vez, Jesus ensinando
a respeito do Reino de Deus, tomou uma criança como exemplo (eu imagino Jesus
com esta criança no colo), para dizer que quem não se converter e se tornar
como uma criança não entra no Reino dos céus. Na sua conversa com um homem
chamado Nicodemos, que era membro do Sinédrio e mestre da lei (João 3:1-8),
Jesus afirma que, quem não nascer de novo não pode entrar e nem ver o Reino de
Deus.
Assim como Nicodemos,
também ficamos a perguntar: Como pode ser isto? ou, o que devemos fazer para
passar por esta experiência? Na realidade não precisamos fazer nada; erra
aqueles que pensam que pode fazer alguma coisa. Cabe a nós, tão somente,
reconhecer que Deus nos amou de tal maneira que deu seu amado Filho Cristo
Jesus, e, através do sacrifício dele nos resgatou da morte eterna e nos deu uma
nova vida. O resto é um trabalho do Espírito Santo, o Espírito de Deus. É só
entregar-se a Cristo, sem nenhuma reserva de domínio (Marcos 8:34; Lucas
14:33); é ceder ao trabalhar de Deus na nossa vida, cada dia (Romanos 8:29; 2
Coríntios 3:18; Efésios 4:11-13). Lembremos das palavras do apóstolo Paulo à
Igreja de Corinto: “Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as
coisas velhas já passaram, tudo se fez novo” (2 Coríntios 5:17). Para sermos
como crianças, aos olhos de Jesus, é preciso que os nossos ouvidos estejam
afinados com o diapasão do Espírito, a fim de ouvirmos, atentamente, as
palavras do Senhor, que ecoa ainda hoje: ”É necessário que vocês nasçam de novo”
(João 3:7)!
Adolpho Salgado
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