Estamos meditando sobre a Oração do Pai-Nosso
“Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos
nossos devedores” (Mateus 6:12).
No texto acima há ensinamentos importantes, dos quais
dependem o sucesso ou fracasso, a bem-aventurança ou maldição, em nossas vidas.
Em outras palavras esta oração nos convida a dizer: “Assim como o Senhor
perdoou as nossas dívidas (ofensas), assim também nós perdoamos àqueles que nos
ofendem”. Que dívida, ou que ofensa é essa que Deus nos perdoou?
Se lançarmos os nossos olhos nos primeiros três capítulos do
Livro de Gênesis, em espírito de oração, certamente vamos perceber que Deus,
quando nos criou, derramou seu amor eterno sobre nós e nos envolveu com
cuidados especiais, no Jardim do Éden. No entanto, demos ouvido a voz do
maligno, viramos as costas para Deus e dele nos separamos, seguindo nossos
próprios caminhos. Contraímos, assim, uma grande dívida para com Deus; uma
dívida impossível de ser paga, pois com referência a essa dívida a Bíblia diz:
“Certamente morrerá”, e, “o salário do pecado é a morte”. Deus, porém, motivado
pelo seu grande amor para conosco, enviou a Cristo Jesus, e sobre ele caiu
nossas transgressões, essa grande dívida para com Deus.
“O salário do pecado é a morte”; na cruz Cristo se
identificou com todos e derramou seu sangue por todos, para livrar a todos da
morte eterna. Deus se agradou da morte do seu Filho, que voluntariamente se
entregou naquela cruz, porque, assim, pode perdoar a nossa grande dívida para
com ele, e livrar a todos da morte eterna. Diante deste fato, quando não
perdoamos a dívida (ofensa) de alguém, atraímos sofrimento para nós, ficamos
nas mãos de verdugos (Mateus 18:35). Há muita gente sofrendo, há muitas
famílias em sofrimento, há nações inteiras em conflito generalizado; tudo por
falta de perdão. Meditem sobre isto e perdoem sempre.
Oremos: Amado Pai celestial! Derrama do teu amor em nossos
corações e leva-nos a perdoar sempre, assim com tu nos perdoaste. Oramos em
nome de Jesus. Amém.
Adolpho Salgado
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