sábado, 19 de janeiro de 2013

O FILHO PRÓDIGO, SUA HUMILHAÇÃO E SUA LUTA CONTRA A FOME



 Acabaram-se os recursos financeiros; cessaram também os prazeres oferecidos pelo mundanismo. O filho pródigo entra agora num período de humilhação. “Pois aquele que a si mesmo se exalta será humilhado, e todo aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado” (Mateus 23:12).
+ O filho pródigo e sua humilhação: “Depois de ter gasto tudo, houve uma grande fome em toda aquela região, e ele começou a passar necessidade” (Lucas 15:14). O povo de Israel, após alguns séculos vivendo no Egito, conformou-se com a sociedade egípcia, absorvendo tudo o que o Egito oferecia e que era abominável aos olhos de Deus. No tempo de Deus os filhos de Israel foram libertos da escravidão do Egito. Deus os tirou do Egito, agora precisava tirar o Egito, do coração e da alma deles. O povo de Israel entrou num processo de humilhação a fim de aprender a permanecer na total dependência de Deus. “Lembrem-se de como o Senhor, o seu Deus,  os conduziu no deserto, durante estes quarenta anos, para humilhá-los e pô-los à prova, a fim de conhecer suas intenções, se iriam obedecer aos seus mandamentos ou não. Assim ele os humilhou e os deixou passar fome. Mas depois os sustentou com maná, que nem vocês nem os seus antepassados conheciam, para mostrar-lhes que nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Deuteronômio 8:2-3).
Nosso Pai celestial permite que passemos pela humilhação para poder falar à nossa alma. O período de humilhação, sob a supervisão de Deus, não tem como objetivo destruir, mas libertar, curar e restaurar.
+ O filho pródigo e sua luta contra a fome: “Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o mandou para o seu campo a fim de cuidar de porcos” (Lucas 15:15).
Não havendo mais nenhum recurso financeiro e estando com muita fome, só restou ao filho pródigo, aceitar como trabalho o cuidar de porcos numa fazenda. Diz o texto que, ele chegou a ter vontade de comer a ração dos porcos, mas ninguém lhe dava.
A carência física refletia num vazio doído no estômago. No entanto, o vazio maior, com certeza, estava em sua alma. Um vazio que só podia ser preenchido com a presença do pai que ele havia rejeitado há anos atrás. Todo sofrimento cessou, quando o filho pródigo decidiu voltar ao lar paterno.
Todas as pessoas que saem da presença de Deus tentam, por algum tempo, defender a idéia da auto-suficiência. No entanto, quando sentem um vazio na alma, o vazio de Deus, esse vazio é preenchido com vícios e outros meios. Assim, eles são destruídos cada dia, até decidirem-se voltar para Deus, que supre todas as nossas necessidades. “O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus” (Filipenses 4:19).

 Amado Pai de bondade infinita! Reconheço que foi através de momentos de humilhação na minha vida que tu me ensinaste a obedecer e me deleitar na tua palavra. Como numa terra seca e cansada, minha alma teve sede da tua presença, daí achei o caminho de volta.  Hoje, mais do que em outros tempos, minha alma se regozija da tua presença. Graças te dou, Pai, em nome de Jesus.

Adolpho Salgado

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