Leia Gênesis 45:3-15
Uma palavra às
famílias
Quando lemos na Bíblia sobre a vida de José, invariavelmente
sentimos uma grande admiração por esse servo do Senhor e sua firmeza de caráter.
Ainda jovem, ele foi traído por seus irmãos, vendido para mercadores e feito
escravo numa terra desconhecida. Em seguida, foi preso injustamente, vítima de
injúria. Mas Deus mudou sua história e o tornou poderoso. De qualquer forma,
José sofreu muito depois que foi violentamente separado do convívio do pai, que
o amava tanto.
Muito tempo depois, quando já era o segundo em poder no
Egito, tendo acima de si na hierarquia somente o Faraó, ali estava José diante
de seus irmãos, que não o reconheceram e pediam que os ajudasse vendendo-lhes
alimento, numa ocasião de fome sobre a terra. Esquecendo a tirania que esses irmãos
cometeram contra ele no passado e quase não conseguindo controlar sua emoção,
José os abraçou, revelou quem era e os consolou: “Não fiquem tristes nem
aborrecidos com vocês mesmos”(vs.5). Além de perdoá-los, ele lhes ofereceu casa
e alimento pelo resto da vida deles. José perdoou seus irmãos e cuidou deles.
Sua atitude ficou marcada através da história como exemplo de graça nos
relacionamentos. José tornou-se uma figura do próprio Cristo, que nos perdoou
mesmo diante do nosso pecado e ainda cuida de nós, apesar de continuarmos
falhando com ele. Nada do que fazemos ou possamos fazer fará com que Deus nos
ame mais ou menos. Ele nos ama unicamente pela sua graça, por causa de Cristo.
Jesus morreu na cruz, completou sua missão para que nos tornássemos dignos de
receber o amor do Pai.
Esse mesmo amor e graça incondicionais precisam existir nos
relacionamentos familiares, entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos e
irmãs. É uma benção desfrutar desse amor em família.
Jaime Kemp – Bíblia da Família, página 53 – Sociedade Bíblica
do Brasil.
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