Estamos meditando
sobre a Oração do “Pai nosso”
Leia Mateus
6:9-13
Dívida se
refere à ofensa. Quando o homem deixou de dar ouvido a Deus, tendo em vista a
soberba, o orgulho, o egoísmo, que se instalaram no seu coração, afastou-se de
Deus e atraiu grande maldição para si, para sua descendência e para tudo que se
havia criado na terra. O homem contraiu, assim, uma dívida enorme para com Deus,
o seu Criador, impossível de ser paga.
Mas Deus nos amou, e nos ama, de tal maneira
que enviou o seu Filho, que atraiu sobre si toda nossa maldição. (Confira em
Isaías 53:5; Gálatas 3:13: João 3:16). Quando, na cruz, Jesus disse: está tudo
consumado e expirou, Deus, o Pai, ”...cancelou a escrita de dívida, que
consistia em ordenanças, e que nos era contrário. Ele a removeu, pregando-a na
cruz...” (Colossenses 2:14).
Se Deus agiu
desta maneira para nos perdoar e restaurar para nós o caminho para uma vida
eterna, como vamos deixar de perdoar alguém que nos ofende? É por isso que
Cristo, ensinando a respeito do perdão, diz que aquele que não perdoa seu irmão
ficará nas mãos de atormentadores (Mateus 18:35). Isto significa que não há
mais o que fazer; então se alguém pecar contra nós existe duas saídas: perdoar
ou perdoar.
As pessoas
sofrem por diversas razões; uma delas é por não perdoar. Quando não perdoamos a
quem nos ofende nossa comunhão com Deus é cortada. Quando cortamos o
relacionamento com alguém, o nosso relacionamento com Deus fica prejudicado;
estamos dando legalidade às forças do mal para agirem contra nós.
O Senhor
está sempre com suas mãos estendidas para nos abençoar; a benção, porém, não
chega porque o nosso coração não está livre para o Senhor. É por isso que
Cristo nos ensina a perdoar sempre. (Confira em Mateus 6:12,14,15; Marcos 11:25-26;
Efésios 4:32; Colossenses 3:13)
Pai Santo!
Que eu possa contar sempre com a tua graça, para ter um coração sempre disposto
a perdoar, e livre para estar em constante comunhão contigo. Em nome de Jesus.
Adolpho
Salgado
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