quarta-feira, 16 de abril de 2014

A ÚLTIMA PÁSCOA COM OS DISCÍPULOS

A ÚLTIMA PÁSCOA COM OS DISCÍPULOS

Jesus, vindo de Betânia onde foi lhe oferecido um jantar, no qual participou também os irmãos Lázaro, Marta e Maria, voltou à Jerusalém, passando ali os seus últimos dias na terra.
Entre os acontecimentos antes de sua prisão destacamos a última ceia de páscoa, ocasião em que foi instituída a Santa Ceia.
Naqueles dias o povo judeu estava comemorando a Festa da Páscoa, que era realizada todos os anos para lembrar a saída dos filhos de Israel do Egito, onde eles estavam escravizados.
Naquela ocasião, lá no Egito, Deus havia ordenado a Moisés para que cada família separasse para si um cordeiro, “um cordeiro para cada família”. Naquele dia histórico, o dia do êxodo, em cada lar o cordeiro deveria ser sacrificado, à tarde. O sangue do cordeiro deveria ser passado no batente da porta de cada casa, pois uma grande mortandade ia acontecer em todo Egito. Por ordem de Deus, o lar marcado com o sangue do cordeiro não seria atingido por essa praga.
Tudo aconteceu como o Senhor havia determinado, e naquela mesma noite, os filhos de Israel saíram do Egito. Em cada ano o povo de Israel comemorava a páscoa, para lembrar esses feitos de Deus a fim de libertá-lo do cativeiro egípcio, e, em cada páscoa os cordeirinhos eram sacrificados.
Jesus estava ali no cenáculo com seus discípulos, para a ceia da páscoa. Quando, na beira do Rio Jordão, ele foi apresentado por João Batista, a uma multidão, assim João disse: “Este é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Todos os cordeiros sacrificados por ocasião da páscoa eram, simplesmente, um tipo de Cristo. E Cristo estava presente naquela ceia, e o seu tempo havia chegado. Por isso ele, tomando o pão como sinal do seu corpo e o vinho como sinal do seu sangue, identificou-se como o cordeiro da páscoa e fez a oferta de sua própria vida dizendo: “Isto é o meu corpo que é dado por vocês; isto é o meu sangue derramado para perdão dos pecados de todos”. No dia seguinte, logo de manhã, lá estava Jesus a caminho do sacrifício, com seu corpo dilacerado pelos açoites. Ele foi duramente oprimido, mas como um cordeiro sendo levado ao matadouro, ele não abriu a sua boca.
Como mandamento de Cristo, tomamos o pão e o vinho como sinal do corpo e do sangue de Cristo, e realizamos periodicamente a Ceia do Senhor, em memória do sacrifício de Cristo, a fim de que aquele acontecimento permaneça bem nítido em nosso coração. Isto nos serve de alimento para nossa alma para não desfalecermos na fé.

Amados pais! Ensinem aos seus filhos o verdadeiro sentido da Páscoa e da Ceia do Senhor, a Santa Ceia que realizamos em memória da morte de Cristo. Com referência a esta ceia o apóstolo Paulo diz: “Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice, vocês anunciam a morte do Senhor até que ele venha” (1 Coríntios 11:26).

Adolpho Salgado

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